Breve resumo de um ano difícil

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Terminamos um ano extremamente difícil. Dominado inteiramente pelo coronavírus que assolou o mundo, 2020 teve, como trilha sonora monótona e triste, as sirenes das ambulâncias pelas ruas, além da mobilização e dedicação dos profissionais de saúde no propósito de combater a Covid-19. Tivemos que ficar em casa por meses, adotando as precauções necessárias para evitar a transmissão da pandemia, especialmente aos idosos. 

Escolas e universidades paralisaram as aulas presenciais e o ensino foi repassado remotamente, de professores a alunos. Da mesma forma, instituições públicas e empresas particulares adotaram o home office, ou teletrabalho, mantendo a maior parte de seus profissionais a distância, pela proteção de todos. Foram meses de fechamento do comércio e das indústrias, no Brasil e no mundo, redundando na falência de muitos empreendedores e agravando ainda mais o desemprego persistente. 

A violência doméstica aumentou, com o confinamento. Cidades inteiras alteraram suas rotinas, em todos os continentes. Hospitais lotados, milhões de pessoas infectadas e mais de 180 mil mortos, só em nosso País! A necessidade impôs a construção de hospitais de campanha, polêmicos investimentos por conta da aquisição de respiradores caros e/ou inadequados a preços astronômicos, acima dos de mercado. 

Políticos corruptos aproveitaram-se para colocarem na cueca, ou em lugares ainda mais vis, preciosos recursos que deveriam ser destinados à luta contra a pandemia. Milhares de famílias sofreram com a impossibilidade de dar velório e sepultura adequados a tantos entes queridos vítimas do vírus. 

No esporte, uma olimpíada cancelada e campeonatos de futebol suspensos por meses, retornando depois, com a ausência de torcedores, óbvia para os presentes tempos. Na cultura e nas artes, um obituário ilustre e extenso, aqui e alhures. Com a chegada das vacinas, esperemos melhores horizontes para 2021. 

Gilson Barbosa 
Jornalista 


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