Mais de 380% das postagens, sobre as vacinas contra a Covid-19, são fake news

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Nosso planeta está modificado pela pandemia. Muitas indagações continuam, até agora, sem respostas. As vacinas são esperança, mas também metem medo em parte da população, apesar de serem fundamentais para que o combate ao novo coronavírus. O levantamento realizado pelo Ibope em agosto deste ano, 1 em cada 4 brasileiros pode não se vacinar contra a Covid-19. Cerca de 34% dos entrevistados declararam pelo menos um motivo atrelado à desinformação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, classificou o movimento antivacina como um dos maiores perigos sanitários do mundo e o incluiu no relatório que lista as dez maiores ameaças à saúde global. Na pesquisa feita pelo grupo União Pró-Vacina (UPVacina), da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, aponta que, nos últimos dois meses, houve um aumento de 383% em postagens com conteúdo falso ou distorcido sobre vacinas contra a Covid-19 no Brasil.

A biomédica e doutora em neurociências Mellanie Fontes-Dutra explica: “Não existem comprovações científicas sobre alterações no nosso DNA promovidas por vacinas de RNA. Elas são rapidamente degradadas dentro de nossas células, após a leitura da informação para a construção das proteínas. Outra coisa que deve-se levar em conta são os compartimentos celulares em que o DNA e o RNA encontram-se, que são diferentes. O DNA fica no núcleo, uma região específica dentro da célula que tem uma regulação imensa do que entra e do que sai. Já o RNA mensageiro está no citoplasma, uma região externa ao núcleo”, completa a biomédica.

Fonte: Correio Braziliense/Arilo/foto: Bruna Yamaguti/CB/D.A Press)


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