Crimes

Menina morre após espancamento em escola

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Uma aluna de 11 anos morreu no último domingo (7), após ser espancada por colegas dentro da Escola Municipal Tia Zita, em Belém do São Francisco, no Sertão de Pernambuco. A vítima, identificada como Alícia Valentina, sofreu agressões na última quarta-feira (3) e chegou a receber atendimento médico em diferentes unidades de saúde, mas o quadro se agravou nos dias seguintes. A morte encefálica foi confirmada no Hospital da Restauração, em Recife, para onde a criança havia sido transferida. O caso gerou comoção no município e levantou questionamentos sobre a violência dentro do ambiente escolar.

Segundo relatos, logo após a agressão, Alícia apresentou sangramento nasal e foi levada ao hospital, de onde recebeu alta. No entanto, seu estado piorou em casa, quando começou a ter sangramento no ouvido e episódios de vômito com sangue. Ela foi novamente atendida em unidades de saúde locais, mas precisou ser transferida para hospitais de maior complexidade. Em Recife, a menina não resistiu aos ferimentos, e os médicos confirmaram a morte no fim da noite de domingo. O corpo segue no Instituto Médico Legal (IML) e a liberação está prevista para esta terça-feira (9).

A direção da Escola Tia Zita informou que prestou socorro imediato à estudante e garantiu acompanhamento às famílias envolvidas. A prefeitura de Belém do São Francisco também se pronunciou, destacando que as secretarias de Educação, Assistência Social e Saúde estão atuando no suporte às famílias e à comunidade escolar. O Conselho Tutelar acompanha o caso e mantém diálogo com os responsáveis das crianças envolvidas. Diante da gravidade da ocorrência, o município cancelou todas as comemorações do feriado de 7 de setembro.

A Polícia Civil de Pernambuco abriu investigação para apurar as circunstâncias da agressão e a responsabilidade dos envolvidos. Por envolver menores de idade, os detalhes da apuração não foram divulgados. O caso reacende o debate sobre segurança nas escolas e políticas de prevenção à violência entre estudantes, especialmente em instituições públicas do interior do país. A comunidade local aguarda o desfecho das investigações e a definição de medidas para evitar novos episódios semelhantes.

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