Ceará
Deputados aprovam programa para ‘pagar entrada’ na compra da casa própria no Ceará
O “Entrada Moradia Ceará”, agora, segue para sanção do governador Elmano de Freitas.

A Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) aprovou nesta terça-feira (16) o projeto de lei que cria o programa “Entrada Moradia Ceará”, que vai conceder subsídios financeiros para famílias com renda de até R$ 4,4 mil comprarem a casa própria. O projeto segue para sanção do governador Elmano de Freitas.
A ideia do programa é ajudar as famílias a pagarem o valor da entrada ao financiar um imóvel própria. “No Minha Casa, Minha Vida, o Governo Federal entra com um subsídio de mais de R$ 50 mil, e nós vamos aportar mais R$ 20 mil para cada apartamento”, explicou Elmano.
A iniciativa é voltada para famílias cearenses com renda mensal de até R$ 4.400, que é justamente o público contemplado nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.
Pelo projeto de lei que criou o Entrada Moradia Ceará, o valor do subsídio de entrada, que pode chegar a R$ 20 mil, será definido de acordo com a renda da família beneficiária.
O projeto foi aprovado na Assembleia com três emendas, entre umas, uma emenda que concede prioridade no programa a mães solo e mulheres em situação de violência.
O Entrada Moradia Ceará será coordenado e executado pela Secretaria Estadual das Cidades. Ainda não foi anunciado quando o programa terá início.
Ceará
Sessão vazia expõe descaso com o dever público na Assembleia do Ceará

A sessão plenária da Assembleia Legislativa do Ceará, nesta quarta-feira (15), foi encerrada antes mesmo de começar. O motivo? Falta de quórum. O que poderia parecer um contratempo pontual, na verdade, escancara uma rotina de descompromisso com a função pública. E o mais curioso — ou revoltante — é que o dia é o único da semana em que a presença dos deputados é obrigatoriamente presencial. Mesmo assim, não havia sequer um terço dos parlamentares em plenário.
Em tese, a quarta-feira deveria ser o ápice da semana legislativa. O dia em que os debates ganham corpo, as votações avançam e a população pode acompanhar, de perto, aqueles que elegeu para representar seus interesses. Mas o que se viu foi um plenário esvaziado, cadeiras vazias e o presidente da Casa obrigado a encerrar a sessão por falta de número mínimo para deliberar qualquer matéria. Uma cena que se repete, infelizmente, com frequência vergonhosa.
É difícil justificar o injustificável. Como explicar a ausência maciça de deputados em um dia que, por regra, exige presença física? Muitos desses parlamentares passam o restante da semana em agendas externas, eventos políticos ou viagens — algumas, até questionáveis quanto à relevância pública. Mas nem mesmo a “obrigatoriedade” da quarta-feira tem sido suficiente para garantir o básico: presença e trabalho.
O mais preocupante é que a falta de quórum não é apenas um detalhe administrativo; é um sintoma. Ela revela a desconexão entre representantes e representados. Enquanto a população enfrenta ônibus lotados e longas jornadas de trabalho, os deputados parecem se dar ao luxo de faltar justamente ao dia reservado para exercer o cargo para o qual foram eleitos — e bem remunerados, por sinal.
Em uma Casa com 46 parlamentares, bastaria a presença de 16 para que a sessão pudesse acontecer. Não estamos falando, portanto, de uma exigência fora da realidade. Ainda assim, nem esse número mínimo foi atingido. O recado que fica é desalentador: o compromisso com o serviço público parece opcional, e o respeito ao eleitor, cada vez mais simbólico.
Há quem tente justificar as ausências com discursos burocráticos — compromissos paralelos, agendas institucionais, reuniões internas. No entanto, o contribuinte dificilmente se convence. Afinal, para a maioria da população, “compromisso de trabalho” significa estar presente, pontualmente, no local onde se trabalha. Por que com os parlamentares deveria ser diferente?
O problema é estrutural, mas também cultural. A ideia de que o mandato é uma espécie de carta branca, e não uma missão de trabalho contínuo, ainda permeia parte da política cearense. O plenário vazio é apenas o retrato visível de uma mentalidade que trata o cargo como prestígio, e não como dever.
Enquanto isso, temas importantes ficam parados. Projetos de lei, requerimentos, homenagens — tudo travado, à espera de um quórum que parece cada vez mais raro. O contribuinte, que paga altos salários e custeia gabinetes, assessores, carros oficiais e verbas de gabinete, assiste de longe à falta de empenho de quem deveria estar ali justamente para discutir os rumos do Estado.
A indignação da sociedade é legítima. Se a Alece quer reconquistar o respeito da população, precisa começar pelo óbvio: aparecer para trabalhar. Um dia por semana de presença obrigatória já é, por si só, um privilégio diante da rotina de qualquer cidadão comum. Faltar a esse único dia é, portanto, mais do que desrespeito — é provocação.
Ceará
Vice-governadora defende união contra violência de facções em posse de comitê

