Justiça condena três pelo assassinato do humorista Fonsequinha

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Em julgamento que terminou por volta das 3h da manhã desta terça-feira (24/09), a 1ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza decretou os réus Marcílio de Jesus Soares, o “Loirim”; Jackson Maia da Silva, o “Beca”; e Mayko Ferreira da Silva, o “Gago”; como responsáveis pela morte de Francisco Fonseca Neto, humorista conhecido como “Fonsequinha” e de Robson Borges da Silva Filho, o “Chorão”. Os dois primeiros acusados foram sentenciados a 21 anos de prisão pela execução das vítimas a tiros de arma de fogo, e o último a 15 anos, por ter auxiliado os executores.

Para complementar a renda, o humorista, na época, trabalhava como motorista de Uber. No dia 02/05/2018, o “Chorão” foi alvo de tiros enquanto era transportado no veículo de Fonseca Neto. Os acusados e “Chorão” fazem parte de uma facção criminosa. Um quarto acusado, o Francisco Adaílton Sousa Costa, o “Nego”, considerado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) como o mandante da morte do Robson, foi absolvido. Segundo o promotor de Justiça do caso, os jurados entenderam que, neste ponto, não havia provas suficientes de que Adaílton tenha dado a ordem para a execução.

Este processo faz parte do projeto Tempo de Justiça, que buscar dar celeridade ao julgamento de crimes contra a vida com autoria conhecida. O caso foi concluído em um ano e quatro meses, e a instrução criminal em menos de um ano, apesar de ser um caso de extrema complexidade e contar com pluralidade de agentes (três acusados e duas vítimas). As penas, somadas, chegam a 57 anos, 8 meses e 30 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado.

Fonte: Ministério Público

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