JN, da Globo, expõe elo entre “capitão” Adriano e clã Bolsonaro

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O Jornal Nacional de hoje (10/02) deu destaque à relação do ex-PM Adriano da Nóbrega, chefe da milícia Escritório do Crime, com a Família Bolsonaro. O “capitão” Adriano, como era conhecido no Rio de Janeiro, foi morto no interior da Bahia, trocando tiros com a Polícia.

“Adriano da Nóbrega era suspeito de comandar um grupo que cometeu dezenas de homicídios. Foi expulso da Polícia Militar por envolvimento com jogo do bicho e homenageado, mais de uma vez, pelo deputado estadual Flávio Bolsonaro”, disse a apresentadora Renata Vasconcellos na chamada da reportagem.

A matéria, conduzida pela repórter Mônica Sanches, montou uma linha do tempo com os crimes de Nóbrega e as homenagens de FLavio. Logo de início, veio à tona uma ação policial conduzida por Adriano da Nóbrega em conjunto com Fabrício Queiroz – famoso pelo esquema de rachadinhas, segundo a repórter – em 2003 que deixou um homem morto.

A primeira homenagem feita por Flavio foi em outubro de 2003, cinco meses após a ação de Nóbrega e Queiroz. A seguinte – a Medalha Tiradentes – foi em junho de 2005, pouco mais de um ano após a prisão do miliciano pela morte de um guardador de carros.

Uma menção feita por Bolsonaro a Nóbrega também em 2005 foi exibida na matéria. O atual presidente lembrou do miliciano poucos dias após ser condenado em júri popular.

A matéria ainda destaca que Queiroz chegou ao gabinete de Flavio após ser expulso da Polícia Militar e colocou a ex-mulher de Nóbrega – Danielle Mendonça da Nóbrega. Em 2008 ele foi preso mais uma vez e, em 2013, o miliciano foi expulso da PM. Acusado de chefiar o Escritório do Crime, ele também era investigado como participante do esquema de rachadinhas no gabinete de Flavio.

Fonte: Globo/Forum/Foto: (Divulgação)

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