Destaque
Inscrições para o CNU terminam esse mês

O Concurso Público Nacional Unificado (CNU) 2025 será aplicado em oito cidades do Ceará, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Os municípios cearenses que receberão o exame são: Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Juazeiro do Norte, Sobral, Crateús, Iguatu e Quixadá. A prova objetiva está marcada para o dia 5 de outubro.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) será a banca organizadora responsável pelo processo seletivo. As inscrições seguem abertas até 20 de julho e devem ser feitas exclusivamente pela internet, por meio da plataforma Gov.br. O pagamento da taxa de R$ 60 para cargos de nível médio e R$ 90 para cargos de nível superior deve ser efetuado até o dia 21 de julho.
O Ceará contará com três cargos federais ofertados nesta edição do concurso. As oportunidades são para as áreas de saúde e mineração, com vagas para enfermeiro e médico no Comando do Exército, além de técnico em atividades de mineração para a Agência Nacional de Mineração (ANM). Os salários variam entre R$ 5.346,69 e R$ 8.053,32, conforme o cargo escolhido.
Pessoas que desejam solicitar isenção da taxa de inscrição podem fazer o pedido até 8 de julho. Estão aptos a solicitar a gratuidade candidatos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), doadores de medula óssea e estudantes beneficiários do Prouni ou do Fies. A solicitação deve ser feita durante o processo de inscrição.
Esta será a segunda edição do Concurso Nacional Unificado, modelo que centraliza as seleções para diversos órgãos e autarquias federais em um único processo. O objetivo é ampliar o acesso da população aos concursos públicos e tornar mais eficiente o provimento de vagas no serviço público federal. Em 2024, mais de 2 milhões de candidatos participaram da primeira edição.
A escolha da cidade onde o candidato realizará a prova deve ser feita no momento da inscrição. A plataforma permite indicar a ordem de preferência por cargos e órgãos dentro do bloco temático selecionado. O edital orienta que a escolha seja feita com atenção, pois não será possível alterar a cidade de prova após a conclusão do cadastro.
A estrutura do concurso prevê provas objetivas e discursivas, além de análise de títulos para alguns cargos. A convocação para a etapa discursiva está prevista para novembro, e os resultados finais devem ser divulgados no início de 2026. O processo contempla ainda ações afirmativas, com reserva de vagas para pessoas com deficiência, candidatos negros e indígenas, além de estímulo à participação feminina.
Ceará
Sana 2025 parte 2 começa neste final de semana no Centro de Eventos do Ceará

Com expectativa de 100 mil visitantes na próxima edição, que ocorre dias 18, 19 e 20 de julho, o evento multitemático se consolida cada vez mais como hub de cultura geek e negócios com impacto social e completa 25 anos; a trajetória do Sana pode ser vista em documentário disponível no YouTube
O Sana chega aos seus 25 anos como o maior evento geek do Norte e Nordeste e um dos mais longevos do Brasil. Criado por 15 amigos em 2001, o festival nasceu como um encontro para fãs de animes, games e cultura japonesa. De lá para cá, se transformou em um fenômeno multitemático que reúne cosplayers, artistas, criadores de conteúdo, shows, campeonatos e experiências imersivas.
Hoje, o Sana se consolida como um verdadeiro hub de cultura geek e negócios com impacto social. Já foram mais de 1,5 milhão de visitantes ao longo dos anos e R$ 500 milhões movimentados na economia local – e não só isso: a cada edição, são gerados aproximadamente 2.900 empregos diretos e indiretos, dos quais metade são ocupados por mulheres, pessoas negras, indígenas e LGBTQIA+. Agora, a edição de julho de 2025 espera receber 100 mil visitantes, com público confirmado de 22 Estados brasileiros.
“Logo na nossa primeira edição, em 2001, conseguimos a participação de 250 pessoas. Na época, esse era considerado um número bem interessante, já que não contávamos com as redes sociais para divulgação. Com os anos e aprimoramento das edições, fomos conseguindo conquistar um público cada vez maior e, hoje, o Sana é considerado a maior feira multitemática de cultura pop e geek do Norte/Nordeste, com mais de 150 mil visitantes por ano”, explica Ricardo Busgaib, diretor e fundador do Sana.
