Ceará
Candidata a Prefeita de Maracanaú Dra. Silvana (PL) será entrevistada no programa Contraponto amanhã (27)
A candidata a prefeita de Maracanaú, a deputada Estadual Dra. Silvana (PL), vai ser a entrevistada no programa contraponto da rádio Clube AM 1200 amanhã (27), das 11:00 até as 12 horas.
Nesse período o programa deve está recebendo candidatos de diversos partidos, que estão concorrendo a prefeituras em cidades da região metropolitana.
O Contraponto é o um programa que discute política trazendo várias visões sobre diversos assuntos do dia a dia da cidade, do estado e do país.
Ceará
Aluno de academia é executado ao sair de treino em Sobral
Na noite de quarta-feira (22), um homem de 32 anos foi assassinado ao sair de uma academia no bairro Junco, em Sobral, Norte do Ceará. Conforme apurado, a vítima manobrava sua motocicleta no estacionamento interno do estabelecimento quando foi surpreendida por dois suspeitos. Segundo imagens de câmeras de vigilância, os atiradores já aguardavam no local e, ao verme a vítima, abriram fogo em sequência.
As gravações mostram a vítima iniciando a saída da academia, quando os dois homens se aproximam e disparam diversos tiros. A vítima caiu ao lado da motocicleta e os autores fugiram ainda no mesmo espaço, abandonando ao menos uma arma no local. O armamento abandonado e a cena registrada reforçam a hipótese de execução planejada.
Logo após o atentado, dois homens que treinavam na academia — identificados como policiais militares de folga — acionaram-se e iniciaram perseguição aos suspeitos. Resultado: um dos atiradores foi detido em flagrante: um adolescente de 15 anos foi apreendido no local. A polícia ainda busca o segundo autor. O fato acelera o envolvimento de equipes da Polícia Militar do Estado do Ceará e da Polícia Civil do Estado do Ceará no inquérito.
O crime acende um alerta para ambientes que normalmente se consideram seguros. Academias, clubes e espaços de lazer — embora tenham fluxo controlado — podem transformar-se em palco de violência. A ocorrência coloca em evidência como a rotina de treino pode se ver subitamente invadida por atos de extrema letalidade.
No âmbito da segurança pública no Ceará, o episódio soma-se a uma sequência de ataques armados em contextos inesperados, em que vítimas jovens são alvejadas fora das zonas habituais de risco. Mesmo com registro em vídeo, a motivação do crime e o mandante continuam sob investigação, o que dificulta pronto esclarecimento.
Do ponto de vista investigativo, a evidência da arma deixada para trás, o vídeo da ação e a rápida intervenção dos policiais de folga oferecem bons indícios de avanço. A apreensão do adolescente de 15 anos também coloca uma peça chave sob custódia, o que pode levar à identificação de cúmplices e eventual mandante.
Não há até o momento divulgação oficial do nome da vítima pela polícia. A academia, segundo apuração, não emitiu posição além do que mostram as imagens captadas pelo circuito de segurança.
Em conclusão, a execução do aluno de 32 anos ao sair da academia em Sobral segue sob investigação com um menor apreendido e evidência material preservada; resta à polícia identificar o segundo autor e definir a motivação, enquanto frequentadores e comunidade assistem ao caso em andamento.
Ceará
Sessão vazia expõe descaso com o dever público na Assembleia do Ceará
A sessão plenária da Assembleia Legislativa do Ceará, nesta quarta-feira (15), foi encerrada antes mesmo de começar. O motivo? Falta de quórum. O que poderia parecer um contratempo pontual, na verdade, escancara uma rotina de descompromisso com a função pública. E o mais curioso — ou revoltante — é que o dia é o único da semana em que a presença dos deputados é obrigatoriamente presencial. Mesmo assim, não havia sequer um terço dos parlamentares em plenário.
Em tese, a quarta-feira deveria ser o ápice da semana legislativa. O dia em que os debates ganham corpo, as votações avançam e a população pode acompanhar, de perto, aqueles que elegeu para representar seus interesses. Mas o que se viu foi um plenário esvaziado, cadeiras vazias e o presidente da Casa obrigado a encerrar a sessão por falta de número mínimo para deliberar qualquer matéria. Uma cena que se repete, infelizmente, com frequência vergonhosa.
É difícil justificar o injustificável. Como explicar a ausência maciça de deputados em um dia que, por regra, exige presença física? Muitos desses parlamentares passam o restante da semana em agendas externas, eventos políticos ou viagens — algumas, até questionáveis quanto à relevância pública. Mas nem mesmo a “obrigatoriedade” da quarta-feira tem sido suficiente para garantir o básico: presença e trabalho.
O mais preocupante é que a falta de quórum não é apenas um detalhe administrativo; é um sintoma. Ela revela a desconexão entre representantes e representados. Enquanto a população enfrenta ônibus lotados e longas jornadas de trabalho, os deputados parecem se dar ao luxo de faltar justamente ao dia reservado para exercer o cargo para o qual foram eleitos — e bem remunerados, por sinal.
