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Após confirmação da causa da morte, corpo de bebê é velado, vítima de triplo homicídio, é velado.
Foi velado e sepultado nesta segunda-feira (29), em Esteio (RS), o corpo do bebê Miguel, de apenas dois meses, vítima do triplo homicídio que chocou o estado na última semana. O menino só pôde ser liberado pelo Instituto-Geral de Perícias após a conclusão do laudo que confirmou: ele morreu por traumatismo craniano. Ou seja, não foi enterrado com vida, como chegou a ser cogitado nos primeiros dias da investigação.
Miguel foi assassinado junto com a mãe, Kauany Martins Kosmalski, de 18 anos, e um amigo dela, Ariel Silva da Rosa, de 16. Os três desapareceram no dia 20 de julho e tiveram os corpos encontrados dois dias depois, enterrados às margens do Rio dos Sinos. O local foi indicado por Jocemar Antunes de Almeida, de 46 anos.
Jocemar, que atuava como pai de santo em um terreiro de umbanda, é apontado como o autor dos homicídios. Segundo a Polícia Civil, ele mantinha uma relação extraconjugal com Kauany, com quem teve o bebê. A motivação seria o medo de ter a traição e a paternidade expostas, o que abalaria sua reputação na comunidade religiosa.
Com o laudo pericial encerrado, o corpo do bebê foi o último a ser liberado para a família. A despedida foi marcada por comoção e revolta. Os corpos de Kauany e Ariel já haviam sido sepultados na semana passada. Belísia da Silva, esposa de Jocemar confessou envolvimento no crime, ambos estão presos preventivamente e devem responder por triplo homicídio triplamente qualificado. Dois adolescentes também foram detidos por participação na ocultação dos corpos.