Politica
José Airton acompanha ações do Ceará Sem Fome em Pentecoste e destaca entrega de 10 toneladas de alimentos

O município de Pentecoste recebeu, nesta quarta-feira (25), um reforço importante no combate à fome e à insegurança alimentar. O deputado federal José Airton Cirilo esteve presente na cidade para acompanhar as ações do programa Ceará Sem Fome, que tem atuado de forma contínua em diversas regiões do Estado. Durante a visita, foram entregues 10 toneladas de alimentos, beneficiando diretamente 17 entidades que prestam assistência a famílias em situação de vulnerabilidade social.
A agenda contou com a participação de diversas lideranças políticas e comunitárias, incluindo a primeira-dama do Estado, Lia de Freitas, o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Romeu Aldigueri, o prefeito de Pentecoste, Vicente do Zuza, a ex-prefeita Dra. Ivoneide Moura, a primeira-dama municipal, Sulamita, e o presidente da Câmara de Vereadores, Flávio Carneiro. Juntos, eles reforçaram o compromisso coletivo com a segurança alimentar e o fortalecimento de políticas públicas voltadas à dignidade humana.
Um dos momentos mais marcantes do encontro foi a homenagem prestada à primeira-dama do Estado, Lia de Freitas, que recebeu o título de cidadã de Pentecoste concedido pela Câmara Municipal. O reconhecimento foi celebrado como um gesto simbólico de gratidão pelo trabalho incansável que Lia tem desenvolvido na condução do Ceará Sem Fome, articulando esforços entre o poder público e a sociedade civil.
O deputado José Airton ressaltou que iniciativas como essa são fundamentais para promover mudanças estruturais na vida de milhares de cearenses. Ele destacou que o enfrentamento à fome vai além da distribuição de cestas básicas: envolve a valorização das redes locais de apoio, o estímulo à economia solidária e o fortalecimento de políticas públicas de longo prazo. “Foi um dia de partilha, esperança e compromisso com quem mais precisa”, afirmou o parlamentar.
O Ceará Sem Fome tem sido apontado como uma das maiores iniciativas sociais em andamento no Estado, promovendo ações articuladas em todas as regiões e mobilizando prefeituras, câmaras municipais, instituições religiosas e organizações da sociedade civil. Em Pentecoste, a entrega das toneladas de alimentos foi mais do que uma ação pontual: foi um símbolo da força da rede de solidariedade construída nos últimos anos.
Durante a programação, lideranças locais ressaltaram o impacto do programa para famílias que dependem de doações para garantir o básico no prato. “Essa é uma resposta concreta do poder público diante de uma realidade que ainda marca o cotidiano de muitas pessoas. O Ceará Sem Fome tem mostrado que, com organização e vontade política, é possível enfrentar esse cenário com dignidade”, destacou o prefeito Vicente do Zuza.
Além da entrega dos alimentos, o evento serviu como espaço de escuta e articulação entre os diversos setores que compõem o programa. Representantes das entidades beneficiadas relataram as dificuldades enfrentadas e reforçaram a importância da continuidade e ampliação das ações. O clima foi de união e de reafirmação do compromisso coletivo com a justiça social.
Ao final da visita, José Airton reafirmou que seu mandato seguirá atuando em sintonia com projetos que promovem dignidade, oportunidades e inclusão para o povo cearense. “Seguimos firmes, ao lado de quem acredita em um Ceará mais justo, solidário e sem fome”, concluiu o deputado.
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José Airton une fé e política na luta contra a fome: do legado do PT ao Ceará Sem Fome
O Brasil conseguiu uma vitória histórica ao sair novamente do Mapa da Fome da ONU, resultado das políticas sociais implementadas pelo governo do presidente Lula. O aumento no valor do bolsa família, a valorização do salário mínimo e os investimentos em programas de segurança alimentar devolveram dignidade a milhões de famílias. Esse feito recoloca o país como referência internacional na luta contra a desigualdade, reacendendo conquistas que haviam sido perdidas nos últimos anos.
Nesse contexto, o deputado federal José Airton (PT-CE) esteve recentemente com Padre Júlio Lancellotti, que visitou Fortaleza. Símbolo nacional da defesa das pessoas em situação de rua, Padre Júlio trouxe sua mensagem de solidariedade e resistência, reforçando a ideia de que fé e política podem caminhar lado a lado quando o desafio é proteger vidas e assegurar direitos. Para o parlamentar, a presença do sacerdote na capital cearense representou um chamado à ação concreta contra a fome.
Em depoimento, a esposa de José Airton, Ilana, descreveu o impacto de estar diante de Padre Júlio como um “rasgo no coração”, lembrando que solidariedade não pode ser apenas discurso, mas precisa se transformar em ação. A frase resume a trajetória do deputado, que sempre defendeu que indignar-se com a desigualdade é apenas o primeiro passo — o essencial é enfrentá-la com políticas públicas de alcance real.
Padre Júlio é hoje um testemunho vivo de dedicação aos pobres, comparado por muitos ao espírito de São Francisco de Assis. Ao lado dele, em Fortaleza, José Airton reafirmou sua missão de representar um projeto político que já mostrou ser capaz de garantir alimentação, dignidade e cidadania ao povo brasileiro. Mais que um encontro, o gesto simbolizou a convergência entre fé e ação política em defesa dos mais vulneráveis.
No Ceará, essa bandeira se materializa no programa Ceará Sem Fome, uma das maiores iniciativas estaduais de segurança alimentar em andamento no país. O projeto reúne 19 secretarias, entidades sociais e milhares de agentes voluntários para assegurar que nenhuma família fique sem o básico. José Airton tem atuado como apoiador e articulador do programa, fortalecendo a rede de solidariedade que alcança todos os municípios cearenses.
