Destaque
Deputado José Airton apoia valorização de engenheiros e arquitetos das IFEs

No último dia 12 de maio, em Fortaleza, o deputado federal José Airton Cirilo (PT-CE) recebeu representantes do movimento nacional que atua pela valorização dos engenheiros e arquitetos vinculados às Instituições Federais de Ensino (IFEs). A reunião contou também com a presença do deputado estadual Guilherme Sampaio (PT-CE), reforçando a articulação entre os mandatos estadual e federal em torno da pauta.
Durante o encontro, os representantes agradeceram publicamente a José Airton pelo apoio à emenda apresentada pela deputada Marussa Boldrin (MDB-GO) ao Projeto de Lei 1466/2025. A emenda, que foi subscrita por José Airton, representa um avanço importante na luta da categoria, ao propor alterações que buscam corrigir distorções históricas nas carreiras desses profissionais que atuam na rede federal de educação.
A categoria, composta por engenheiros e arquitetos que desempenham funções técnicas estratégicas dentro das instituições públicas de ensino superior, reivindica o reconhecimento adequado de sua atuação. As demandas envolvem não apenas melhorias salariais, mas sobretudo a equiparação de direitos e a valorização do trabalho técnico que sustenta a infraestrutura, segurança, planejamento e manutenção dos espaços acadêmicos.
Durante a conversa, os representantes do movimento destacaram o papel essencial desses profissionais no funcionamento e no desenvolvimento das IFEs. Eles apontaram que, apesar da alta complexidade de suas atribuições, as carreiras têm sido historicamente desvalorizadas em comparação a outras áreas do serviço público federal. O apoio de parlamentares como José Airton é, segundo os articuladores, fundamental para que a pauta avance no Congresso.
Além do reconhecimento pelo apoio já manifestado, os participantes da reunião solicitaram que o deputado federal atue como articulador junto à bancada cearense e ao governo federal, em especial no diálogo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e com o Ministério da Educação (MEC). A intenção é ampliar o alcance do movimento, garantir visibilidade institucional à proposta e construir um ambiente político favorável à sua aprovação.
Atualmente, o Projeto de Lei 1466/2025 está em tramitação no Senado Federal. Com essa nova fase, o movimento se mantém mobilizado em âmbito nacional, promovendo encontros, audiências e ações de sensibilização para assegurar que a proposta avance com consistência até a sanção presidencial.
Os representantes reforçaram que a luta vai além de interesses corporativos: trata-se de uma defesa da qualidade da educação pública federal. A valorização dos profissionais responsáveis pela estrutura física e tecnológica das IFEs é, segundo eles, um investimento direto na melhoria das condições de ensino, pesquisa e extensão oferecidas à população brasileira.
Para o deputado José Airton, o diálogo com os profissionais reafirma o compromisso de seu mandato com o fortalecimento do serviço público, com a justiça nas relações de trabalho e com a valorização dos quadros técnicos que fazem a educação pública acontecer diariamente. “Nosso papel é ouvir, acolher e trabalhar para que o Parlamento atenda demandas legítimas como essa, que impactam positivamente a sociedade”, afirmou.
Destaque
Filho de Wesley Safadão e Mileide Mihaile passa por cirurgia após descoberta de tumor
O filho de Wesley Safadão e Mileide Mihaile, o adolescente Yhudy, de 14 anos, precisou ser submetido a uma cirurgia de emergência após exames apontarem a existência de um tumor no crânio. A família confirmou que o procedimento aconteceu na última semana e destacou que, apesar do susto, o quadro é considerado estável.
Os médicos identificaram um tumor ósseo no osso parietal, diagnosticado como granuloma eosinófilo, uma forma de histiocitose de Langerhans. Esse tipo de alteração, segundo os especialistas, costuma ser benigno, mas exigiu intervenção imediata para evitar complicações futuras. O procedimento foi realizado com sucesso e não houve registro de intercorrências.
Durante a cirurgia, o material retirado foi enviado para biópsia, e os primeiros resultados indicam que não será necessário tratamento complementar, como quimioterapia ou radioterapia. A equipe médica responsável destacou que a situação, embora delicada, não representa risco maior à saúde do adolescente.
