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Rússia realiza ataque aéreo mais intenso da guerra na Ucrânia após conversa entre Putin e Trump

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A Ucrânia sofreu, entre a noite de quarta (3) e a madrugada de quinta-feira (4), o maior bombardeio russo desde o início da guerra. De acordo com autoridades ucranianas, quase 600 drones e mísseis foram lançados em direção a Kyiv e outras cidades. A ofensiva atingiu prédios residenciais, escolas, estações de trem e consulados estrangeiros.

O ataque ocorreu horas depois de uma conversa por telefone entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Após o telefonema, Trump declarou estar “muito decepcionado” com a postura do líder russo e disse que não viu disposição por parte de Putin em encerrar o conflito.

Segundo o Exército ucraniano, foram contabilizados aproximadamente 539 drones explosivos do tipo Shahed, além de 11 mísseis balísticos e de cruzeiro. A maioria dos alvos foi interceptada pelos sistemas de defesa aérea, mas parte dos projéteis atingiu zonas civis, provocando incêndios e destruição em diferentes regiões.

A capital Kyiv foi um dos principais alvos. Imagens divulgadas por autoridades locais mostram áreas atingidas por destroços, com janelas estilhaçadas, fachadas destruídas e ruas tomadas por equipes de emergência. Entre os locais danificados estão os consulados da Polônia e da China.

O governo ucraniano confirmou ao menos 23 pessoas feridas e uma morte. O ataque também afetou o fornecimento de energia e gerou interrupções em serviços públicos. As sirenes de alerta aéreo soaram durante quase sete horas em diversas cidades, incluindo Kharkiv, Dnipro e Sumy.

Internacionalmente, o bombardeio repercutiu com críticas. O presidente Volodymyr Zelensky classificou a ação como um “ato deliberado de terror” e pediu reforço imediato à defesa aérea do país. Ele também afirmou que continuará dialogando com aliados para manter o apoio militar e humanitário.

Esse foi o maior número de drones e mísseis disparados pela Rússia em um único ataque desde o início da invasão, em fevereiro de 2022. A escalada do confronto reacende o alerta sobre o avanço da guerra e a necessidade de soluções diplomáticas mais efetivas.

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