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Internacional

Deputados da Geórgia trocam socos no plenário

Deputados brigaram durante a discussão sobre um projeto de lei exige de organizações que recebem mais de 20% do seu financiamento do exterior que se registrem como agentes sob influência estrangeira.

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Parlamentares da Geórgia brigam durante sessão

Deputados da Geórgia trocaram socos e outros tipos de agressões no Parlamento do país na segunda-feira (15). Os legisladores se estranharam durante a discussão de um projeto de lei sobre “agentes estrangeiros”, que foi criticado por países ocidentais e provocou protestos populares no país.

Em uma primeira votação na quarta-feira (17), o projeto foi adiante, mas o texto ainda não foi aprovado. A oposição considerada o projeto autoritário.

As imagens da briga foram transmitidas pela televisão. Mamuka Mdinaradze, um deputado governista, foi agredido por Aleko Elisashvili, deputado da oposição. Depois disso começa uma briga generalizada entre vários parlamentares.

Protestos nas ruas

Na terça-feira, a polícia da Geórgia dispersou manifestantes contrários ao projeto de lei sobre “agentes estrangeiros”.

O projeto de lei exige de organizações que recebem mais de 20% do seu financiamento do exterior que se registrem como agentes sob influência estrangeira.

O partido governista, o Sonho Georgiano, controla o Legislativo, e provavelmente vai conseguir aprovar o texto.

Críticos argumentam que se esse texto virar lei, prejudicará a candidatura da Geórgia para ingressar na União Europeia.

Cerca de 10 mil manifestantes foram a uma passeata do lado de fora do Parlamento. Na segunda-feira houve um primeiro protesto, mas menor.

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Internacional

Rússia realiza ataque aéreo mais intenso da guerra na Ucrânia após conversa entre Putin e Trump

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A Ucrânia sofreu, entre a noite de quarta (3) e a madrugada de quinta-feira (4), o maior bombardeio russo desde o início da guerra. De acordo com autoridades ucranianas, quase 600 drones e mísseis foram lançados em direção a Kyiv e outras cidades. A ofensiva atingiu prédios residenciais, escolas, estações de trem e consulados estrangeiros.

O ataque ocorreu horas depois de uma conversa por telefone entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Após o telefonema, Trump declarou estar “muito decepcionado” com a postura do líder russo e disse que não viu disposição por parte de Putin em encerrar o conflito.

Segundo o Exército ucraniano, foram contabilizados aproximadamente 539 drones explosivos do tipo Shahed, além de 11 mísseis balísticos e de cruzeiro. A maioria dos alvos foi interceptada pelos sistemas de defesa aérea, mas parte dos projéteis atingiu zonas civis, provocando incêndios e destruição em diferentes regiões.

A capital Kyiv foi um dos principais alvos. Imagens divulgadas por autoridades locais mostram áreas atingidas por destroços, com janelas estilhaçadas, fachadas destruídas e ruas tomadas por equipes de emergência. Entre os locais danificados estão os consulados da Polônia e da China.

O governo ucraniano confirmou ao menos 23 pessoas feridas e uma morte. O ataque também afetou o fornecimento de energia e gerou interrupções em serviços públicos. As sirenes de alerta aéreo soaram durante quase sete horas em diversas cidades, incluindo Kharkiv, Dnipro e Sumy.

Internacionalmente, o bombardeio repercutiu com críticas. O presidente Volodymyr Zelensky classificou a ação como um “ato deliberado de terror” e pediu reforço imediato à defesa aérea do país. Ele também afirmou que continuará dialogando com aliados para manter o apoio militar e humanitário.

Esse foi o maior número de drones e mísseis disparados pela Rússia em um único ataque desde o início da invasão, em fevereiro de 2022. A escalada do confronto reacende o alerta sobre o avanço da guerra e a necessidade de soluções diplomáticas mais efetivas.