Yhudy recebeu alta hospitalar já na segunda-feira (22) e voltou para casa, onde segue em recuperação. A família informou que ele está bem, em repouso, e será acompanhado de perto nos próximos dias para garantir uma reabilitação tranquila.
O anúncio sobre o procedimento mobilizou fãs de Safadão e Mileide, que lotaram as redes sociais com mensagens de apoio e solidariedade ao jovem. Muitos destacaram o impacto da notícia e desejaram força para que ele tenha uma recuperação rápida e completa.
Wesley Safadão e Mileide Mihaile, apesar de manterem vidas públicas movimentadas, pediram respeito ao momento delicado vivido pelo filho. A orientação é de que Yhudy tenha privacidade e tranquilidade para atravessar o período de recuperação longe da pressão da exposição.
Ceará
16 anos e uma tragédia: Gabrielly Moreira, rainha da cavalgada de Pedra Branca, é encontrada morta

Gabrielly Moreira, de 16 anos, modelo e reconhecida por títulos de Rainha da Cavalgada e Rainha do Milho em Pedra Branca, foi encontrada morta na madrugada da última sexta-feira (19). A jovem havia saído de casa no início da noite anterior para comemorar a conclusão de um curso de barbearia junto a amigos. O corpo foi localizado em uma construção no bairro Campo do Gois, próximo a uma cisterna.
Segundo relatos da família, por volta da meia-noite três jovens foram até a residência de Gabrielly para avisar que ela não estava bem. Ao chegarem ao local informado, encontraram a adolescente já sem sinais vitais. A equipe do Samu foi acionada, mas apenas constatou o óbito.
De acordo com o padrasto, Hércules Sales, Gabrielly não havia informado previamente que a comemoração ocorreria em uma construção. A família acreditava que a celebração aconteceria em um restaurante. Ele afirma que, ao chegar ao local, a jovem estava posicionada sobre a cisterna e apresentava apenas escoriações no queixo e no pescoço.
No ambiente também foram encontradas garrafas de bebida alcoólica, entre elas vodka. A informação reforçou a necessidade de exames complementares, incluindo análises toxicológicas, que serão realizados pela Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).
A adolescente era conhecida em Pedra Branca por sua participação em eventos culturais e tradicionais, especialmente cavalgadas e festivais estudantis. Estudava na Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Elza Gomes Martins e havia sido homenageada em atividades escolares dias antes do ocorrido.
A morte causou comoção na cidade. A Prefeitura de Pedra Branca, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Recursos Hídricos, divulgou nota de pesar. A escola em que Gabrielly estudava também lamentou a perda e manifestou solidariedade à família.
O caso foi registrado pela Polícia Civil do Ceará. Equipes da Polícia Militar e da Guarda Municipal compareceram ao local para isolar a área até a chegada da perícia. O laudo oficial da Pefoce, que deve indicar a causa da morte, será concluído em até 30 dias.
Enquanto isso, a investigação permanece em andamento. As autoridades pretendem ouvir testemunhas e levantar a sequência de fatos que antecederam a morte. Até a divulgação do resultado da perícia, não há confirmação sobre as circunstâncias do óbito, nem indicação de crime.
Gabrielly havia encerrado recentemente um relacionamento, mas, segundo familiares, mantinha bom convívio social e não demonstrava conflitos. A família afirma que aguarda esclarecimentos oficiais e pede cautela diante de informações não confirmadas que circulam na cidade.
Com a conclusão dos laudos, a Polícia Civil deverá definir se o caso seguirá como morte acidental, natural ou se será tratado como homicídio. Até lá, Pedra Branca segue acompanhando as apurações em meio ao clima de luto e expectativa por respostas.
Destaque
UNIÃO BRASIL DÁ 24H PARA FILIADOS ROMPEREM COM GOVERNO
O União Brasil anunciou nesta quinta-feira, 18, uma decisão drástica: todos os filiados que ocupam cargos em comissão no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva terão 24 horas para entregar suas funções. A resolução foi aprovada por unanimidade pela Executiva Nacional da legenda e prevê punições severas, incluindo expulsão, para quem descumprir a ordem. O movimento representa um corte definitivo entre o partido e a administração federal, acentuando uma crise política que vinha se desenhando nas últimas semanas.
