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Mundo

Trump é diagnosticado com insuficiência venosa crônica nas pernas

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica nas pernas. A informação foi confirmada pela Casa Branca nesta quinta-feira (17), após o surgimento de hematomas visíveis na mão do ex-presidente e episódios recentes de inchaço nas pernas. A condição foi identificada após uma bateria de exames, incluindo ultrassonografia Doppler e avaliação cardiovascular.

Segundo comunicado da equipe médica, a insuficiência venosa é causada pelo mau funcionamento das válvulas das veias, o que dificulta o retorno do sangue das pernas ao coração. O problema provoca acúmulo de sangue nos membros inferiores e pode gerar sintomas como inchaço, dor, sensação de peso e, em casos avançados, alterações na pele ou úlceras. Apesar do diagnóstico, os médicos informaram que Trump se mantém em “excelente estado geral de saúde”.

A condição foi associada ao uso regular de aspirina, medicamento que pode aumentar o risco de hematomas mesmo após traumas leves. Os especialistas da Casa Branca também descartaram doenças mais graves, como trombose venosa profunda, insuficiência cardíaca e distúrbios arteriais. O ecocardiograma realizado não apontou alterações relevantes, e Trump segue com a agenda pública prevista para os próximos dias.

A insuficiência venosa crônica é considerada uma doença comum, principalmente entre pessoas acima dos 60 anos. O tratamento inclui uso de meias de compressão, controle do peso corporal, prática de exercícios físicos e, em alguns casos, procedimentos médicos como escleroterapia ou cirurgia vascular. Em nota, os médicos explicaram que, no caso de Trump, a abordagem será inicialmente conservadora, com foco em medidas clínicas.

O diagnóstico vem à tona em um momento de intensa exposição pública de Trump, que tem cumprido uma agenda intensa de compromissos eleitorais. Imagens recentes mostraram o presidente com hematomas na mão direita, o que gerou especulações nas redes sociais. A Casa Branca justificou os sinais como resultado de apertos de mão frequentes e da fragilidade capilar associada à medicação.

A equipe médica enfatizou que a insuficiência venosa não interfere na capacidade cognitiva ou na condução das funções presidenciais. Apesar de crônica, a condição é tratável e não representa risco imediato à saúde do presidente. O quadro deverá ser acompanhado de forma regular, com novas avaliações programadas para os próximos meses.

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Brasil

Setores metalúrgico e pesqueiro lideram exportações do Ceará aos EUA e podem ser os mais atingidos por tarifa de Trump

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O Ceará exportou cerca de R$ 3 bilhões para os Estados Unidos entre janeiro e maio de 2025, consolidando o país como principal destino das vendas internacionais do estado. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) mostram que dois setores concentram a maior parte dos embarques: a indústria metalúrgica e a cadeia pesqueira. Uma nova tarifa de 50%, anunciada por Donald Trump e com previsão de entrada em vigor em agosto, pode afetar diretamente esses segmentos.

Os produtos semimanufaturados de outras ligas de aço lideram a pauta exportadora, somando R$ 1,3 bilhão em valor e 341 mil toneladas embarcadas. Em seguida, vêm outros produtos de ferro ou aços não ligados, que movimentaram R$ 1 bilhão e 336 mil toneladas. Juntos, esses dois grupos respondem por mais de 75% de tudo que o Ceará exportou para os EUA no período. Com a nova tarifa, o aumento de custo para o comprador americano pode inviabilizar contratos e diminuir drasticamente a demanda.

O terceiro item mais exportado foi peixe, com R$ 90 milhões em vendas e 1,6 mil toneladas. O setor pesqueiro e a carcinicultura (cultivo de camarões), bastante ativos no litoral cearense, são altamente dependentes do mercado americano. Como produtos perecíveis, peixes e camarões têm pouca margem para redirecionamento rápido a outros destinos, o que agrava a vulnerabilidade do setor frente a medidas comerciais abruptas.

Outros produtos também presentes na pauta, embora em menor escala, incluem sucos (R$ 83 milhões), ceras vegetais (R$ 62 milhões), castanha de caju (R$ 60 milhões) e calçados de borracha ou plástico, com apenas R$ 1 milhão exportado. Esses segmentos podem sofrer menos com a nova tarifa, tanto pelo volume menor, quanto pela maior flexibilidade logística ou por já operarem em mercados diversos.

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) acompanha com preocupação os desdobramentos. A entidade já iniciou articulações com o governo federal e com empresas exportadoras para buscar alternativas. A principal estratégia em discussão é a diversificação de mercados, com foco na União Europeia, países asiáticos e Oriente Médio — regiões que já mantêm relações comerciais com o Ceará, mas ainda com menor participação.

O governo brasileiro também monitora o caso e aguarda a publicação oficial da lista de produtos tarifados. O Itamaraty não descarta acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC), mas a prioridade, segundo integrantes da equipe econômica, é buscar uma solução diplomática antes de adotar medidas retaliatórias. Entidades do setor privado, como a Abag e a CNI, reforçaram esse apelo.

Para o economista Ricardo Viana, o impacto é grave não apenas pelo valor das exportações, mas pela dependência setorial que o Ceará desenvolveu em relação ao mercado norte-americano. “É um risco de concentração. O estado precisa proteger suas cadeias produtivas e investir em acordos bilaterais próprios”, alerta. Ele destaca que as perdas podem afetar emprego e arrecadação em regiões como o entorno do Porto do Pecém e o litoral oeste.

