Ceará

16 anos e uma tragédia: Gabrielly Moreira, rainha da cavalgada de Pedra Branca, é encontrada morta

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Gabrielly Moreira, de 16 anos, modelo e reconhecida por títulos de Rainha da Cavalgada e Rainha do Milho em Pedra Branca, foi encontrada morta na madrugada da última sexta-feira (19). A jovem havia saído de casa no início da noite anterior para comemorar a conclusão de um curso de barbearia junto a amigos. O corpo foi localizado em uma construção no bairro Campo do Gois, próximo a uma cisterna.

Segundo relatos da família, por volta da meia-noite três jovens foram até a residência de Gabrielly para avisar que ela não estava bem. Ao chegarem ao local informado, encontraram a adolescente já sem sinais vitais. A equipe do Samu foi acionada, mas apenas constatou o óbito.

De acordo com o padrasto, Hércules Sales, Gabrielly não havia informado previamente que a comemoração ocorreria em uma construção. A família acreditava que a celebração aconteceria em um restaurante. Ele afirma que, ao chegar ao local, a jovem estava posicionada sobre a cisterna e apresentava apenas escoriações no queixo e no pescoço.

No ambiente também foram encontradas garrafas de bebida alcoólica, entre elas vodka. A informação reforçou a necessidade de exames complementares, incluindo análises toxicológicas, que serão realizados pela Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).

A adolescente era conhecida em Pedra Branca por sua participação em eventos culturais e tradicionais, especialmente cavalgadas e festivais estudantis. Estudava na Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Elza Gomes Martins e havia sido homenageada em atividades escolares dias antes do ocorrido.

A morte causou comoção na cidade. A Prefeitura de Pedra Branca, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Recursos Hídricos, divulgou nota de pesar. A escola em que Gabrielly estudava também lamentou a perda e manifestou solidariedade à família.

O caso foi registrado pela Polícia Civil do Ceará. Equipes da Polícia Militar e da Guarda Municipal compareceram ao local para isolar a área até a chegada da perícia. O laudo oficial da Pefoce, que deve indicar a causa da morte, será concluído em até 30 dias.

Enquanto isso, a investigação permanece em andamento. As autoridades pretendem ouvir testemunhas e levantar a sequência de fatos que antecederam a morte. Até a divulgação do resultado da perícia, não há confirmação sobre as circunstâncias do óbito, nem indicação de crime.

Gabrielly havia encerrado recentemente um relacionamento, mas, segundo familiares, mantinha bom convívio social e não demonstrava conflitos. A família afirma que aguarda esclarecimentos oficiais e pede cautela diante de informações não confirmadas que circulam na cidade.

Com a conclusão dos laudos, a Polícia Civil deverá definir se o caso seguirá como morte acidental, natural ou se será tratado como homicídio. Até lá, Pedra Branca segue acompanhando as apurações em meio ao clima de luto e expectativa por respostas.

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