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Corinthians fecha mais um patrocínio por meio de permuta

Timão acerta com a Gazin, que vai fornecer materiais para o CT em troca de espaço na camisa de treino; antes, clube já havia fechado parceria com a Totvs

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Augusto Melo, novo presidente do Corinthians, é quem cuida da negociação, antes mesmo de assumir o cargo

Em busca de melhorias para a sua estrutura, mas enfrentando dificuldades financeiras, o Corinthians tem apostado em permutas envolvendo espaços em seu uniforme. Nesta sexta-feira, o clube fechou parceria com o Grupo Gazin.

A empresa vai fornecer equipamentos para o centro de treinamentos do Corinthians – possivelmente colchões – em troca da exibição de sua marca na barra frontal da camisa de treino da equipe. O acordo tem duração de um ano.

Na semana passada, o Timão já havia fechado permuta com a Totvs, empresa que fornece tecnologia para a gestão do clube.

Como contrapartida, foi cedido o patrocínio da barra traseira da camisa alvinegra nos jogos da equipe masculina até o fim de abril.

O departamento de marketing corintiano corre para tentar viabilizar patrocínios mais duradouros, que injetem dinheiro no clube. Atualmente, o Timão tem cinco propriedades vagas no uniforme do time masculino: barras frontal e traseira (ocupada temporariamente pela Totvs), ombro, parte de trás do calção e meiões.

Orçamento revisado do clube prevê que o clube feche contratos que somem R$ 59,4 milhões, totalizando R$ 263,2 milhões em patrocínio em 2024.

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Ceará

Justiça condena homem a 14 anos de prisão por tentar matar a companheira e o filho adolescente

Vítimas foram agredidas com uma barra de ferro e um pedaço de madeira.

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O Tribunal Popular da 3ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza condenou Alessandro Sousa da Silva a 14 anos de prisão, por tentar matar a companheira e o filho adolescente do casal. O julgamento ocorreu nessa segunda-feira (15), no Fórum Clóvis Beviláqua, na capital.

Segundo a vítima, na madrugada do dia 19 de dezembro de 2022, o réu, utilizando uma barra de ferro, a agrediu com diversos golpes na casa da família. Em seguida, foi ao quarto do filho, que tinha 12 anos à época, e o agrediu com um pedaço de madeira.

Durante a ação, a mulher entrou em luta corporal com o acusado, conseguindo imobilizá-lo até a chegada de policiais militares, que prenderam o homem flagrante.

Em depoimento, as vítimas disseram que Alessandro havia consumido bebida alcoólica no dia.

Julgamento

Em fevereiro de 2023, o Ministério Público do Ceará (MPCE) apresentou denúncia contra o acusado por tentativa de feminicídio e homicídio. No dia 17 de agosto do mesmo ano, o juiz Fábio Rodrigues Sousa, da 3ª Vara do Júri de Fortaleza, pronunciou Alessandro, determinando que ele fosse julgado pelo júri popular.

A decisão do Conselho de Sentença acatou as qualificadoras de motivo fútil, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e por ter sido praticado contra mulher, em razão da condição de sexo feminino (feminicídio). Da mesma forma, acatou a qualificadora do emprego de meio que dificultou a defesa da vítima, em relação à criança.

Na definição da pena, foi levado em consideração, ainda, a circunstância de o delito configurar violência doméstica e familiar. Ao réu foi negado o direito de apelar da decisão em liberdade.

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Ceará

Universitária é morta a tiro pelo companheiro em apartamento no interior do Ceará; homem foi preso

Homem foi preso horas após o crime.

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Uma jovem foi morta a tiro pelo companheiro em um apartamento no Bairro Sol Nascente, na cidade de Frecheirinha, no interior do Ceará, nesta quinta-feira (18). O homem foi preso.

Shaylana Maria Costa dos Santos, de 34 anos, foi atingida por um disparo na cabeça e morreu no local. O suspeito fugiu , mas foi capturado horas depois. A mulher deixa um filho.

Conforme a Polícia Militar, após o crime, o homem de 40 anos, que não teve a identidade informada, foi para a casa de familiares e relatou sobre a morte da jovem. A polícia foi acionada e apreendeu uma pistola, além de dez munições.

O homem foi conduzido a Delegacia Regional de Tianguá, onde foi autuado por porte ilegal de arma de fogo e homicídio.

Shaylana era aluna da Faculdade Ieducare (FIED) de Tianguá. A instituição divulgou uma nota de pesar pela morte da discente.

“Em nome da Faculdade, neste momento de dor, pedimos a Deus que conforte os corações daqueles que a amavam”, diz a nota da faculdade.

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Brasil

Anvisa mantém a venda de cigarro eletrônico proibida no Brasil

Decisão considerou o cenário internacional de regulamentação, as manifestações da comunidade científica e a visão geral da consulta pública realizada pela agência reguladora.

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Os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiram por unanimidade, em reunião nesta sexta-feira (19), manter proibida a comercialização no Brasil dos cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes.