Atrações de peso
Para esta segunda edição dos 25 anos do evento, além de grandes nomes nacionais dos mais diversos ramos, o destaque fica por conta das presenças internacionais no domingo (20/07): Tom Welling e Erica Durance, eternizados como Clark Kent e Lois Lane em Smallville, e Ayumi Miyazaki, artista conhecido por embalar fãs com os temas de Digimon. E para quem curte games – mais especificamente League of Legends -, a Riot Games confirmou estande exclusivo de seu carro-chefe nos três dias do Sana.
No sábado (19/07), o Sana 2025 Parte 2 contará com a presença dos dubladores de Demon Slayer — Daniel Figueira, Adrian Tatini e Dláigelles Silva —, além de dois dos maiores nomes da internet brasileira: Mateus Machado (@tettrem) e os shows de Diogo Defante e Lucas Inutilismo. Já no domingo (20/07), será a vez de Muca Muriçoca marcar presença no maior evento geek do Norte e Nordeste. Também haverá esculturas geek por Walterlan Veríssimo, salas temáticas, concursos de cosplayers e kpop, vila dos artistas e muito mais!
A Vila dos Artistas, espaço presente os 3 dias de evento, contará com mais de 70 ilustradores e quadrinistas autorais, dentre eles Daniel Cesart, Helô D’Ângelo e Wesley Mercês, criador de ‘As crônicas de Wesley’.
Sana como hub geek e social
Mais do que entreter, o evento atua como incubadora de projetos criativos e sociais: iniciativas como GeekAção, Sana e-Sports, Sana Esportes e Geek Patas promovem inclusão digital, prática esportiva, adoção de animais e acesso gratuito ao Sana de estudantes da rede pública e ONGs diversas. Só em 2024, o GeekAção levou 54 mil alunos e jovens ao evento, por meio de parcerias com prefeituras e o governo do Estado do Ceará.
“O GeekAção é, de fato, um projeto no qual o interesse dos alunos pela leitura, pela cultura e pelo descobrir de novas tecnologias se torna natural, estimula a pesquisa em sala de aula e coloca os elementos de interesse dos alunos diretamente em seu contato, com um alto nível de qualidade. Queremos que o Sana seja um lugar acolhedor, acessível e transformador. Acreditamos que é possível fomentar o mercado, apoiar empresas e, ao mesmo tempo, impulsionar causas sociais”, reforça Daniel Braga, também diretor do Sana.
Atualmente, 16 marcas nacionais e locais patrocinam o Sana, número que deve dobrar nos próximos anos. A expansão também é internacional: o evento mantém um departamento especializado em negociações com artistas e empresas no Japão, Europa e Estados Unidos, com pesquisa de tendências, material 3D e visitas presenciais a parceiros.
“Nosso objetivo é tornar o Sana cada vez mais internacional, sem perder nossa essência plural e acessível. Queremos estar presentes em novas capitais e criar o Hub Geek do Brasil, um polo de tecnologia, criatividade e impacto social”, destaca Igor Lucena, também diretor do evento.
Legado em vídeo
Para marcar os 25 anos de história, o Sana se tornou tema de um documentário que celebra sua trajetória, impacto cultural e social. Com o título “GeekAção Sana: Transformando Vidas”, o vídeo foi lançado em maio e resgata a trajetória do evento, indo dos primeiros passos à sua consolidação como um dos maiores do gênero no país.
A produção reúne imagens históricas e depoimentos de organizadores, artistas e fãs. Ao longo de pouco mais de 40 minutos, é possível testemunhar como o evento cresceu junto com sua comunidade, dando espaço a novas vozes, novos públicos e novos sonhos. O documentário está disponível no YouTube pelo canal oficial SanaTV.