Enquanto isso, empresas cearenses começam a revisar contratos, adiar embarques futuros e acelerar estudos logísticos para ampliar a atuação em outros continentes. Com a tarifa prevista para agosto, o tempo é curto para adaptação. Analistas preveem queda significativa nos embarques cearenses aos EUA no segundo semestre de 2025, caso a tarifa seja mantida.

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Internacional

Rússia realiza ataque aéreo mais intenso da guerra na Ucrânia após conversa entre Putin e Trump

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A Ucrânia sofreu, entre a noite de quarta (3) e a madrugada de quinta-feira (4), o maior bombardeio russo desde o início da guerra. De acordo com autoridades ucranianas, quase 600 drones e mísseis foram lançados em direção a Kyiv e outras cidades. A ofensiva atingiu prédios residenciais, escolas, estações de trem e consulados estrangeiros.

O ataque ocorreu horas depois de uma conversa por telefone entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Após o telefonema, Trump declarou estar “muito decepcionado” com a postura do líder russo e disse que não viu disposição por parte de Putin em encerrar o conflito.

Segundo o Exército ucraniano, foram contabilizados aproximadamente 539 drones explosivos do tipo Shahed, além de 11 mísseis balísticos e de cruzeiro. A maioria dos alvos foi interceptada pelos sistemas de defesa aérea, mas parte dos projéteis atingiu zonas civis, provocando incêndios e destruição em diferentes regiões.

A capital Kyiv foi um dos principais alvos. Imagens divulgadas por autoridades locais mostram áreas atingidas por destroços, com janelas estilhaçadas, fachadas destruídas e ruas tomadas por equipes de emergência. Entre os locais danificados estão os consulados da Polônia e da China.

O governo ucraniano confirmou ao menos 23 pessoas feridas e uma morte. O ataque também afetou o fornecimento de energia e gerou interrupções em serviços públicos. As sirenes de alerta aéreo soaram durante quase sete horas em diversas cidades, incluindo Kharkiv, Dnipro e Sumy.

Internacionalmente, o bombardeio repercutiu com críticas. O presidente Volodymyr Zelensky classificou a ação como um “ato deliberado de terror” e pediu reforço imediato à defesa aérea do país. Ele também afirmou que continuará dialogando com aliados para manter o apoio militar e humanitário.

Esse foi o maior número de drones e mísseis disparados pela Rússia em um único ataque desde o início da invasão, em fevereiro de 2022. A escalada do confronto reacende o alerta sobre o avanço da guerra e a necessidade de soluções diplomáticas mais efetivas.

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Desastres

Luto no futebol: Diogo Jota, do Liverpool e o irmão André Silva, falecem em acidente fatal de carro

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O futebol português amanheceu de luto nesta quinta-feira (3) com a confirmação da morte do atacante Diogo Jota, de 28 anos, e de seu irmão, André Silva, em um acidente de carro na Espanha. Os dois estavam em um Lamborghini que saiu da pista e pegou fogo na rodovia A-52, na altura da localidade de Padornelo, na província de Zamora. As vítimas morreram carbonizadas no local.

De acordo com informações da imprensa espanhola, o acidente ocorreu por volta das 0h30, da madrugada entre quarta e quinta quando o veículo trafegava em alta velocidade e teria perdido o controle durante uma tentativa de ultrapassagem. Após sair da pista, o carro colidiu com uma árvore e explodiu. O impacto foi tão violento que partes do automóvel foram lançadas a dezenas de metros do local do choque.

Diogo Jota era jogador do Liverpool e da seleção portuguesa, sendo considerado um dos atacantes mais talentosos de sua geração. Tinha acabado de se casar, há menos de duas semanas, com a influenciadora Rute Cardoso, com quem tinha três filhos. O casal havia compartilhado registros da cerimônia nas redes sociais, onde demonstravam alegria e sintonia.

O irmão mais novo de Diogo, André Silva, também atuava como jogador profissional e integrava o elenco do Penafiel, clube da segunda divisão portuguesa. Embora com carreira mais discreta, era conhecido por seu empenho e tinha projeção de crescimento no futebol local.

A tragédia mobilizou autoridades portuguesas e clubes europeus. O Liverpool divulgou nota afirmando estar “devastado com a perda trágica” de seu atleta e decretou luto oficial. Já a Federação Portuguesa de Futebol expressou “profunda consternação” e confirmou que será respeitado um minuto de silêncio nos próximos jogos da Euro Feminina.

Além dos tributos institucionais, fãs se reuniram na frente do estádio do Liverpool para deixar flores, camisas e mensagens em homenagem ao jogador. Nas redes sociais, colegas de time, ex-companheiros e torcedores lamentaram a morte precoce do atleta, lembrando sua humildade fora de campo e entrega dentro dele.

Diogo Jota tinha 28 anos e uma carreira marcada por conquistas. Revelado pelo Paços de Ferreira, passou por Atlético de Madrid, Porto e Wolverhampton até chegar ao Liverpool, onde conquistou títulos importantes como a Premier League e a FA Cup. Pela seleção portuguesa, disputou a Eurocopa e a Liga das Nações, sendo bicampeão desta última em 2025.

A polícia espanhola abriu investigação para apurar as causas exatas do acidente. Até o momento, há indícios de excesso de velocidade e falha mecânica, mas apenas a perícia poderá confirmar. Os corpos serão trasladados para Portugal nos próximos dias, onde será realizada uma cerimônia íntima para amigos e familiares.

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