Brasil
Petrobras anuncia redução de 5,6% nas distribuidoras

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (2) que vai reduzir em 5,6% o preço da gasolina repassada às distribuidoras. A queda entra em vigor já nesta terça-feira (3) e representa uma diminuição de R$ 0,16 por litro — de R$ 2,81 para R$ 2,65. A decisão ocorre em meio a cobranças sobre a política de preços da estatal, que deixou de seguir automaticamente as oscilações do mercado internacional desde 2023.
A empresa justificou a mudança com base em sua política comercial, que avalia fatores como concorrência, participação no mercado e alternativas para os clientes. O novo valor se refere ao preço do produto puro, sem adição obrigatória de etanol anidro, que representa 27% da composição final da gasolina vendida ao consumidor.
Ainda não é possível afirmar se essa redução chegará de forma efetiva aos postos. O preço final depende de outros elementos da cadeia, como margens de lucro das distribuidoras e dos postos, além da carga tributária. Em muitos casos, a queda anunciada pela Petrobras não se reflete integralmente no bolso do motorista, o que gera frustração e críticas ao modelo atual.
A decisão reacende o debate sobre a previsibilidade nos preços dos combustíveis no Brasil. Desde que abandonou a paridade com o dólar e o petróleo internacionais, a estatal passou a enfrentar pressão política e do mercado. A nova queda pode ser bem recebida, mas será suficiente para aliviar o custo de vida ou servirá apenas de alívio momentâneo na bomba?
Brasil
Grupo é denunciado por planejar morte de auditor da Receita Federal no Ceará

Um esquema criminoso que atuava em fraudes no comércio exterior foi alvo de uma denúncia grave do Ministério Público Federal (MPF): o grupo teria planejado assassinar um auditor-fiscal da Receita Federal no Ceará. A motivação? As ações do servidor estavam atrapalhando as operações ilegais da organização, que envolviam subfaturamento de mercadorias, uso de empresas de fachada e falsificações em processos de importação.
De acordo com o MPF, a quadrilha era bem estruturada e dividida em três núcleos: comando, intermediação e apoio logístico. Cada membro tinha funções definidas, e o grupo chegou a adotar estratégias para tentar desacreditar e pressionar o auditor. Entre elas, ameaças de morte, inclusive aos familiares do servidor, envio de mensagens com chip eletrônico, depósitos em dinheiro em sua conta para simular propina e a criação de fake news com o objetivo de manchar sua reputação profissional.
O caso é considerado gravíssimo pelas autoridades, pois atinge diretamente a integridade de servidores públicos que atuam no combate à corrupção e aos crimes econômicos. A denúncia foi encaminhada à 11ª Vara Criminal da Justiça Federal no Ceará, e os envolvidos podem responder por uma série de crimes, como organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade documental, ameaça e perseguição.
O nome do auditor não foi divulgado por questões de segurança, mas ele segue sob proteção das autoridades. O MPF reforça que a atuação firme de servidores públicos não pode ser intimidada por práticas mafiosas e destaca a importância da responsabilização dos envolvidos.
Brasil
Entre versões e polêmicas, um fato se impõe: Carla Zambelli está presa

A ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi presa nesta terça-feira (29) em Roma, na Itália, após ser localizada por autoridades locais. Condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 10 anos de prisão por envolvimento com hackers e divulgação de informações falsas, ela havia deixado o Brasil em junho e estava incluída na lista vermelha de procurados da Interpol.
A prisão ocorreu após o deputado italiano Angelo Bonelli, do partido Europa Verde, afirmar publicamente que sabia o paradeiro de Zambelli. Segundo ele, a ex-parlamentar estava escondida em um apartamento na capital italiana. Bonelli disse ter entregado o endereço às autoridades italianas, que iniciaram a operação para localizá-la.
O Ministério da Justiça brasileiro confirmou a prisão e informou que o caso é resultado da cooperação internacional entre a Interpol, o governo da Itália e as autoridades brasileiras. Ainda segundo a pasta, o processo de extradição já foi iniciado, e o Brasil enviou as garantias legais exigidas pelo governo italiano para que ela cumpra pena no país de origem, mas a decisão cabe ao governo italiano.
Carla Zambelli foi condenada por crimes de invasão de dispositivo informático, associação criminosa e falsidade ideológica, após envolvimento na divulgação de conteúdos obtidos por hackers contra integrantes do Judiciário. A condenação também determinou a perda do mandato e dos direitos políticos.
Aliados de Zambelli afirmam que ela não foi capturada, mas teria se apresentado espontaneamente à Justiça italiana. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, afirmou que a ex-parlamentar solicitou asilo político e pediu para não ser extraditada, alegando perseguição política no Brasil.
O governo brasileiro, no entanto, considera que não há qualquer fundamento para a concessão de asilo, já que a condenação foi definida após amplo direito de defesa e trâmite legal no Supremo Tribunal Federal. A expectativa é de que a Justiça italiana analise o pedido de extradição nos próximos dias.
Zambelli possui cidadania italiana, mas isso não impede, por si só, o cumprimento de mandado de prisão internacional. A legislação da Itália prevê análise judicial do pedido de extradição, especialmente em casos envolvendo cidadãos italianos, o que pode prolongar a permanência da ex-deputada em solo europeu.
Brasil
Após confirmação da causa da morte, corpo de bebê é velado, vítima de triplo homicídio, é velado.

Foi velado e sepultado nesta segunda-feira (29), em Esteio (RS), o corpo do bebê Miguel, de apenas dois meses, vítima do triplo homicídio que chocou o estado na última semana. O menino só pôde ser liberado pelo Instituto-Geral de Perícias após a conclusão do laudo que confirmou: ele morreu por traumatismo craniano. Ou seja, não foi enterrado com vida, como chegou a ser cogitado nos primeiros dias da investigação.
Miguel foi assassinado junto com a mãe, Kauany Martins Kosmalski, de 18 anos, e um amigo dela, Ariel Silva da Rosa, de 16. Os três desapareceram no dia 20 de julho e tiveram os corpos encontrados dois dias depois, enterrados às margens do Rio dos Sinos. O local foi indicado por Jocemar Antunes de Almeida, de 46 anos.
Jocemar, que atuava como pai de santo em um terreiro de umbanda, é apontado como o autor dos homicídios. Segundo a Polícia Civil, ele mantinha uma relação extraconjugal com Kauany, com quem teve o bebê. A motivação seria o medo de ter a traição e a paternidade expostas, o que abalaria sua reputação na comunidade religiosa.
Com o laudo pericial encerrado, o corpo do bebê foi o último a ser liberado para a família. A despedida foi marcada por comoção e revolta. Os corpos de Kauany e Ariel já haviam sido sepultados na semana passada. Belísia da Silva, esposa de Jocemar confessou envolvimento no crime, ambos estão presos preventivamente e devem responder por triplo homicídio triplamente qualificado. Dois adolescentes também foram detidos por participação na ocultação dos corpos.
-
Destaque1 dia atrás
José Airton Cirilo participa da assinatura das obras do ITA em Fortaleza e destaca avanço na educação do Ceará
-
Ceará2 dias atrás
PF desmonta esquema de contrabando, falsificação e consultoria ilegal de eletrônicos no Cariri cearense
-
Destaque2 dias atrás
probe
-
Brasil24 horas atrás
Entre versões e polêmicas, um fato se impõe: Carla Zambelli está presa
-
Brasil2 dias atrás
Após confirmação da causa da morte, corpo de bebê é velado, vítima de triplo homicídio, é velado.
-
Ceará20 horas atrás
Juiz reverte cassação e mantém prefeito e vice de Iguatu nos cargos
-
Brasil20 horas atrás
Grupo é denunciado por planejar morte de auditor da Receita Federal no Ceará