Principais atrações do evento do evento
Sexta-feira, dia 18
Palco Art&Fest
14h30: Batalha de Rima – Black Heroes
17h20: Concurso SK-BATTLE
18h30: Concurso SANA FREE BATTLE
Palco Games
14h: Campeonato LOL
16h30: Palestra com desenvolvedores
17h: Campeonato de FreeFire
19h: Campeonato de PubG
Sábado, dia 19
Palco Art&Fest
11h: Concurso cosplay apresentação
14h10: Dubladores – Dláigelles Silva, Adrian Tatini e Daniel Figueira
15h: GeekAção
16h30: Diogo Defante
17h20: Tettrem – TET
18h20: Lucas Inutilismo
19h10: Premiação dos concursos cosplay apresentação e SK Solo
Palco Games
13h: Taco – pro player CS
14h: Campeonato de LOL: Wild Rift
18h: Final Consoles MK3
18h30: Campeonato de PubG
Palco Music
17h: Show Backdrop Falls
18h Show Selvagens à Procura de Lei
19h: Show Diogo Defante
21h: Show Lucas Inutilismo
Domingo, dia 20
Palco Art&Fest
11h10: Concurso SK-Cover
15h: Tom Welling e Erica Durance
16h20: Muca Muriçoca
17h30: Final do Concurso Cosplay ShowCase
19h10: Premiação dos concursos cosplay showcase e skcover
Palco Games
13h30: Painel com influenciadores locais
14h: Campeonato de Valorant
17h: LOL – Rei do Bronze – ARAM
18h30: Campeonato de PubG
Palco Music
16h: Banda Kame Rider
17h: Banda Zenkai
18h: Show Ayumi Miyazaki
Sobre o Sana
Criado em 2001, o Sana é considerado a maior feira multitemática de cultura pop e geek do Norte/Nordeste, com mais de 150 mil visitantes por ano. Criado por 15 amigos, é um evento com o que há de melhor do mundo geek: cosplayers, k-pop, animes, games, arenas, salas temáticas, dubladores, youtubers, atrações musicais, etc. O Sana é um evento que estimula a economia de Fortaleza – nos últimos 10 anos, com a realização de mais de 20 edições, movimentou mais de R$ 200 milhões na economia local. Para mais informações, acesse: https://portalsana.com.br
SERVIÇO:
Sana 2025 parte 2
Data: 18, 19 e 20 de julho
horários: sexta (18) – 12h às 20h; sábado e domingo – a partir das 10h
Atendimento à imprensa: Farol Comunicação – Débora (8598181-1811) e Ionara (8598844-0308).
Ceará
Repórter vai cobrir acidente e descobre que vítima é seu próprio irmão

Um acidente trágico na manhã desta segunda-feira (1º) transformou a rotina de um repórter em um momento de dor e choque. Rafael Barbosa, jornalista da Rádio Amizade FM de Irauçuba, foi enviado para cobrir uma colisão fatal entre uma moto e um caminhão, na BR-222, em Itapajé, no interior do Ceará. Ao chegar ao local, a surpresa devastadora: a vítima era seu próprio irmão.
O motociclista, identificado como Antonio Wilson Barbosa Lima, de 38 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local do acidente, ocorrido no quilômetro 133 da rodovia federal. A motocicleta dele colidiu de frente com um caminhão, em circunstâncias que ainda estão sendo apuradas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O impacto da notícia abalou colegas de profissão, familiares e moradores da região. Antonio Wilson era conhecido em Irauçuba e municípios vizinhos. A comoção foi ainda maior pela forma como Rafael descobriu a morte do irmão — em pleno exercício da sua profissão, ao vivo, diante da cena do acidente. A emissora confirmou o ocorrido e prestou solidariedade à família. Em nota, a rádio ressaltou a dedicação do repórter e lamentou profundamente a perda. Nas redes sociais, ouvintes deixaram mensagens de apoio.
A PRF informou que um laudo pericial será elaborado para esclarecer as causas do acidente. Ainda não há detalhes sobre o que provocou a colisão. O motorista do caminhão permaneceu no local e prestou esclarecimentos às autoridades.
Casos como esse expõem a vulnerabilidade de profissionais da imprensa, que muitas vezes lidam com situações extremas e, eventualmente, se veem diretamente envolvidos nas tragédias que cobrem. A dor pessoal de Rafael comoveu não apenas os que o conhecem, mas também profissionais da comunicação em todo o estado.
O corpo de Antonio Wilson foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento. A comunidade de Irauçuba segue em luto pela perda e pela circunstância dolorosa vivida pela família Barbosa Lima.
Artigo de opinião
Guerra Não É Jogo: A Tragédia Real por Trás das Torcidas Virtuais

Enquanto civis morrem de verdade, o mundo escolhe lados como se fosse disputa esportiva — e a empatia vira mais uma vítima do conflito.
Esse é um artigo de opinião e não retrata, necessariamente, o posicionamento do jornal.
De um lado, um governo israelense responsável por mais de 50 mil mortos em Gaza, que transforma a fome em política de extermínio e faz do bloqueio humanitário uma arma de guerra. Do outro, um Irã que, além de alimentar conflitos na região, mantém um regime autoritário, opressor com mulheres, dissidentes e minorias. No meio disso tudo, há um fato que atravessa todas as frentes: os civis continuam sendo as principais vítimas.Uma guerra que virou palco de cinismo político.
