Politica
Lula deve decidir em reunião emergencial como e quando vai receber Lira
Presidente da Câmara vem reclamando da articulação política do governo e pediu agenda com Lula via ministro da Casa Civil, Rui Costa.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai conversar com aliados nesta sexta-feira (19) sobre a crise envolvendo o Congresso e o avanço das pautas-bomba que podem travar as demandas do governo. O encontro emergencial foi convocado pelo presidente e um encontro com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve ser uma das pautas.
Caso Lula opte por resolver essa questão conjuntamente, é possível que saia da reunião com uma resposta para Lira, que pediu agenda com o presidente via Rui Costa, ministro da Casa Civil, na última quarta-feira (17).
Lira vem reclamando da articulação política do governo e chamou Padilha de incompetente durante uma entrevista coletiva. O presidente da Câmara também chegou a falar sobre a instalação de CPIs, embora tenha descartado a CPI do Judiciário.
A reunião é encarada como emergencial. Tanto que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que estava nos Estados Unidos, antecipou a volta para o Brasil. Embora tenha agenda em São Paulo, ele também pode participar da reunião.
Pautas-bomba
Lula convocou os líderes diante da crise no Congresso e o avanço das chamadas pautas-bomba. Entre as preocupações do Planalto está a PEC do Quinquênio. A Proposta de Emenda à Constituição concede um aumento salarial de 5% a cada cinco anos de serviço para membros do Judiciário e do Ministério Público.
Se aprovada, a PEC pode causar um impacto fiscal de cerca de R$ 42 bilhões, segundo o líder do governo no Senado, Jaques Wagner.
O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, disse nesta quinta-feira (18) que o governo vai trabalhar para adiar a votação da PEC do Quinquênio.
O governo não está se preocupando com pautas de costume, que também estão avançando no Congresso. Por outro lado, o Planalto está atento à aprovação das pautas-bomba, que podem causar impacto fiscal nas contas públicas.
Brasil
Bolsonaro em Fortaleza

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve passar por Fortaleza no próximo sábado (12), durante uma agenda política pelo Nordeste. O principal destino da viagem é o Rio Grande do Norte, onde ele participará de eventos ao lado do senador Rogério Marinho (PL-RN), um dos principais nomes da direita no Congresso.
Na capital cearense, a visita será breve e sem compromissos públicos. Aliados locais confirmam que Bolsonaro fará apenas uma escala antes de seguir para Brasília, inviabilizando encontros políticos ou atos partidários. Apesar disso, lideranças da direita no Ceará articulam uma visita mais extensa do ex-presidente ao estado em breve.
Nos bastidores, a movimentação política já começou. Bolsonaro indicou Alcides Fernandes, deputado estadual e pai do deputado federal André Fernandes, como seu candidato ao Senado em 2026. O grupo bolsonarista busca consolidar uma chapa majoritária no Ceará para as próximas eleições.
Com esse cenário, qual será o impacto da presença de Bolsonaro na articulação política do Nordeste?
Ceará
Luizianne sacode o tabuleiro político e entra na disputa pelo Senado

O cenário eleitoral no Ceará ganhou um novo contorno com o lançamento da pré-candidatura de Luizianne Lins (PT) ao Senado. Ex-prefeita de Fortaleza e deputada federal, Luizianne construiu uma trajetória marcada pelo enfrentamento político e pela defesa de pautas sociais. No evento que oficializou seu nome, a militância entoou em coro: “Loura, senadora!”, reforçando sua força dentro da legenda.
A disputa interna no PT se acirra com Luizianne enfrentando o também deputado federal José Guimarães, nome defendido por setores influentes do partido. O grupo governista ainda avalia outras possibilidades para as duas vagas em jogo, mas a definição deve passar pelo embate entre essas duas lideranças petistas.
Além da corrida ao Senado, Luizianne também movimenta o partido nas eleições internas. O Campo de Esquerda, ala que a apoia, lançou Adriana Almeida para a presidência estadual do PT e Mari Lacerda para o comando do diretório municipal. Já o Campo Popular, que se reúne no próximo sábado (5), deve oficializar Guimarães como seu candidato ao Senado e definir seus representantes no Processo de Eleição Direta (PED).
Com Luizianne no páreo, o PT se divide entre dois projetos distintos. Resta saber: o partido sairá fortalecido dessa disputa ou enfrentará desafios para manter a unidade até 2026?
Ceará
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