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Dia do livro infantil – especial por regiões: Centro-oeste

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Se crescer já não é fácil, imagine crescer ouvindo que o seu cabelo é “ruim”. Foi com essa inquietação que a jornalista Neusa Baptista – Mato Grosso – escreveu Cabelo Ruim? – A história de três meninas aprendendo a se aceitar. Lançado pela editora Tanta Tinta, o livro nos conduz pela história de Tatá, Bia e Ritinha — três amigas que se reconhecem na dor, mas também na descoberta da beleza que sempre esteve ali.

A narrativa é leve, mas carrega peso: o das palavras que ferem, o dos olhares enviesados, o dos padrões que tentam moldar infâncias negras desde cedo. Mas o que poderia ser sobre dor, se transforma em força. E, talvez, mais do que transformar, a autora fortalece o que já estava ali: o direito de ser criança com orgulho da própria história.

A obra ganhou vida também fora das páginas. Foi distribuída em escolas de Mato Grosso através do Projeto Pixaim, da CUFA-MT, e virou peça de teatro. Porque histórias como essa precisam ecoar, ocupar espaços, formar repertório.

Na última matéria, falamos sobre Bilbo, o macaquinho, de Rosa Morena, uma obra que, com sensibilidade e leveza, aborda como o pequeno macaco enfrenta as mudanças inesperadas e aprende a se adaptar a novos caminhos. Agora, seguimos para o Centro-Oeste com uma obra que também explora os desafios da infância, mas com um foco na construção da autoestima e na força das amizades, mostrando como as crianças podem enfrentar as mudanças da vida com coragem e união.

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Turista estrangeiro cai em golpe de R$ 3 mil ao comprar caipirinha em Copacabana

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Um ambulante foi preso em flagrante no último sábado (21) após aplicar um golpe de R$ 3 mil em um turista estrangeiro na orla de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. O homem vendia caipirinhas de forma irregular quando induziu a vítima a realizar múltiplas tentativas de pagamento com cartão. A cada “falha” simulada na maquininha, um novo valor era descontado. O turista só percebeu o prejuízo mais tarde, ao checar o extrato.

Segundo a Polícia Civil, o autor do golpe foi identificado como Júlio César de Almeida Barreto. Ele foi detido por agentes da 12ª DP (Copacabana), mas estava acompanhado de um comparsa, que conseguiu fugir. O segundo suspeito já foi identificado, mas segue foragido. A dupla teria se aproveitado do movimento intenso na praia e da distração da vítima para concluir as transações sem levantar suspeitas imediatas.

O golpe escancarou, mais uma vez, a fragilidade da fiscalização nas praias cariocas. A venda de bebidas alcoólicas por ambulantes irregulares não é novidade em Copacabana, mas a ousadia no valor cobrado chamou atenção. O turista pagou o equivalente a um jantar de luxo por uma única caipirinha vendida sem autorização sanitária ou comercial. A cena, infelizmente, não é isolada — turistas seguem sendo alvos fáceis em um dos principais cartões-postais do país.

A prisão preventiva do ambulante já foi decretada. Ele deve responder por furto qualificado mediante fraude, crime que pode resultar em pena de até oito anos de prisão. A polícia agora investiga se há outros envolvidos em esquema semelhante atuando na região. A suspeita é que esses golpes sejam articulados entre pequenos grupos que operam informalmente e se aproveitam da alta temporada para lucrar com crimes silenciosos.

O caso gerou indignação entre moradores e comerciantes regulares, que cobram medidas mais rígidas para coibir a ação de estelionatários nas praias. Para eles, a falta de fiscalização afeta tanto a imagem da cidade quanto a segurança dos próprios trabalhadores honestos. Já para turistas, o episódio serve de alerta: nem tudo o que parece inofensivo à beira-mar vem sem armadilha.

A Delegacia de Copacabana segue com as investigações e reforçou o pedido para que vítimas de casos semelhantes compareçam à unidade policial. A prática de fraudes com maquininhas de cartão tem sido recorrente em pontos turísticos do Rio, principalmente durante fins de semana e feriados. Enquanto isso, o golpe da caipirinha deixa mais uma marca na reputação de uma cidade que deveria brindar visitantes com hospitalidade — e não com prejuízo.

 

 

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Moraes autoriza acareação entre Mauro Cid e Braga Netto no STF

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a realização de uma acareação entre o tenente-coronel Mauro Cid e o general da reserva Walter Braga Netto. O encontro entre os dois está marcado para o dia 24 de junho, às 10h, na sala de audiências do STF, em Brasília. A medida busca esclarecer pontos de divergência entre os depoimentos prestados por ambos no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Braga Netto, que está preso preventivamente, será transferido do Rio de Janeiro para Brasília no dia anterior à acareação. Ele permanece sob monitoramento por tornozeleira eletrônica e, conforme determinação de Moraes, ficará isolado, sem contato com terceiros, com exceção de seus advogados. Após a audiência, deverá retornar à unidade prisional. O transporte e a estadia do general serão custeados inicialmente pelo Estado, com possível ressarcimento futuro.

