Com cesta mais cara do NE, fortalezense compromete 56,64% do salário mínimo com alimentos essenciais

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O trabalhador fortalezense comprometeu, em março de 2022, 56,64% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Além disso, o conjunto dos 12 produtos essenciais teve, em Fortaleza, o preço mais alto do Nordeste.

O cálculo do gasto com os alimentos compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (7,5%).

Levantamento é da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgado nesta quarta-feira, 6, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 

Os dados mostram que, em março, o valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em todas as capitais pesquisadas.

No Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais capitais, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 524,99), Salvador (R$ 560,39) e Recife (R$ 561,57).

Mas, considerando apenas Nordeste, Fortaleza tem o valor da cesta mais alto (R$ 635,02), ficando bem acima dos outros locais pesquisados. Em seguida vêm Natal (R$ 575,33), João Pessoa (R$ 567,84), Recife (R$ 561,57), Salvador (R$ 560,39) e Aracaju (R$ 524,99). 

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