Desde 2009, esses dispositivos não podem ser vendidos no país. Apesar disso, são facilmente encontrados no comércio

Para embasar a discussão, a agência elaborou um relatório que avaliou o impacto no país da proibição nos últimos anos, além da situação em outros países em que a comercialização foi liberada. O documento faz as seguintes considerações:

  • 🚬 Aumento do fumo entre os jovens: nos países em que foram liberados, como Estados Unidos e Reino Unido, houve um aumento do fumo entre adolescentes e crianças, o que tem gerado uma crise de saúde e um movimento a favor da revisão da liberação.
  • 🚬 Potencial de dependência: um dos argumentos da indústria é o de que o cigarro eletrônico seria menos viciante e, por isso, uma alternativa ao tabagismo. No entanto, as pesquisas recentes apontam que não é fato. Os vapes podem entregar até 20 vezes mais nicotina que o cigarro comum.
  • 🚬 Ausência de estudos no longo prazo: Não há estudos que mostrem os riscos e efeitos no longo prazo. Um dos pontos de preocupação é a evali, lesão pulmonar que pode levar à morte em um curto espaço de tempo e é causada pelas substâncias presentes nos cigarros eletrônicos. Nos EUA, foram ao menos 70 casos de morte pela doença.
  • 🚬 Impactos na política de controle do tabaco: o Brasil é referência no combate ao tabagismo, doença descrita para quem tem a dependência de cigarro. Um dos riscos analisados pela agência foi o aumento do consumo de tabaco no país com os cigarros eletrônicos.

ou online.

Como votaram os diretores

  • Antonio Barra Torres

✅ A favor de manter a proibição.

Para embasar seu voto, o diretor-presidente da Anvisa e relator citou o cenário internacional de regulamentação do cigarro eletrônico, as manifestações da comunidade científica e a visão geral da consulta pública.

Barra Torres trouxe documentos como a publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de dezembro de 2023, que alerta que “a partir das evidências atuais, não é recomendado que governos permitam a venda de cigarros eletrônicos como produtos de consumo na prossecução de um objetivo de cessação”.

O diretor também listou os malefícios dos dispositivos eletrônicos, que podem causar lesões e até a morte, além de provocarem dependência.

Por fim, elencou novas medidas de combate à comercialização e ao consumo de cigarros eletrônicos – entre elas ações conjuntas com o Ministério da Educação para o desenvolvimento de práticas educativas sobre o tema e maior fiscalização para apreensão dos produtos.

  • Danitza Buvinich

✅ A favor de manter a proibição.

Em seu voto, a diretora destacou que a possível liberação poderia contribuir para o aumento do consumo de tabaco comum, em especial por jovens, e ter um impacto negativo nas políticas de controle do tabagismo no Brasil.

A diretora ainda sugeriu a alteração de parte do documento para que permita a importação dos dispositivos para fins de pesquisa. A proposta foi aceita pelo relator.

  • Daniel Pereira

✅ A favor de manter a proibição.

O diretor elogiou o processo robusto de evidências levantadas pela agência sobre o tema, além do protagonismo do Brasil na luta para o controle do tabagismo.

Pereira também citou os danos ambientais, os potenciais riscos às políticas públicas de combate ao tabagismo e o provável aumento do contrabando em caso de aprovação da venda e uso do cigarro eletrônico.

O diretor levantou dúvidas a respeito da responsabilização dos autores de propagandas de cigarros eletrônicos e sugeriu um ajuste na redação deste ponto, com a retirada do termo “ou por terceiros”. A proposta foi acolhida pelo relator.

  • Rômison Mota

 A favor de manter a proibição.

O diretor destacou resultados de estudos que apontam o aumento da prevalência do consumo dos dispositivos eletrônicos em locais onda há a aprovação. Além disso, pontou que o uso do tabaco aquecido pode levar ao consumo de tabaco comum.

Mota também criticou o patrocínio da indústria do tabaco a propagandas e pesquisas que colocam os dispositivos eletrônicos como produtos mais seguros se comparados ao cigarro comum.

  • Meiruze Freitas

✅ A favor de manter a proibição.

A diretora destacou os principais riscos à saúde do uso dos dispositivos eletrônicos, entre eles câncer de pulmão, infarte, AVC e doenças coronarianas grave. E reforçou que não existem evidências suficientes que comprovem a eficiência desses dispositivos para aqueles que buscam parar de fumar.

Freitas ainda alertou sobre os perigos de explosão desse tipo de cigarro, além da dificuldade de descarte desses eletrônicos.

Consulta pública

Na reunião desta sexta, foram exibidos diversos vídeos com a manifestação de participantes da consulta pública realizada pela agência sobre o tema.

Presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Hisham Mohamad Hamida foi um dos que defenderam a manutenção da proibição em razão do aumento do número de dependentes dos vapes.

A médica e pesquisadora Margareth Dalcolmo, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), alertou para os “danos absolutamente irreversíveis nos pulmões” causados pelos vapes. Segundo ela, trata-se de uma “invenção diabólica”, que “vai gerar uma legião de pacientes com doenças crônicas”

Também houve manifestações do lado de quem é a favor da regulamentação. Representante da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Huilder Magno de Souza argumentou que a regulamentação é necessária para que haja um controle sanitário.

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