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Dia do livro infantil – especial por regiões: Norte

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Do Norte do Brasil surge uma das vozes mais promissoras da literatura infantil: Airton Souza, de Marabá (PA), vencedor de um concurso internacional com o livro A chuvinha que não queria molhar ninguém, uma obra que convida à reconexão com aquilo que é essencial — a natureza. Em páginas carregadas de afeto, o autor constrói uma história em que a cumplicidade entre o ser humano e o meio ambiente não é apenas pano de fundo, mas personagem viva.

A narrativa apresenta uma chuvinha sensível ao ritmo das pessoas, que tenta não atrapalhar o dia de ninguém. Com delicadeza e imaginação, Airton transforma esse gesto em metáfora, revelando que a natureza não está fora, distante ou silenciada — ela pulsa em cada gesto simples, em cada sensação que atravessa a infância.

Ao escrever, o autor costura imagens que despertam a escuta, o cuidado e a presença — valores que, tantas vezes, a pressa da vida adulta apaga. Sua vitória é mais que um prêmio: é o reconhecimento da força poética que nasce nas margens do Brasil e alcança o mundo.

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Grupo é denunciado por planejar morte de auditor da Receita Federal no Ceará

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Um esquema criminoso que atuava em fraudes no comércio exterior foi alvo de uma denúncia grave do Ministério Público Federal (MPF): o grupo teria planejado assassinar um auditor-fiscal da Receita Federal no Ceará. A motivação? As ações do servidor estavam atrapalhando as operações ilegais da organização, que envolviam subfaturamento de mercadorias, uso de empresas de fachada e falsificações em processos de importação.

De acordo com o MPF, a quadrilha era bem estruturada e dividida em três núcleos: comando, intermediação e apoio logístico. Cada membro tinha funções definidas, e o grupo chegou a adotar estratégias para tentar desacreditar e pressionar o auditor. Entre elas, ameaças de morte, inclusive aos familiares do servidor, envio de mensagens com chip eletrônico, depósitos em dinheiro em sua conta para simular propina e a criação de fake news com o objetivo de manchar sua reputação profissional.

O caso é considerado gravíssimo pelas autoridades, pois atinge diretamente a integridade de servidores públicos que atuam no combate à corrupção e aos crimes econômicos. A denúncia foi encaminhada à 11ª Vara Criminal da Justiça Federal no Ceará, e os envolvidos podem responder por uma série de crimes, como organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade documental, ameaça e perseguição.

O nome do auditor não foi divulgado por questões de segurança, mas ele segue sob proteção das autoridades. O MPF reforça que a atuação firme de servidores públicos não pode ser intimidada por práticas mafiosas e destaca a importância da responsabilização dos envolvidos.

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Entre versões e polêmicas, um fato se impõe: Carla Zambelli está presa

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A ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi presa nesta terça-feira (29) em Roma, na Itália, após ser localizada por autoridades locais. Condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 10 anos de prisão por envolvimento com hackers e divulgação de informações falsas, ela havia deixado o Brasil em junho e estava incluída na lista vermelha de procurados da Interpol.

A prisão ocorreu após o deputado italiano Angelo Bonelli, do partido Europa Verde, afirmar publicamente que sabia o paradeiro de Zambelli. Segundo ele, a ex-parlamentar estava escondida em um apartamento na capital italiana. Bonelli disse ter entregado o endereço às autoridades italianas, que iniciaram a operação para localizá-la.

O Ministério da Justiça brasileiro confirmou a prisão e informou que o caso é resultado da cooperação internacional entre a Interpol, o governo da Itália e as autoridades brasileiras. Ainda segundo a pasta, o processo de extradição já foi iniciado, e o Brasil enviou as garantias legais exigidas pelo governo italiano para que ela cumpra pena no país de origem, mas a decisão cabe ao governo italiano.

Carla Zambelli foi condenada por crimes de invasão de dispositivo informático, associação criminosa e falsidade ideológica, após envolvimento na divulgação de conteúdos obtidos por hackers contra integrantes do Judiciário. A condenação também determinou a perda do mandato e dos direitos políticos.

Aliados de Zambelli afirmam que ela não foi capturada, mas teria se apresentado espontaneamente à Justiça italiana. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, afirmou que a ex-parlamentar solicitou asilo político e pediu para não ser extraditada, alegando perseguição política no Brasil.

O governo brasileiro, no entanto, considera que não há qualquer fundamento para a concessão de asilo, já que a condenação foi definida após amplo direito de defesa e trâmite legal no Supremo Tribunal Federal. A expectativa é de que a Justiça italiana analise o pedido de extradição nos próximos dias.

Zambelli possui cidadania italiana, mas isso não impede, por si só, o cumprimento de mandado de prisão internacional. A legislação da Itália prevê análise judicial do pedido de extradição, especialmente em casos envolvendo cidadãos italianos, o que pode prolongar a permanência da ex-deputada em solo europeu.

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Após confirmação da causa da morte, corpo de bebê é velado, vítima de triplo homicídio, é velado.

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Foi velado e sepultado nesta segunda-feira (29), em Esteio (RS), o corpo do bebê Miguel, de apenas dois meses, vítima do triplo homicídio que chocou o estado na última semana. O menino só pôde ser liberado pelo Instituto-Geral de Perícias após a conclusão do laudo que confirmou: ele morreu por traumatismo craniano. Ou seja, não foi enterrado com vida, como chegou a ser cogitado nos primeiros dias da investigação.

Miguel foi assassinado junto com a mãe, Kauany Martins Kosmalski, de 18 anos, e um amigo dela, Ariel Silva da Rosa, de 16. Os três desapareceram no dia 20 de julho e tiveram os corpos encontrados dois dias depois, enterrados às margens do Rio dos Sinos. O local foi indicado por Jocemar Antunes de Almeida, de 46 anos.

Jocemar, que atuava como pai de santo em um terreiro de umbanda, é apontado como o autor dos homicídios. Segundo a Polícia Civil, ele mantinha uma relação extraconjugal com Kauany, com quem teve o bebê. A motivação seria o medo de ter a traição e a paternidade expostas, o que abalaria sua reputação na comunidade religiosa.

Com o laudo pericial encerrado, o corpo do bebê foi o último a ser liberado para a família. A despedida foi marcada por comoção e revolta. Os corpos de Kauany e Ariel já haviam sido sepultados na semana passada. Belísia da Silva, esposa de Jocemar confessou envolvimento no crime, ambos estão presos preventivamente e devem responder por triplo homicídio triplamente qualificado. Dois adolescentes também foram detidos por participação na ocultação dos corpos.

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