A decisão de Moraes tem como base as contradições entre as falas dos envolvidos. Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que participou de uma reunião em novembro de 2022 na casa de Braga Netto. Segundo ele, o encontro tratou de um plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa ações para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Braga Netto, por sua vez, negou o teor golpista da reunião, alegando que o encontro teve apenas caráter social.

Outro ponto de divergência refere-se a um suposto repasse de dinheiro. Cid afirmou que Braga Netto lhe entregou uma caixa de vinho contendo dinheiro em espécie, com a finalidade de financiar atos antidemocráticos. O general negou a acusação, dizendo que não fez repasses de valores e que apenas orientou Cid a procurar um tesoureiro do grupo. Ambos terão a oportunidade de se confrontar diretamente durante a acareação.

Mesmo sendo réus no processo, Mauro Cid e Braga Netto não são obrigados a dizer a verdade ou a produzir provas contra si mesmos, conforme prevê a legislação. A acareação, no entanto, é um recurso previsto em lei e serve para que as autoridades avaliem a coerência e veracidade das versões apresentadas. Moraes também autorizou acareações semelhantes entre outros investigados, como o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o general Freire Gomes.

Esse inquérito faz parte de um conjunto de investigações que miram membros do alto escalão do governo Bolsonaro, acusados de participarem de uma articulação para reverter o resultado das urnas em 2022. Entre os investigados estão também os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, além de assessores próximos ao ex-presidente. A delação premiada de Mauro Cid, homologada pelo STF, tem sido uma das principais fontes de informação no caso.

A defesa de Jair Bolsonaro tentou anular a delação de Cid, alegando ilegalidades no processo, mas teve o pedido negado. Com isso, os elementos revelados no acordo continuam válidos e têm alimentado novas frentes de apuração. A acareação entre Cid e Braga Netto será um momento decisivo para o avanço das investigações, podendo reforçar ou enfraquecer versões já conhecidas.

A expectativa é que, com o confronto direto entre os réus, o Supremo possa estabelecer com mais clareza quem está mentindo e quem está colaborando com os fatos. Independentemente do resultado, a audiência representa mais um capítulo da investigação que pode trazer consequências profundas para militares e ex-integrantes do governo envolvidos na tentativa de ruptura institucional.

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Deputado José Airton reforça luta contra o trabalho infantil e homenageia UNICEF por 75 anos de atuação no Brasil

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Em discurso proferido nesta terça-feira (11), o deputado federal José Airton (PT-CE) ocupou a tribuna da Câmara dos Deputados como secretário da 1ª Infância, Adolescência e Juventude para reforçar seu compromisso com as políticas públicas voltadas à proteção de crianças e adolescentes no Brasil.

Durante a fala, o parlamentar destacou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela secretaria, com foco na integração entre sociedade civil, estados e municípios. “Trabalhamos para proteger nossas crianças, combater vulnerabilidades sociais e ampliar oportunidades reais de cidadania”, afirmou.

O pronunciamento foi marcado por um forte posicionamento contra o trabalho infantil, em referência ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, celebrado em 12 de junho. José Airton alertou para os impactos devastadores da prática. “O trabalho infantil rouba sonhos, e o sonho de uma infância protegida deve ser inegociável”, declarou, ressaltando que milhares de crianças brasileiras ainda são privadas de direitos fundamentais.

O deputado também prestou homenagem à UNICEF, que completa 75 anos de atuação no Brasil neste mês. Ele destacou a importância histórica da organização, especialmente no Nordeste e em seu estado, o Ceará. “Recordo com respeito e gratidão as primeiras ações da UNICEF, como a formação de parteiras e as campanhas de vacinação”, lembrou.

Ao final do discurso, José Airton fez um apelo enfático à sociedade e ao poder público para que assumam, juntos, o compromisso de garantir o presente e o futuro da juventude brasileira:

“Não podemos aceitar que, em pleno século XXI, crianças brasileiras ainda estejam submetidas ao trabalho precoce, muitas vezes em condições degradantes e perigosas. Crianças que deveriam estar na escola, brincando, convivendo, sendo cuidadas e protegidas. Esta data, o 12 de junho, não é apenas simbólica. É um chamado à consciência nacional, à urgência de políticas efetivas e à ação conjunta de todos nós – parlamentares, gestores, famílias e organizações sociais. Porque proteger a infância é proteger o futuro do Brasil.”

Para José Airton, o combate ao trabalho infantil e a valorização da infância devem ser prioridades permanentes do Estado brasileiro. “Mais do que refletir, é tempo de agir”, concluiu.

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