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Crimes

Acusados de matar PM em tentativa de assalto em Fortaleza são condenados

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A Justiça Estadual condenou quatro homens pelo latrocínio que vitimou o soldado da Polícia Militar José Maria Rodrigues do Nascimento, em Fortaleza. O crime aconteceu em março de 2019, quando o policial foi atingido durante uma tentativa de assalto na Capital. As penas somadas ultrapassam 74 anos de prisão.

De acordo com o Ministério Público do Ceará (MPCE), três dos acusados participaram diretamente da abordagem criminosa. Eles foram responsabilizados pelo disparo que matou o policial e também por outros crimes relacionados à ação. Um quarto envolvido foi julgado em processo separado e condenado por dar suporte ao grupo.

As investigações apontaram que os criminosos planejavam roubar uma motocicleta no momento em que o policial foi surpreendido. José Maria reagiu à abordagem e acabou alvejado. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. O caso gerou forte comoção na corporação e mobilizou esforços para a rápida identificação dos autores.

Durante o julgamento, o Tribunal do Júri acolheu a denúncia apresentada pelo MPCE. Os réus receberam penas que variam conforme a participação de cada um no crime. Além do latrocínio, foram reconhecidas circunstâncias agravantes, como a ação em grupo e o uso de arma de fogo.

Outro suspeito que participou do crime não chegou a ser levado a julgamento. Ele morreu em confronto com a polícia durante diligências de captura, ainda em 2019.

Não cabe mais recursos para responderem em liberdade.

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Ceará

Arrastão em casas de Quixeramobim causa pânico entre moradores

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Criminosos realizaram um arrastão em várias comunidades do distrito de Uruquê, em Quixeramobim, na noite de quinta-feira (27). A ação envolveu invasões de residências e subtração de diversos objetos.

Imagens feitas após o crime mostraram parte do material roubado, que já foi recuperado pelas autoridades. Os itens foram encaminhados à Delegacia Regional para análise e registro dos procedimentos cabíveis.

Moradores relataram momentos de violência e intimidação durante o arrastão. Segundo relatos, os suspeitos entraram em diferentes propriedades, ameaçando famílias e causando sensação de pânico.

Em razão do clima de insegurança, algumas famílias deixaram temporariamente suas casas. Muitos buscaram abrigo na casa de parentes, temendo novas ações criminosas na região.

O caso reacende discussões sobre a vulnerabilidade da zona rural de Quixeramobim. Comunidades mais afastadas continuam enfrentando dificuldades relacionadas ao tempo de resposta policial e à presença reduzida de patrulhamento.

A ocorrência se soma a outros registros recentes no município, incluindo apreensões de armas, drogas e prisões por delitos diversos. Esses fatos reforçam que a criminalidade no interior permanece como desafio constante.

A Polícia Civil informou que está investigando as circunstâncias do arrastão, assim como a identificação dos envolvidos. Equipes seguem analisando imagens e depoimentos para avançar no inquérito.

As autoridades municipais e estaduais ainda não anunciaram novas medidas específicas para a região de Uruquê. Enquanto isso, moradores cobram ações que tragam maior sensação de segurança às comunidades afetadas.

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Crimes

PF deflagra operação contra uso de drones para ingresso de ilícitos em presídios

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Mandados são cumpridos para desarticular organização criminosa no Ceará.
Fortaleza/CE. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) no Ceará deflagrou, na manhã desta quarta-feira (19/11), a Operação *Escudo Aéreo*, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso que utilizava drones para introduzir aparelhos celulares, drogas e outros materiais ilícitos em unidades prisionais do Estado.

Foram cumpridos **04 mandados de prisão** e **07 mandados de busca e apreensão**, expedidos pela Vara de Delitos de Organização Criminosa da Justiça Estadual.

A investigação apura a atuação de uma organização criminosa responsável pelo uso de veículos aéreos não tripulados (drones) para facilitar a comunicação externa de facções, permitindo a articulação e determinação de crimes fora do sistema prisional.

Mais de 50 policiais das forças que compõem a FICCO participaram da operação, com apoio relevante da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

A FICCO/CE é composta por integrantes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Receita Federal e Polícia Rodoviária Federal, atuando de forma integrada no enfrentamento ao crime organizado.

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Brasil

PF INVESTIGA FRAUDE DE R$ 12 BILHÕES NO BANCO MASTER

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A Polícia Federal deflagrou uma operação para apurar um suposto esquema de fraude financeira envolvendo o Banco Master, cujo prejuízo pode chegar a R$ 12 bilhões. A investigação aponta para a emissão irregular de títulos de crédito e movimentações consideradas atípicas, o que teria causado um rombo significativo na instituição.

A polícia federal prendeu na segunda-feira (17) Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, no aeroporto de Guarulhos. Ele estava tentando fugir em um avião particular para Malta, país na Europa.

Durante as buscas, agentes da PF apreenderam R$ 1,6 milhão em espécie na casa de um dos investigados. As autoridades também cumpriram mandados de prisão contra executivos do banco, incluindo o proprietário da instituição. A operação busca identificar a extensão das irregularidades e recuperar valores desviados.

O Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Master após identificar fragilidades graves na condução das atividades financeiras. A medida tem como objetivo preservar o sistema financeiro e permitir que um interventor analise as contas, contratos e a real dimensão das perdas.

De acordo com a PF, o esquema se baseava na criação e negociação de títulos sem lastro, prática que teria se repetido por anos. A suspeita é de que o dinheiro movimentado abastecia empresas do mesmo grupo econômico, aprofundando o prejuízo e mascarando a real situação financeira do banco.

A investigação também levanta dúvidas sobre a atuação de sócios e gestores que tinham acesso direto às operações internas. Os agentes afirmam que há indícios de fraude estruturada, com participação ativa da alta direção e uso de empresas paralelas para ocultar recursos.

A PF reforça que a operação faz parte de uma estratégia mais ampla de combate a crimes contra o sistema financeiro, com foco na descapitalização de grupos que utilizam estruturas bancárias para praticar golpes. Segundo os investigadores, novas fases da operação não estão descartadas.

O Banco Central deverá apresentar relatórios detalhados sobre a situação do Master nas próximas semanas, enquanto a PF segue analisando documentos, contratos e fluxos financeiros. O desfecho do caso dependerá da conclusão das perícias, do rastreio dos valores e da responsabilização civil e criminal dos envolvidos.

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