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Internacional

Irã acusa Israel de crime de guerra; Israel nega e critica postura de Irã na ONU

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Durante sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, o Irã acusou Israel de cometer crimes de guerra por ataques considerados não provocados em território iraniano. O discurso foi feito pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Abbas Araqchi, que relatou bombardeios israelenses contra instalações civis e militares nos últimos dias. Segundo ele, os alvos incluíram hospitais, residências, prédios do governo e até centros de pesquisa nuclear.

A denúncia foi feita diante de representantes de dezenas de países e veio acompanhada de um apelo por responsabilização internacional. Araqchi afirmou que mais de 600 pessoas morreram desde o início dos ataques, em 13 de junho, entre civis, militares e trabalhadores do setor público. Ele classificou as ações israelenses como “terrorismo de Estado” e “uma traição à diplomacia”, afirmando ainda que os bombardeios colocam em risco a segurança ambiental e radiológica da região.

Israel, por sua vez, rejeitou com veemência as acusações. O embaixador israelense na ONU, Meirav Eilon Shahar, acusou o Irã de usar o Conselho como palanque político e afirmou que o regime iraniano não tem credibilidade para falar em direitos humanos. Segundo ele, as declarações de Teerã servem apenas para desviar a atenção das ações iranianas que, segundo Israel, incluem o financiamento de grupos armados e o desenvolvimento de armas nucleares em segredo.

As trocas de acusações acontecem em um momento de crescente tensão no Oriente Médio. Nas últimas semanas, diversos ataques aéreos e explosões foram registrados no Irã, muitos atribuídos a ações de inteligência israelense, embora o governo de Israel nem sempre assuma responsabilidade direta. Os episódios elevaram o alerta internacional sobre a possibilidade de um confronto mais amplo entre os dois países.

Além do impacto diplomático, a crise interfere diretamente nas negociações sobre o programa nuclear iraniano, que voltaram à mesa com mediadores internacionais. Para Teerã, os ataques israelenses enfraquecem os esforços por uma solução pacífica. Já para aliados de Israel, a pressão militar é uma resposta legítima a ameaças persistentes vindas do regime iraniano, especialmente por meio de grupos aliados em países vizinhos.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, demonstrou preocupação com a escalada do conflito e pediu contenção. Em nota, declarou que a guerra “pode sair do controle” e que é essencial restaurar o diálogo diplomático. A situação segue sendo acompanhada de perto por organismos internacionais, que avaliam se os ataques violam tratados e convenções em vigor sobre o uso da força e a proteção de civis em zonas de conflito.

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Destaque

Irã responde a ataque de Israel com mísseis

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O conflito entre Israel e Irã atingiu um novo grau de gravidade nesta sexta-feira (13), quando o Irã respondeu a uma ofensiva militar israelense lançando dezenas de mísseis e drones contra território israelense. A retaliação veio menos de 24 horas após Israel bombardear mais de 100 alvos no Irã, incluindo instalações nucleares e residências de autoridades militares, em um ataque surpresa que matou figuras-chave do regime iraniano.

O sistema de defesa israelense conseguiu interceptar a maior parte dos projéteis, mas houve registros de feridos leves e sirenes de emergência em Tel Aviv, Jerusalém e outras cidades. O governo de Israel classificou a reação como “ato de guerra”, embora tenha sido o primeiro a atacar. A operação israelense, batizada de “Leão em Ascensão”, eliminou o comandante da Guarda Revolucionária e o chefe do Estado-Maior iraniano, além de cientistas ligados ao programa nuclear.

Diante da devastação causada, o aiatolá Ali Khamenei prometeu uma “resposta severa” e declarou que a soberania do Irã foi violada de forma inaceitável. Protestos contra Israel tomaram as ruas iranianas, enquanto autoridades alertaram que novas ações de retaliação estão sendo preparadas. A retaliação com mísseis marca um ponto de ruptura que pode comprometer a estabilidade de toda a região.

Líderes mundiais reagiram com preocupação. França, Reino Unido e Estados Unidos pediram contenção, enquanto o Conselho de Segurança da ONU foi convocado para uma reunião emergencial. Com os ânimos exaltados e as hostilidades declaradas, cresce o temor de que o confronto bilateral se transforme em uma guerra regional.

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