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Ceará

Gasolina dispara em Fortaleza e cesta básica segue cara: até onde vai o custo de vida?

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Após a alta da cesta básica no último mês, agora foi a vez do combustível pesar ainda mais no bolso dos fortalezenses. O preço da gasolina subiu de forma significativa, com alguns postos reajustando quase um real por litro de maneira súbita. Em outros, o aumento foi mais gradual, mas ainda assim impactante. Atualmente, o preço médio do litro na capital cearense gira em torno de R$ 6,49, dificultando ainda mais a locomoção diária.

A alimentação já vinha registrando preços elevados, consumindo boa parte do orçamento das famílias. Produtos como tomate e banana continuam entre os mais caros, e o custo de vida segue pressionado, sem sinais de alívio no curto prazo.

Com gasolina mais cara, os impactos se espalham por toda a economia. O transporte público, os serviços de entrega e até o preço dos alimentos podem sofrer novos reajustes, tornando ainda mais difícil equilibrar as contas.

Diante de sucessivos aumentos, como as famílias poderão manter o básico sem comprometer outras necessidades essenciais?

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Brasil

Deputado José Airton defende aprovação de política nacional para conservação do bioma marinho

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Durante sessão realizada nesta terça-feira, 27, em Brasília, o deputado federal José Airton defendeu com firmeza a aprovação do Projeto de Lei 6969/2013, que cria a Política Nacional para a Conservação e o Uso Sustentável do Bioma Marinho Brasileiro (PNCMar).

Segundo o parlamentar, a preservação dos oceanos e da biodiversidade marinha é uma urgência estratégica para o desenvolvimento sustentável do Brasil. Ele destacou que o país precisa avançar na proteção de seus biomas, com base na responsabilidade ambiental e na justiça social.

“O Brasil possui uma das maiores zonas costeiras do mundo e uma biodiversidade marinha inestimável. Precisamos transformar isso em oportunidade de desenvolvimento sustentável, e não em mais uma área de devastação”, afirmou José Airton no plenário.

O deputado também parabenizou o autor do projeto, Sarney Filho (PV-MA), e o relator, Túlio Gadêlha (REDE-PE), pela iniciativa e pelo compromisso com a pauta ambiental. A proposta segue tramitando na Câmara e é considerada um passo importante para consolidar políticas públicas voltadas à proteção do patrimônio marinho nacional.

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Ceará

Fábulas de nossas fúrias: espetáculo do RN provoca e emociona no Porto Dragão

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O palco do Teatro B. de Paiva, no Hub Cultural Porto Dragão, será tomado por afetos espinhosos, subjetividades insurgentes e veados em fúria. Nos dias 31 de maio e 1º de junho, o Coletivo Artístico Atores à Deriva, de Natal (RN), apresenta o espetáculo “Fábulas de Nossas Fúrias” em Fortaleza, como parte da circulação do projeto Fabulações Coletivas.

A peça é o primeiro trabalho da trilogia “bicho” e mergulha em fábulas que desafiam a lógica conservadora e hierarquizante da sociedade. Inspirado em Paulo Freire, o espetáculo afirma a raiva como afeto transformador e motor de existência. Em cena, corpos gays revelam seus modos de amar, seus enfrentamentos e sua justa fúria — como resposta à violência, ao silenciamento e à negação de humanidade.

Além da temporada no Porto Dragão, o grupo potiguar realiza um intercâmbio com a Inquieta Cia, de Fortaleza, entre os dias 26 e 29 de maio, também no Hub Cultural. Durante esse período, os coletivos compartilham oficinas, investigações cênicas e processos criativos. A ação se encerra com um ensaio aberto ao público no dia 29/05, gratuito, em que revelam parte das experimentações desenvolvidas em conjunto.

O projeto Fabulações Coletivas reúne ainda os grupos Magiluth (PE) e Inquieta Cia (CE), e promove uma circulação compartilhada por cidades do Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A proposta aposta na criação de pontes afetivas, formação de público e fortalecimento das práticas autorais no teatro do Nordeste.

Serviço
Espetáculo: Fábulas de Nossas Fúrias – Coletivo Atores à Deriva (RN)
Datas: 31 de maio (sábado), às 20h | 1º de junho (domingo), às 19h
Local: Teatro B. de Paiva – Hub Cultural Porto Dragão
Endereço: Rua Bóris, 90c – Centro, Fortaleza (CE)
Duração: 45 minutos
Classificação: 14 anos
Ingressos: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia)
Venda: Sympla e bilheteria do teatro (terça a sexta, das 14h às 17h, e no dia do evento até 15 min antes do início)
Mais informações: @atoresaderiva | @inquietacia

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Ceará

Personal que foi linchado por roubar 100 reais no Ceará perdeu a visão de um olho

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Anderson, conhecido como “Anderson Personal”, foi linchado por populares após cometer um assalto em uma cidade do interior do Ceará. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o personal trainer no chão, cercado por moradores revoltados que o agridem com violência. O caso ganhou repercussão imediata na internet, gerando debates acalorados sobre justiça, violência e a linha tênue entre punição e barbárie.

Relatos apontam que o assalto teria envolvido uma quantia de apenas R$ 100, o que gerou ainda mais indignação entre internautas. Algumas versões dizem que Anderson apenas tentou tomar o valor da vítima, enquanto outras asseguram que ele anunciou o assalto diretamente, provocando a reação da população. A ausência de uma narrativa oficial até o momento contribui para que o caso permaneça cercado por incertezas, especulações e versões conflitantes.

O resultado da agressão, no entanto, é incontestável. Anderson foi espancado até perder a visão de um dos olhos. As lesões foram severas e seu estado de saúde ainda inspira cuidados. A cena do linchamento, registrada em vídeo, mostra a brutalidade com que a população reagiu, levantando um alerta sobre o avanço da violência coletiva como forma de “justiça imediata”.

Nas redes sociais, os comentários se dividem. Muitos descrevem Anderson como um profissional respeitado, trabalhador e até carismático, companheiro de uma influenciadora digital de Fortaleza — que, segundo informações, não tem qualquer ligação com o ocorrido. Outros internautas, no entanto, revelam que o personal já era alvo de desconfianças, sendo acusado de aplicar golpes em alunas e de ter problemas recorrentes com drogas.

Diante da brutalidade do caso, surgem questões que vão além do crime cometido: a população agiu com justiça ou com selvageria? Anderson é um criminoso irrecuperável ou alguém em profunda crise, que precisava de ajuda? O episódio escancara o risco de julgamentos apressados e expõe, mais uma vez, a falta de respostas consistentes por parte das autoridades diante do avanço da violência urbana.

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