A posse do Comitê Municipal de Prevenção à Violência de Fortaleza, realizada nesta segunda-feira (7), transformou-se em um ato político de reafirmação do compromisso entre Estado e Prefeitura diante da escalada da criminalidade no Ceará. Durante a cerimônia, a vice-governadora e secretária da Proteção Social, Jade Romero, afirmou que o enfrentamento às facções e aos homicídios é um desafio que “só será superado com união e corresponsabilidade entre todas as esferas de governo”.
O encontro, marcado pela presença de gestores estaduais e municipais, reforçou a tentativa de ampliar as ações preventivas em meio ao avanço de facções em bairros da Capital e na Região Metropolitana. Somente neste ano, mais de duas mil pessoas já foram vítimas de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) no Estado — cerca de 600 em Fortaleza. Diante desse cenário, o governo aposta na cooperação institucional como eixo central de sua política de segurança.
Jade Romero destacou que a atuação conjunta entre secretarias, Ministério Público, Defensoria e Judiciário é indispensável para enfrentar um fenômeno que há muito deixou de ser local. “As organizações criminosas se espalharam pelo país e assumem hoje dimensões até internacionais. Nenhum ente isolado conseguirá enfrentar isso. Precisamos de um pacto real pela vida”, declarou.
O Comitê Municipal, empossado nesta segunda, será responsável por integrar ações de segurança, assistência social, educação, saúde e justiça, com foco nas áreas de maior vulnerabilidade. A ideia é construir respostas coordenadas, que não se limitem à repressão policial, mas avancem sobre causas estruturais da violência — como o abandono escolar, o desemprego juvenil e a ocupação irregular de territórios dominados por facções.
Entre as estratégias em andamento, o governo estadual aposta no Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência (PreVio), que hoje reúne dez municípios e concentra cerca de 52% dos CVLIs do Ceará. As ações vão desde a requalificação de espaços públicos e melhoria da iluminação urbana até cursos de capacitação profissional e ampliação de equipamentos sociais voltados para crianças e jovens.
Durante o evento, o prefeito José Sarto também destacou que Fortaleza tem buscado atuar “de forma articulada e contínua”, reforçando parcerias com o Estado e com a sociedade civil. Segundo ele, os índices de violência exigem uma resposta planejada, “capaz de dar segurança à população sem abrir mão da dimensão social do problema”.
O clima da cerimônia foi de cooperação institucional, mas com o reconhecimento unânime de que a violência urbana no Ceará alcançou níveis que desafiam as políticas públicas tradicionais. A presença de representantes de diferentes órgãos sinalizou uma tentativa de consolidar uma frente ampla, que inclua políticas sociais e medidas de segurança de forma simultânea.
Ao encerrar o discurso, Jade Romero reiterou que o comitê terá papel essencial na articulação entre Estado e município, com metas de curto e médio prazo. “Precisamos agir nas causas da violência, e não apenas nas consequências. Este comitê simboliza o início de uma nova fase de diálogo e corresponsabilidade com a sociedade”, afirmou.
A expectativa é que, nas próximas semanas, o grupo defina o plano de trabalho com base em indicadores sociais e territoriais, priorizando os bairros mais afetados pela violência letal. As primeiras ações devem incluir diagnósticos locais, parcerias com escolas e projetos de urbanização em áreas críticas. A partir daí, o governo espera criar um modelo integrado que possa ser replicado em outras cidades cearenses.
Ceará
Jack Gleeson, o Rei Joffrey de Game of Thrones, é atração confirmada no Sana 2026

Fortaleza se prepara para viver mais uma edição histórica do Sana, um dos maiores eventos de cultura geek do Brasil, que acontecerá nos dias 30 e 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2026, no Centro de Eventos do Ceará. A principal novidade já confirmada é a presença internacional do ator Jack Gleeson, conhecido mundialmente por interpretar o odiado Rei Joffrey Baratheon na aclamada série Game of Thrones. O ator estará no evento no dia 1 de fevereiro (domingo).
A vinda de Gleeson reforça a tradição do Sana em reunir grandes nomes da cultura pop mundial, proporcionando aos fãs brasileiros momentos únicos e memoráveis.
Além dele, o público poderá encontrar outros destaques do universo das séries: Clive Standen, o Rollo de Vikings, e Lucy Martin, que interpretou a Rainha Ingrid na mesma produção.
“É uma enorme satisfação poder anunciar Jack Gleeson como uma das grandes estrelas do Sana 2026 parte 1. Ele marcou a série com sua atuação em Game of Thrones e tenho certeza de que será um encontro inesquecível para o público. Esta é apenas uma prévia do que estamos preparando para esta edição”, afirma Daniel Braga, presidente da Fundação Cultural Nipônica Brasileira, organizadora do Sana.
Tradição de grandes atrações internacionais
O Sana já trouxe ao Brasil nomes que marcaram gerações, como a atriz Tichina Arnold (Todo Mundo Odeia o Chris), ícones da música japonesa e, em 2025, na comemoração de seus 25 anos, promoveu um encontro memorável com os protagonistas de Smallville, Erica Durance e Tom Welling.
O que vem por aí no Sana 2026 – Parte 1
Além das atrações internacionais já anunciadas, a programação seguirá repleta de novidades que serão reveladas nos próximos meses. O público também poderá aproveitar: As tradicionais esculturas geek; Salas temáticas dedicadas a diferentes universos da cultura pop; Campeonatos de cosplay e K-pop; Arena gamer com competições e lançamentos; O palco Art&Fest, espaço para apresentações culturais; Uma ampla área de lojas geek com produtos exclusivos.
O Sana 2026 promete unir gerações em uma verdadeira celebração da cultura pop e geek, consolidando Fortaleza como palco de experiências inesquecíveis para fãs de todo o Brasil.
Serviço – Sana 2026 (Parte 1)Local: Centro de Eventos do Ceará – Fortaleza/CE
Data: 30 e 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2026
Horários: Sexta-feira (30/01): 12h às 20h Sábado (31/01): 10h às 20h Domingo (01/02): 10h às 20h