Em uma Casa com 46 parlamentares, bastaria a presença de 16 para que a sessão pudesse acontecer. Não estamos falando, portanto, de uma exigência fora da realidade. Ainda assim, nem esse número mínimo foi atingido. O recado que fica é desalentador: o compromisso com o serviço público parece opcional, e o respeito ao eleitor, cada vez mais simbólico.
Há quem tente justificar as ausências com discursos burocráticos — compromissos paralelos, agendas institucionais, reuniões internas. No entanto, o contribuinte dificilmente se convence. Afinal, para a maioria da população, “compromisso de trabalho” significa estar presente, pontualmente, no local onde se trabalha. Por que com os parlamentares deveria ser diferente?
O problema é estrutural, mas também cultural. A ideia de que o mandato é uma espécie de carta branca, e não uma missão de trabalho contínuo, ainda permeia parte da política cearense. O plenário vazio é apenas o retrato visível de uma mentalidade que trata o cargo como prestígio, e não como dever.
Enquanto isso, temas importantes ficam parados. Projetos de lei, requerimentos, homenagens — tudo travado, à espera de um quórum que parece cada vez mais raro. O contribuinte, que paga altos salários e custeia gabinetes, assessores, carros oficiais e verbas de gabinete, assiste de longe à falta de empenho de quem deveria estar ali justamente para discutir os rumos do Estado.
A indignação da sociedade é legítima. Se a Alece quer reconquistar o respeito da população, precisa começar pelo óbvio: aparecer para trabalhar. Um dia por semana de presença obrigatória já é, por si só, um privilégio diante da rotina de qualquer cidadão comum. Faltar a esse único dia é, portanto, mais do que desrespeito — é provocação.
Ceará
Vice-governadora defende união contra violência de facções em posse de comitê
A posse do Comitê Municipal de Prevenção à Violência de Fortaleza, realizada nesta segunda-feira (7), transformou-se em um ato político de reafirmação do compromisso entre Estado e Prefeitura diante da escalada da criminalidade no Ceará. Durante a cerimônia, a vice-governadora e secretária da Proteção Social, Jade Romero, afirmou que o enfrentamento às facções e aos homicídios é um desafio que “só será superado com união e corresponsabilidade entre todas as esferas de governo”.
O encontro, marcado pela presença de gestores estaduais e municipais, reforçou a tentativa de ampliar as ações preventivas em meio ao avanço de facções em bairros da Capital e na Região Metropolitana. Somente neste ano, mais de duas mil pessoas já foram vítimas de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) no Estado — cerca de 600 em Fortaleza. Diante desse cenário, o governo aposta na cooperação institucional como eixo central de sua política de segurança.
Jade Romero destacou que a atuação conjunta entre secretarias, Ministério Público, Defensoria e Judiciário é indispensável para enfrentar um fenômeno que há muito deixou de ser local. “As organizações criminosas se espalharam pelo país e assumem hoje dimensões até internacionais. Nenhum ente isolado conseguirá enfrentar isso. Precisamos de um pacto real pela vida”, declarou.
O Comitê Municipal, empossado nesta segunda, será responsável por integrar ações de segurança, assistência social, educação, saúde e justiça, com foco nas áreas de maior vulnerabilidade. A ideia é construir respostas coordenadas, que não se limitem à repressão policial, mas avancem sobre causas estruturais da violência — como o abandono escolar, o desemprego juvenil e a ocupação irregular de territórios dominados por facções.
Entre as estratégias em andamento, o governo estadual aposta no Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência (PreVio), que hoje reúne dez municípios e concentra cerca de 52% dos CVLIs do Ceará. As ações vão desde a requalificação de espaços públicos e melhoria da iluminação urbana até cursos de capacitação profissional e ampliação de equipamentos sociais voltados para crianças e jovens.
Durante o evento, o prefeito José Sarto também destacou que Fortaleza tem buscado atuar “de forma articulada e contínua”, reforçando parcerias com o Estado e com a sociedade civil. Segundo ele, os índices de violência exigem uma resposta planejada, “capaz de dar segurança à população sem abrir mão da dimensão social do problema”.
O clima da cerimônia foi de cooperação institucional, mas com o reconhecimento unânime de que a violência urbana no Ceará alcançou níveis que desafiam as políticas públicas tradicionais. A presença de representantes de diferentes órgãos sinalizou uma tentativa de consolidar uma frente ampla, que inclua políticas sociais e medidas de segurança de forma simultânea.
Ao encerrar o discurso, Jade Romero reiterou que o comitê terá papel essencial na articulação entre Estado e município, com metas de curto e médio prazo. “Precisamos agir nas causas da violência, e não apenas nas consequências. Este comitê simboliza o início de uma nova fase de diálogo e corresponsabilidade com a sociedade”, afirmou.
A expectativa é que, nas próximas semanas, o grupo defina o plano de trabalho com base em indicadores sociais e territoriais, priorizando os bairros mais afetados pela violência letal. As primeiras ações devem incluir diagnósticos locais, parcerias com escolas e projetos de urbanização em áreas críticas. A partir daí, o governo espera criar um modelo integrado que possa ser replicado em outras cidades cearenses.
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