“Oposição é muito forte”, diz Inácio Arruda sobre Capitão Wagner na eleição no Ceará

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O ex-senador e ex-secretário de Ciência e Tecnologia do Ceará, Inácio Arruda (PCdoB), salientou a dificuldade que será a eleição deste ano no Ceará. Ele enfatizou a necessidade de as forças governistas estarem unidas. E reconheceu a força do lado do bloco do deputado federal Capitão Wagner (Pros). “A oposição é muito forte. Se a gente tiver consciência disso, que a oposição é forte, a gente tem condição de fazer uma unidade grande do nosso lado.” O senador foi um dos convidados do programa Jogo Político, nas mídias do O POVO, nesta terça-feira, 1°.

No entendimento de Inácio, o cenário é mais difícil do que em 2014, quando o governador Camilo Santana (PT) foi eleito no segundo turno, após um primeiro turno durante o qual o ex-senador Eunício Oliveira (MDB) liderou todas as pesquisas.

“Naquela eleição nós estávamos com o apoio do governador [Cid Gomes], muito bem avaliado, e nós tínhamos a presidência da República no nosso campo: a Dilma [Rousseff] era candidata à reeleição do Partido dos Trabalhadores. Então, naquelas circunstâncias, a eleição foi muito dura, muito difícil. Agora, nós temos o Camilo saindo (…) e não temos a presidência da República, pelo contrário”.

Ele considera que a escolha de quem será o nome escolhido para concorrer ao governo não se dará agora. “O ambiente da definição vai demorar um pouco mais”, afirmou, considerando que será preciso analisar melhor o cenário.

Inácio considera que a vice-governadora Izolda Cela (PDT) terá papel crucial, seja ela a escolhida como candidata ou não, pois assumirá o governo após 2 de abril, com a saída de Camilo, que precisa se desincompatibilizar do cargo até o próximo mês para disputar ao Senado.

“Claro que a Izolda vai assumir no dia 2 [de abril]. Sempre, é natural, que a pessoa que assume e será a governadora, uma opinião dela sobre a disputa eleitoral sempre vai ser muito considerada, mas sempre também teremos que examinar nomes fortes”, ponderou o ex-senador.

Inácio salientou que a dificuldade estadual também ocorrerá no plano nacional. “Um mês atrás houve uma espécie de euforia, de que o Lula ia ganhar no 1º turno. Colocaram uma passarela para o Lula desfilar. Não é bem assim. Vai ser um jogo bruto. Manter nosso campo unido é muito importante”, defendeu.

Fonte: O Povo

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