Atualmente, o União Brasil ocupa posições estratégicas na máquina pública, incluindo o Ministério do Turismo, sob comando de Celso Sabino (PA), além de cargos em diversos órgãos federais. A sigla também foi responsável por indicar Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, e Frederico Siqueira, ministro das Comunicações, ambos da cota de Davi Alcolumbre, senador e dirigente influente do partido. Com a resolução, todos passam a ser pressionados a se desligar imediatamente de suas funções, sob risco de enquadramento por infidelidade partidária.
A crise não surgiu do nada. Há semanas, Celso Sabino tentava negociar uma saída honrosa com a direção do partido, buscando preservar o espaço no Turismo. As tratativas, no entanto, foram atropeladas pelo endurecimento da Executiva, que optou por sacramentar o desembarque da base governista. A decisão é vista como um recado direto ao Palácio do Planalto e pode comprometer a governabilidade, já que o União controla uma das maiores bancadas do Congresso.
A resolução prevê que qualquer filiado que insista em permanecer no governo será alvo de processo disciplinar por infidelidade partidária. No estatuto, esse tipo de conduta pode levar até à expulsão. Em nota oficial, a cúpula do partido afirmou que a medida reforça a autonomia da legenda e que a votação unânime demonstra coesão interna. Na prática, a orientação obriga ministros, secretários e ocupantes de cargos de confiança ligados à sigla a se afastar em poucas horas.
O movimento ocorre em meio a uma turbulência ainda maior: o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, passou a ser citado em investigações da Polícia Federal. Depoimentos de um piloto apontam que aeronaves utilizadas por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) teriam relação com empresas ligadas a Rueda. A Operação Carbono Oculto, que apura infiltração do crime organizado em setores como combustíveis e aviação, já identificou aviões de alto valor supostamente vinculados ao esquema.
As suspeitas não se limitam às aeronaves. Relatórios indicam que postos de combustíveis, fundos de investimento e empresas de fachada teriam movimentado bilhões de reais em operações fraudulentas entre 2020 e 2024, causando prejuízo estimado em mais de R$ 8 bilhões aos cofres públicos. Nesse contexto, o nome de Rueda surge como possível beneficiário ou sócio oculto em parte desses negócios, embora até agora não haja denúncia formal contra ele.
Rueda, por sua vez, nega categoricamente qualquer envolvimento. Em sucessivas manifestações à imprensa, afirmou que nunca foi dono das aeronaves citadas e que as acusações se baseiam em “ilações irresponsáveis” sem fundamento jurídico. Segundo ele, trata-se de uma ofensiva política para enfraquecer o União Brasil e desgastar sua imagem pessoal no momento em que o partido assume posição de independência em relação ao governo Lula.
Dirigentes da legenda também veem coincidência suspeita no avanço das denúncias justamente quando o partido decide abandonar cargos federais. Em nota paralela, aliados de Rueda falaram em “uso político do aparato investigativo” e criticaram a exposição de informações ainda em fase preliminar. Apesar das alegações, a situação do dirigente aumenta a pressão sobre a legenda, que tenta equilibrar o discurso de autonomia com a necessidade de blindar sua liderança.
No Congresso, o rompimento pode reconfigurar votações importantes. O União Brasil reúne cerca de 60 deputados e quase uma dezena de senadores, número suficiente para alterar correlações de força em projetos estratégicos do governo. A saída do partido da base amplia as incertezas na articulação política e deve obrigar o Planalto a buscar apoio extra em outras siglas do centrão, especialmente PSD e MDB.
A consequência imediata da resolução é clara: em até 24 horas, ministros e ocupantes de cargos federais indicados pelo União terão de entregar os postos, sob risco de processo de expulsão. Ao mesmo tempo, a legenda se vê obrigada a administrar as denúncias contra seu presidente, que ainda não se tornaram ações judiciais, mas já desgastam publicamente a imagem do partido. O duplo desafio — político e judicial — projeta semanas de tensão para uma das maiores siglas do país.
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