Donald Trump, com seu estilo imprevisível, faz declarações dúbias e belicosas. Ora ameaça atacar, ora diz que pode mudar de ideia no último segundo. Durante uma coletiva nesta quarta-feira (18 de junho), o presidente norte-americano elogiou os bombardeios israelenses, chamou-os de “excelentes” e “muito bem-sucedidos”, e afirmou que o Irã deveria se preparar para “ações ainda mais brutais” caso não aceite um acordo que nem está claro qual seria.Enquanto isso, Teerã responde com o mesmo tom de desafio. Recusa qualquer possibilidade de negociação “sob coerção ou vindas de um bélicoso em decadencia” e promete retaliar a qualquer nova ofensiva. Os líderes iranianos fazem questão de posar como resistentes, defensores da soberania nacional, enquanto seguem reprimindo mulheres, enforcando homossexuais e sufocando qualquer forma de dissidência interna.
A diplomacia está, literalmente, em ruínas. A sexta rodada de negociações prevista em Omã foi suspensa. Rússia e China, aliados estratégicos de Teerã, já mandaram recados duros a Washington, alertando para as “consequências irreparáveis” caso os EUA entrem de vez no conflito. O risco de uma guerra em larga escala, com efeitos imprevisíveis, está mais real do que nunca.
Gaza: um genocídio à vista de todos
É impossível falar da atual escalada sem mencionar o que acontece há meses na Faixa de Gaza. Israel está usando a fome como arma de guerra. Organizações humanitárias denunciam bloqueios sistemáticos à entrada de alimentos, medicamentos e ajuda emergencial. O cerco é total, e a população civil paga um preço altíssimo.Chamar isso de genocídio não é exagero retórico. É uma constatação respaldada por números e por declarações de especialistas em direito internacional. Estamos vendo, em tempo real, um povo sendo exterminado lentamente, enquanto parte da comunidade internacional finge não ver. Os que ousam criticar são logo tachados de “antissemitas”, numa inversão perversa que confunde a defesa de direitos humanos com preconceito.
Irã: um regime que também mata e oprime
Mas se é importante denunciar o que Israel faz em Gaza, é igualmente necessário olhar para o outro lado. O Irã não é uma vítima inocente nesta história. É um regime que persegue mulheres por não usarem véu, que prende, tortura e executa opositores, que criminaliza a homossexualidade a ponto de condenar pessoas à morte apenas por sua orientação sexual.
É também um país que financia milícias, que desestabiliza vizinhos e que agora, com o respaldo de potências como a Rússia, tenta se posicionar como um mártir da geopolítica.Não dá para escolher um lado “bonzinho” nesse conflito. Ambos os governos — israelense e iraniano — têm as mãos sujas de sangue. Ambos usam a população civil como escudo e como moeda de troca no tabuleiro da guerra.
A polarização cega e a morte da empatia
Nas redes sociais, o cenário é o reflexo da tragédia: polarização extrema. Há os que demonizam o Irã e fazem vista grossa ao genocídio em Gaza. Há os que romantizam a “resistência iraniana” e ignoram os mísseis caindo sobre civis israelenses. O que parece ter morrido de vez é a empatia.
Transformamos vítimas em hashtags, mortos em gráficos, e tragédias humanas em combustível para nossas guerras ideológicas de sofá. De um lado e de outro, cresce a cegueira seletiva. A dor do outro só importa quando ela confirma a nossa narrativa.
Enquanto isso, os líderes seguem alimentando seus discursos de força e resistência, como se fossem personagens de um jogo de estratégia, contando mísseis lançados como se fossem pontos de vitória.
Conclusão: é preciso romper o ciclo de hipocrisia
Não dá mais para tratar esse conflito como um jogo de torcida. Não existe herói nessa história. Há vítimas. Muitas. E enquanto a comunidade internacional seguir incapaz de fazer pressão real por cessar-fogo, investigações independentes e responsabilização de crimes de guerra, o ciclo de horror vai continuar.Quebrar esse ciclo exige mais do que indignação momentânea nas redes sociais ou discursos inflamados nas Nações Unidas. Exige coragem política, diplomacia séria e, acima de tudo, humanidade.Porque enquanto líderes discutem prazos e estratégias, o Oriente Médio segue em chamas — e os civis continuam sendo sufocados pelo medo, pela dor ou pela morte.
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