Economia
Dólar dispara em meio a pânico global; bolsas afundam

O temor de uma guerra comercial global derrubou as bolsas nesta segunda-feira (7). O dólar registrou forte alta, enquanto os mercados da Ásia, Europa e EUA operaram em queda acentuada.
Os mercados internacionais registraram perdas expressivas, com quedas acentuadas nos principais índices da Ásia, Europa e Estados Unidos. Hong Kong teve o pior desempenho desde 1997, e as bolsas europeias seguiram a tendência negativa, refletindo o impacto da crise comercial, segundo a AFP.
O colapso foi provocado pela decisão dos EUA de impor uma tarifa universal de 10% sobre importações, com sobretaxas de 20% para a União Europeia e 34% para a China a partir de 9 de abril. Pequim reagiu anunciando tarifas de 34% sobre produtos americanos e restrição na exportação de minerais raros, essenciais para eletrônicos e energia renovável, conforme reportado pela Reuters.
“Estamos protegendo nossos interesses e os direitos das empresas chinesas”, disse Ling Ji, vice-ministro do Comércio da China, citado pela Bloomberg. Enquanto isso, Donald Trump defendeu as tarifas, chamando-as de “remédio” para corrigir déficits comerciais, segundo declaração reproduzida pelo The New York Times.
O impacto atinge todos os setores. Gigantes da tecnologia, como Alibaba e JD.com, estão entre as mais prejudicadas. O petróleo também registra queda, refletindo a preocupação com a demanda global.
Analistas alertam que a escalada pode desencadear uma recessão global. “Se Washington mantiver esse curso, veremos uma retração prolongada nos EUA”, disse Steve Cochrane, da Moody’s Analytics, em entrevista à CNBC.
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Brasil
Dia do livro infantil – especial por regiões: Sudeste

No Dia Nacional do Livro Infantil, celebrado em 18 de abril em homenagem ao nascimento de Monteiro Lobato, destacamos uma obra impactante da Região Sudeste: “A Lenda da Menina Má”, escrita pela mineira Luciana Aquino Capello Coelho. A obra, que será atração da Bienal Mineira do Livro 2025, é classificada como infantojuvenil e propõe uma reflexão profunda sobre os efeitos do bullying, tema que ganhou ainda mais força após a recente criminalização dessa prática no Código Penal brasileiro.
A história gira em torno de Séfora, uma menina que, marcada por rótulos e julgamentos, decide incorporar a imagem da maldade. Torna-se uma escritora que envia cartas ameaçadoras a diversos reinos. Mas tudo muda quando ela encontra uma biblioteca e, entre páginas e silêncios, descobre que há outra narrativa possível para si: a de uma menina boa, uma escritora talentosa e, sobretudo, uma leitora em busca de verdade.
A autora ressalta o poder das palavras para construir ou destruir, e apresenta a leitura como ferramenta de cura e empoderamento. “A leitura pode levar a lugares inimagináveis e apresentar novos mundos”, afirma Luciana, enfatizando o papel transformador da literatura.
Apresentada na seção de autores independentes da Bienal, “A Lenda da Menina Má” representa como a literatura infantil e infantojuvenil pode abordar temas delicados com sensibilidade e profundidade, contribuindo para a formação de leitores críticos e emocionalmente conscientes.
Ceará
Gasolina dispara em Fortaleza e cesta básica segue cara: até onde vai o custo de vida?

Após a alta da cesta básica no último mês, agora foi a vez do combustível pesar ainda mais no bolso dos fortalezenses. O preço da gasolina subiu de forma significativa, com alguns postos reajustando quase um real por litro de maneira súbita. Em outros, o aumento foi mais gradual, mas ainda assim impactante. Atualmente, o preço médio do litro na capital cearense gira em torno de R$ 6,49, dificultando ainda mais a locomoção diária.
A alimentação já vinha registrando preços elevados, consumindo boa parte do orçamento das famílias. Produtos como tomate e banana continuam entre os mais caros, e o custo de vida segue pressionado, sem sinais de alívio no curto prazo.
Com gasolina mais cara, os impactos se espalham por toda a economia. O transporte público, os serviços de entrega e até o preço dos alimentos podem sofrer novos reajustes, tornando ainda mais difícil equilibrar as contas.
Diante de sucessivos aumentos, como as famílias poderão manter o básico sem comprometer outras necessidades essenciais?