Entre as ações previstas, está a segunda edição do Festival Ceará Sem Fome, em outubro, que trará seminários, exposições, manifestações culturais e uma corrida simbólica em Fortaleza. Para José Airton, a mobilização mostra que combater a fome também é celebrar a vida, envolvendo toda a sociedade em um objetivo comum que vai além da política institucional.
No Congresso Nacional, o deputado defende o aumento dos investimentos em segurança alimentar, o fortalecimento da agricultura familiar e a ampliação dos programas de renda. Sua atuação busca conectar a experiência cearense ao debate federal, garantindo que práticas locais sirvam de modelo para o Brasil. Ele defende que restaurantes populares, cozinhas comunitárias e distribuição de cestas básicas sejam integrados a projetos de emprego e geração de renda, formando um ciclo sustentável de combate à miséria.
Para José Airton, a mobilização social é parte essencial desse processo. Ao lado de entidades comunitárias e agentes populares, ele defende que a transformação não acontece apenas com decretos, mas também com participação direta da sociedade. Essa visão dialoga com o exemplo diário de Padre Júlio, que faz da presença nas ruas um ato de resistência e cuidado.
Com a convicção de que a fome é inadmissível em um dos maiores produtores de alimentos do planeta, José Airton reafirma seu compromisso de seguir defendendo políticas que garantam comida no prato e dignidade às famílias. Ao lado de Padre Júlio Lancellotti, em Fortaleza, traduz em imagem e gesto uma aliança simbólica: a de quem acredita que fé e política, juntas, podem sustentar a luta permanente contra a desigualdade.
Ceará
Auxílio a órfãos da Covid avança no Ceará, mas apenas dois jovens recebem benefício até agora
A Assembleia Legislativa aprovou nesta semana crédito especial de R$ 100 mil para reforçar o programa Ceará Acolhe, que prevê auxílio mensal de R$ 500 a crianças e adolescentes que perderam pai e mãe para a Covid-19. A iniciativa, lançada pelo Governo do Estado ainda em 2021, buscava ser uma resposta à devastação social provocada pela pandemia, mas até agora a execução prática ficou bem abaixo das expectativas. Segundo dados oficiais, apenas dois jovens recebem atualmente a ajuda financeira, embora a estimativa inicial fosse de alcançar centenas de famílias.
O benefício, segundo o governo, é destinado a órfãos de até 18 anos incompletos, em situação de vulnerabilidade social, e os recursos virão do Fundo Mais Infância Ceará (Femic), administrado pela Secretaria da Proteção Social. A regra é clara: além de ter perdido pai e mãe — ou o único responsável familiar —, o beneficiário precisa comprovar residência mínima de um ano no Ceará, estar inscrito no Cadastro Único e ter renda familiar per capita de até R$ 218, dentro dos critérios do Bolsa Família.
O auxílio mensal de R$ 500 não pode se acumular com pensão por morte de valor igual ou superior, medida pensada para concentrar a política nos que de fato não contam com nenhuma outra fonte de renda. Apesar disso, a adesão tem sido baixa. No levantamento mais recente, o Estado contabiliza pelo menos 386 crianças e adolescentes aptos em tese a se enquadrar no programa, sendo a maioria na Região Metropolitana de Fortaleza. A discrepância entre expectativa e realidade levanta dúvidas sobre falhas na divulgação ou barreiras burocráticas que impedem as famílias de acessar o benefício.
O cadastro, segundo a SPS, está aberto de forma permanente e pode ser realizado tanto por familiares substitutos quanto por responsáveis de instituições de acolhimento. A inscrição é feita por meio de formulário eletrônico disponível no site da secretaria, com possibilidade de apoio presencial nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) dos municípios. Ainda assim, a burocracia e a exigência de documentos comprobatórios parecem ser entraves para que o programa ganhe alcance efetivo.
O anúncio da liberação de novos recursos pelo Executivo estadual e a aprovação na Assembleia foram celebrados como avanço, mas a baixa execução expõe uma distância significativa entre o discurso oficial e a realidade vivida pelas famílias que perderam seus provedores durante a crise sanitária. A promessa de cobertura ampla até agora não se confirmou, e os números apontam para a necessidade de ajustes na política.
No texto publicado pelo Governo do Estado, a gestão destacou que a medida representa um compromisso com a proteção de crianças e adolescentes em situação de extrema vulnerabilidade. O discurso é de prioridade social e de amparo às vítimas indiretas da pandemia. No entanto, a experiência concreta de quem tenta acessar o benefício sugere que a prioridade ainda não se traduziu em atendimento em larga escala.
Enquanto isso, familiares de órfãos seguem buscando alternativas de sustento em meio à dificuldade de acesso a programas sociais. Entidades ligadas à defesa da infância apontam que a demora na implementação prática do Ceará Acolhe pode gerar consequências diretas para a permanência escolar e a segurança alimentar dos beneficiários em potencial. A expectativa é de que, com a sanção e a entrada efetiva do novo crédito, o número de contemplados comece a crescer.
Na prática, os próximos meses serão decisivos para que o governo prove que a política não ficará restrita ao papel. O desafio é transformar o programa em benefício palpável para centenas de órfãos que ainda aguardam reconhecimento. Se o processo de inscrição se tornar mais acessível e os critérios forem devidamente ajustados, o Ceará poderá enfim garantir o amparo prometido. Até lá, a realidade segue restrita a dois jovens, em contraste gritante com o alcance projetado.
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