Politica
Deputada federal do Ceará encontrou câmeras escondidas no apartamento onde morava, em Brasília
Dayany Bittencourt (União Brasil) fez denúncia no ano passado. Caso estava em segredo de justiça, assessores encontraram 4 câmeras e um microfone no apartamento alugado pela parlamentar.

A deputada federal Dayany Bittencourt (União Brasil – CE) denunciou a existência de quatro câmeras e um microfone escondidos no apartamento onde ela morava na Asa Norte, em Brasília. Os equipamentos foram encontrados em 28 de agosto de 2023 e a investigação corria em segredo de justiça até a última semana.
Na quarta-feira (17), a parlamentar divulgou o suposto crime em suas redes sociais. As câmeras e o microfone foram descobertos pelos assessores da deputada.
“Este ato não apenas infringiu os meus direitos individuais fundamentais, garantidos por nossa Constituição, mas também impôs um peso emocional imensurável, resultando em traumas, sensação de vulnerabilidade constante e pânico”, disse Dayany Bittencourt.
Segundo a polícia, dois suspeitos foram identificados e o delegado responsável pelo caso pediu uma nova perícia nos equipamentos encontrados.
Conforme os assessores da parlamentar, as imagens e o áudio eram transmitidos por um modem Wi-Fi e um aparelho DVR, onde ficava o HD. Todos os equipamentos estavam ligados.
A investigação
O depoimento dos investigados, que faz parte do inquérito, diz que eles não têm ligação direta com a deputada. Assessores da deputada informaram que o delegado responsável pelo caso pediu uma nova perícia nos equipamentos encontrados.
Dayany Bittencourt enviou ofícios para a Presidência da Câmara dos Deputados, para a Secretaria da Mulher, para o Observatório da Mulher, para a Procuradoria da Mulher, para a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e para a Procuradoria Parlamentar, denunciando o caso.
A parlamentar informou que está tomando todas as medidas legais cabíveis para investigar e processar os responsáveis pelo crime.
Brasil
Lula veta aumento do número de deputados federais
Brasil
Barroso reage a tarifação de Trump e defende democracia brasileira em carta pública

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, divulgou neste domingo (13) uma carta pública criticando a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, que deve entrar em vigor a partir de 1º de agosto, foi justificada pelo governo norte-americano como uma resposta a supostas violações à liberdade de expressão e perseguições políticas no Brasil.
Na carta, Barroso afirma que as sanções anunciadas pelos Estados Unidos são “infundadas” e baseadas em uma “compreensão imprecisa dos fatos ocorridos no país nos últimos anos”. O ministro também rejeita a narrativa de que há repressão institucional no Brasil e afirma que os processos julgados pelo STF seguem rigorosamente a Constituição e o devido processo legal. “No Brasil, não se persegue ninguém. Todos têm direito à ampla defesa, ao contraditório e ao julgamento justo, com base em provas”, escreveu.
Barroso destacou que a atuação do STF se dá em um ambiente de liberdade democrática e que “as redes sociais operam livremente” no país. Ele reforçou que a Corte tem sido alvo de desinformação e ataques, especialmente após as eleições de 2022, mas que tem mantido sua independência e compromisso com os valores democráticos. “A liberdade de expressão é um valor fundamental da democracia. O que não se admite é o uso dessa liberdade para promover ódio, violência e ataques às instituições”, acrescentou.
O ministro também relembrou episódios considerados graves, como a tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, ataques com explosivos contra prédios públicos e ameaças ao sistema eleitoral. Segundo ele, esses acontecimentos evidenciam a necessidade de uma resposta institucional firme. “A democracia não pode ser cúmplice da destruição de si mesma. Proteger a democracia, em momentos críticos, é papel do Judiciário.”
A carta de Barroso recebeu apoio de outras autoridades do sistema de Justiça. A presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ministra Maria Elizabeth Rocha, classificou a manifestação do ministro como “firme e corajosa” e elogiou a defesa da soberania nacional e das instituições democráticas. Outros membros do Judiciário também se posicionaram em defesa do STF e da atuação da Corte nos últimos anos.
A decisão de Trump de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros gerou reações também no campo político. O governo brasileiro, por meio da equipe econômica e do Ministério das Relações Exteriores, informou que prepara uma resposta diplomática e comercial ao anúncio dos Estados Unidos. Medidas de reciprocidade e acionamento de organismos internacionais estão sendo avaliados.
A justificativa do governo americano para a tarifa está relacionada ao tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro e a seus aliados. O entorno de Trump alega que há uma perseguição política em curso no Brasil, o que Barroso contesta. Em sua carta, ele reitera que “nenhum país democrático deve aceitar que pressões externas interfiram na independência de seus poderes”.
A carta também destaca que o Brasil é uma democracia constitucional com eleições livres, imprensa atuante e instituições que funcionam regularmente. Barroso frisou que “não há espaço para retrocessos” e que o STF continuará exercendo seu papel de guardião da Constituição “com responsabilidade, equilíbrio e coragem institucional”.
A cobrança anunciada por Trump se soma a outras tensões comerciais e diplomáticas entre os dois países nos últimos meses. A expectativa é que o tema seja tratado com prioridade pelo governo federal, que busca evitar impactos maiores na balança comercial e proteger setores estratégicos da economia brasileira.
Politica
José Airton reafirma apoio à Defensoria Pública em reunião com entidades nacionais

