OPINIÃO: BARROS ALVES escreve

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O MALANDRO CHICO BUARQUE, UM ESTORVO DA LITERATURA

BARROS ALVES (*)

Há alguns dias foi anunciada a concessão do “Prêmio Camões de Literatura” ao compositor(?) Chico Buarque de Holanda. Tal concessão não pode ter sido resultado de uma escolha séria. No universo literário do Brasil pontificam nomes imensamente superiores a Chico, tanto na ficção em prosa quanto na Poesia. Desde o seu primeiro romance, apropriada e sintomaticamente intitulado “Estorvo” que essa fraude literária estorva os leitores que se dispõem a ler sua escritura desenxabida e confusa. É certo que assim como a qualidade de nossa literatura tem decrescido a olhos vistos nos últimos 30 anos, não menos verdade é o feedback que se faz observar no respeitante ao leitorado. Há Leitores e leitores. Muitos escritores, por exemplo, confundem literatura com excremento. O mesmo conceito vale para determinado tipo de leitor, que aceita adquirir gato por lebre. A mim me parece com muita convicção que a esquerdalha internacional, sempre sagaz e ousada, alarga seu autoengano também no campo da literatura e amplia a picaretagem nesse cenário. A concessão desse importante Prêmio a um escritor menor, alteado pela mídia em razão de sua fama como compositor(?), configura uma fraude, uma farsa, uma estupidez que desmoraliza o júri do Prêmio, com o qual a história será implacável no futuro, quando vierem à tona os escaninhos da escolha que concedeu o prêmio a uma mediocridade literária. Essa asnice me faz lembrar a crítica de certo poeta em caso de malandragem similar: “Ao Parnaso quer subir/ Novo rival de Camões./ Mas, das loucas pretensões/ As musas se põem a rir./ Apolo, sem se afligir,/ Fala, destarte, o casmurro:/ – Pode vir que não empurro,/ Aqui sustento um cavalo,/ Sustentarei mais um burro.” Sobre a ação antiética da esquerda internacional em fóruns de definição de prêmios, sugiro a leitura do livro “Navegação de Cabotagem”, depoimentos autobiográficos do então comunista Jorge Amado, na época membro do Comitê que escolhia o famoso Prêmio do Conselho Mundial da Paz, formado majoritariamente por comunistas. O Prêmio era pago com recursos oriundos dos cofres da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Por não concordar com determinada escolha, Jorge Amado foi posteriormente  boicotado pelos comunas para receber o Prêmio Nobel de Literatura. Sobre o Chico Buarque farsante enquanto compositor, sugiro visitarem o YouTube para constatarem o cinismo e a desfaçatez do malandro mor da MPB, no seguinte endereço virtual: https://www.youtube.com/watch?v=BYR7MGA3LBU.

(*) Jornalista e Poeta, apresenta diariamente, ao lado dos também jornalistas André Capiberibe e Renato Abreu, o programa JORNAL DA CLUBE, às 18h, na RADIO CLUBE 1200.

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