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Senador Girão (NOVO) questiona STF

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O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou, nesta quarta-feira (26), que o Supremo Tribunal Federal (STF) “deixou de atuar como Corte de justiça e passou a funcionar como um tribunal político”.

O senador também questionou a decisão do STF de manter o julgamento na Primeira Turma, em vez de levá-lo ao Plenário.

Segundo Girão, a medida tem como objetivo evitar divergências que possam beneficiar Bolsonaro.

Para ele, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro desrespeita garantias constitucionais.

— O que está acontecendo não é justiça: é vingança, é justiçamento.

Como é que se coloca a cabeça no travesseiro vendo a Constituição ser rasgada por quem deveria ser o primeiro a defendê-la? — questionou.

Girão argumentou ainda que alguns ministros já manifestaram opiniões públicas sobre o ex-presidente, o que, em sua avaliação, compromete a imparcialidade do julgamento.

— Como é que uma pessoa pode julgar outra achando que ele é demônio?

Qual é o julgamento disso?

O outro se diz vítima. O ministro Alexandre de Moraes se diz vítima dessas pessoas.

Como é que ele pode julgar? Ele tinha que se declarar suspeito, impedido. Que julgamento é esse? — questionou.

A retirada do ex-desembargador e atual advogado Sebastião Coelho do plenário do STF também foi citada por Girão, que criticou a falta de posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre o episódio.

O senador cobrou uma reação do Senado e pediu o avanço de pedidos de impeachment contra ministros do Supremo.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

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