O deputado federal José Airton (PT-CE) recebeu, nesta semana, em seu gabinete na Câmara dos Deputados, representantes da Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos do Estado do Ceará (ADPEC), da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP) e de entidades regionais da categoria. O encontro teve como objetivo discutir pautas legislativas de interesse da Defensoria Pública, com foco especial nos Projetos de Lei 1610 e 1663, que tramitam atualmente na Comissão de Finanças e Tributação.
A reunião contou com a presença de nomes importantes da categoria, como Kelviane de Assunção Ferreira Barros, presidente eleita da ADPEC para o biênio 2025/2026, Fernanda Fernandes, presidente da ANADEP, Karine Silva, assessora da entidade, e Letícia Gibbon, representante da Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado de Goiás. O grupo buscou apoio parlamentar para o avanço dos projetos que tratam do fortalecimento estrutural e orçamentário da Defensoria Pública em todo o país.
Durante o diálogo, o deputado José Airton reafirmou seu compromisso com a valorização das instituições que atuam em defesa dos direitos da população mais vulnerável. Para ele, a Defensoria Pública é peça essencial na promoção da justiça social, especialmente nas regiões em que o acesso à Justiça ainda é desigual. “Seguimos abertos ao diálogo e empenhados no fortalecimento das instituições que defendem quem mais precisa”, declarou o parlamentar.
Os Projetos de Lei 1610/2022 e 1663/2022 são de autoria da própria Defensoria Pública da União e têm como foco ampliar a autonomia funcional e administrativa do órgão, bem como garantir melhores condições de trabalho para defensoras e defensores em todo o território nacional. A tramitação nas comissões exige articulação política, e o apoio de parlamentares como José Airton tem sido considerado fundamental pelas entidades.
Com trajetória marcada pela defesa dos direitos humanos, José Airton é reconhecido por sua atuação voltada às causas sociais, especialmente no Nordeste. Ao longo de seu mandato, tem se posicionado de forma firme em pautas que envolvem justiça, equidade e combate à desigualdade, mantendo diálogo constante com movimentos sociais, categorias profissionais e órgãos públicos.
A visita das entidades também representou um gesto de reconhecimento ao histórico de parceria do deputado com a Defensoria Pública. “É importante termos parlamentares que escutam, acolhem e atuam com responsabilidade frente às necessidades da população atendida pela Defensoria”, destacou Fernanda Fernandes, presidente da ANADEP, ao final do encontro.
Além da pauta legislativa, o grupo compartilhou preocupações sobre a estruturação da Defensoria nos estados, a necessidade de maior investimento na interiorização dos serviços e a valorização da carreira. José Airton se comprometeu a seguir acompanhando de perto a tramitação dos projetos e a dialogar com os demais colegas da Comissão de Finanças e Tributação em favor das propostas.
A reunião reafirma o papel do deputado cearense como ponte entre as demandas sociais e o parlamento, fortalecendo o papel da Defensoria Pública como garantidora do acesso à justiça para todos. Para José Airton, esse é um compromisso que ultrapassa bandeiras partidárias e expressa a essência de um mandato popular.
-
Ceará1 dia atrás
Sana 2025 parte 2 começa neste final de semana no Centro de Eventos do Ceará
-
Mundo19 horas atrás
Trump é diagnosticado com insuficiência venosa crônica nas pernas
-
Cultura2 dias atrás
Rádio lidera ranking de credibilidade entre os brasileiros
-
Crimes2 dias atrás
Chefe do tráfico vai a júri popular por mandar matar mulher com transtorno mental
-
Brasil19 horas atrás
Lula veta aumento do número de deputados federais
-
Educação20 horas atrás
Aluno cearense de 12 anos é aprovado em vestibular da UECE
-
Ceará2 dias atrás
Vojvoda se despede do Fortaleza sob aplausos e emoção no Pici