Mundo
Cenário de “Premonição”? Mulher é atingida por teto durante sessão de “Premonição 6” na Argentina

Uma coincidência digna do próprio roteiro: Fiamma Villaverde, de 29 anos, foi ao cinema para assistir “Premonição 6: Laços de Sangue” — e saiu ferida depois que parte do teto da sala desabou sobre ela. A sessão aconteceu na segunda-feira, 19, no Cinema Ocho, na cidade de Berisso, em Buenos Aires.
Segundo Fiamma, a ida foi por impulso. Era seu aniversário e, ao ver a promoção nos ingressos, decidiu entrar com a filha de 11 anos e uma amiga. “Estávamos andando, vimos o cinema e entramos”, contou. O barulho do desabamento foi confundido com os efeitos do filme. “Achamos que fazia parte da cena… até cair em mim.”
O pedaço de teto atingiu ombro, costas, joelho e tornozelo da mulher, que escapou de algo pior por estar debruçada na cadeira. Cerca de 40 pessoas estavam na sala — mas só Fiamma teve a experiência 4D real.
Nos comentários, o público não perdoou a ironia da situação: “Parabéns, você foi incluída na próxima franquia”, brincou um. “É que ela comprou o ingresso 4D e não sabia”, disse outro. E teve quem já tirou lição: “Nunca assistir Premonição perto de qualquer estrutura — tá aí mais uma regra.”
Mundo
Trump é diagnosticado com insuficiência venosa crônica nas pernas
Brasil
Setores metalúrgico e pesqueiro lideram exportações do Ceará aos EUA e podem ser os mais atingidos por tarifa de Trump

O Ceará exportou cerca de R$ 3 bilhões para os Estados Unidos entre janeiro e maio de 2025, consolidando o país como principal destino das vendas internacionais do estado. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) mostram que dois setores concentram a maior parte dos embarques: a indústria metalúrgica e a cadeia pesqueira. Uma nova tarifa de 50%, anunciada por Donald Trump e com previsão de entrada em vigor em agosto, pode afetar diretamente esses segmentos.
Os produtos semimanufaturados de outras ligas de aço lideram a pauta exportadora, somando R$ 1,3 bilhão em valor e 341 mil toneladas embarcadas. Em seguida, vêm outros produtos de ferro ou aços não ligados, que movimentaram R$ 1 bilhão e 336 mil toneladas. Juntos, esses dois grupos respondem por mais de 75% de tudo que o Ceará exportou para os EUA no período. Com a nova tarifa, o aumento de custo para o comprador americano pode inviabilizar contratos e diminuir drasticamente a demanda.
O terceiro item mais exportado foi peixe, com R$ 90 milhões em vendas e 1,6 mil toneladas. O setor pesqueiro e a carcinicultura (cultivo de camarões), bastante ativos no litoral cearense, são altamente dependentes do mercado americano. Como produtos perecíveis, peixes e camarões têm pouca margem para redirecionamento rápido a outros destinos, o que agrava a vulnerabilidade do setor frente a medidas comerciais abruptas.
Outros produtos também presentes na pauta, embora em menor escala, incluem sucos (R$ 83 milhões), ceras vegetais (R$ 62 milhões), castanha de caju (R$ 60 milhões) e calçados de borracha ou plástico, com apenas R$ 1 milhão exportado. Esses segmentos podem sofrer menos com a nova tarifa, tanto pelo volume menor, quanto pela maior flexibilidade logística ou por já operarem em mercados diversos.
A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) acompanha com preocupação os desdobramentos. A entidade já iniciou articulações com o governo federal e com empresas exportadoras para buscar alternativas. A principal estratégia em discussão é a diversificação de mercados, com foco na União Europeia, países asiáticos e Oriente Médio — regiões que já mantêm relações comerciais com o Ceará, mas ainda com menor participação.
O governo brasileiro também monitora o caso e aguarda a publicação oficial da lista de produtos tarifados. O Itamaraty não descarta acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC), mas a prioridade, segundo integrantes da equipe econômica, é buscar uma solução diplomática antes de adotar medidas retaliatórias. Entidades do setor privado, como a Abag e a CNI, reforçaram esse apelo.
Para o economista Ricardo Viana, o impacto é grave não apenas pelo valor das exportações, mas pela dependência setorial que o Ceará desenvolveu em relação ao mercado norte-americano. “É um risco de concentração. O estado precisa proteger suas cadeias produtivas e investir em acordos bilaterais próprios”, alerta. Ele destaca que as perdas podem afetar emprego e arrecadação em regiões como o entorno do Porto do Pecém e o litoral oeste.
Enquanto isso, empresas cearenses começam a revisar contratos, adiar embarques futuros e acelerar estudos logísticos para ampliar a atuação em outros continentes. Com a tarifa prevista para agosto, o tempo é curto para adaptação. Analistas preveem queda significativa nos embarques cearenses aos EUA no segundo semestre de 2025, caso a tarifa seja mantida.
Internacional
Rússia realiza ataque aéreo mais intenso da guerra na Ucrânia após conversa entre Putin e Trump

A Ucrânia sofreu, entre a noite de quarta (3) e a madrugada de quinta-feira (4), o maior bombardeio russo desde o início da guerra. De acordo com autoridades ucranianas, quase 600 drones e mísseis foram lançados em direção a Kyiv e outras cidades. A ofensiva atingiu prédios residenciais, escolas, estações de trem e consulados estrangeiros.
O ataque ocorreu horas depois de uma conversa por telefone entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Após o telefonema, Trump declarou estar “muito decepcionado” com a postura do líder russo e disse que não viu disposição por parte de Putin em encerrar o conflito.
Segundo o Exército ucraniano, foram contabilizados aproximadamente 539 drones explosivos do tipo Shahed, além de 11 mísseis balísticos e de cruzeiro. A maioria dos alvos foi interceptada pelos sistemas de defesa aérea, mas parte dos projéteis atingiu zonas civis, provocando incêndios e destruição em diferentes regiões.
A capital Kyiv foi um dos principais alvos. Imagens divulgadas por autoridades locais mostram áreas atingidas por destroços, com janelas estilhaçadas, fachadas destruídas e ruas tomadas por equipes de emergência. Entre os locais danificados estão os consulados da Polônia e da China.
O governo ucraniano confirmou ao menos 23 pessoas feridas e uma morte. O ataque também afetou o fornecimento de energia e gerou interrupções em serviços públicos. As sirenes de alerta aéreo soaram durante quase sete horas em diversas cidades, incluindo Kharkiv, Dnipro e Sumy.
Internacionalmente, o bombardeio repercutiu com críticas. O presidente Volodymyr Zelensky classificou a ação como um “ato deliberado de terror” e pediu reforço imediato à defesa aérea do país. Ele também afirmou que continuará dialogando com aliados para manter o apoio militar e humanitário.
Esse foi o maior número de drones e mísseis disparados pela Rússia em um único ataque desde o início da invasão, em fevereiro de 2022. A escalada do confronto reacende o alerta sobre o avanço da guerra e a necessidade de soluções diplomáticas mais efetivas.
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