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As inscrições para o FIES começam hoje, segunda (14)

As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2025 começaram nesta segunda-feira, 14 de julho, e seguem abertas até as 23h59 da próxima sexta-feira, dia 18. O processo é feito exclusivamente pela internet, por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Para participar, é necessário ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média igual ou superior a 450 pontos nas provas e nota acima de zero na redação. Também é exigida renda familiar mensal per capita de até três salários mínimos.
Nesta edição, o Ministério da Educação (MEC) está oferecendo cerca de 74.500 vagas, distribuídas em mais de 18 mil cursos e turnos de instituições privadas em todo o país. Com essa oferta, o total de vagas do Fies em 2025 chega a mais de 112 mil, somando os dois semestres. A seleção será feita em chamada única, com resultado previsto para o dia 29 de julho. Os candidatos pré-selecionados deverão complementar sua inscrição entre os dias 30 de julho e 1º de agosto, também pela internet.
A partir dessa etapa, o processo exige ações presenciais. O candidato só precisará comparecer à instituição de ensino se for pré-selecionado, e apenas naquela onde obteve vaga — mesmo que tenha indicado outras duas opções no momento da inscrição. Na unidade, ele deve apresentar documentos pessoais e comprobatórios para validação das informações inseridas no sistema. Somente após essa etapa será possível seguir para o banco e assinar o contrato de financiamento.
Metade das vagas disponíveis nesta edição está reservada para o Fies Social, voltado a estudantes em situação de vulnerabilidade econômica. Para participar dessa modalidade, é preciso estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo. O Fies Social pode garantir financiamento de até 100% do valor das mensalidades, conforme o perfil socioeconômico do estudante.
A inscrição no Fies é feita com o login Gov.br. O candidato deve preencher seus dados pessoais, informar a renda familiar, indicar até três opções de curso e instituição, além de declarar escolaridade, perfil étnico-racial e demais informações solicitadas. Após o envio dos dados, o sistema gera um comprovante com chave de segurança, que deve ser guardado para eventuais consultas ou comprovações posteriores.
Quem não for selecionado na chamada única entra automaticamente na lista de espera, que estará ativa de 5 de agosto a 19 de setembro. Durante esse período, o sistema poderá convocar novos candidatos, desde que surjam vagas remanescentes. Acompanhar o andamento no site é essencial, já que as convocações não são enviadas por e-mail ou mensagem de celular.
O Fies é uma iniciativa do governo federal voltada a facilitar o acesso ao ensino superior para estudantes que não têm condições de arcar com as mensalidades. O programa oferece condições diferenciadas de pagamento após a conclusão do curso, com juros baixos e prazos estendidos. Para participar, é importante verificar se a instituição e o curso desejados fazem parte da oferta e têm avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
O Ministério da Educação reforça a importância de não deixar a inscrição para o último momento, a fim de evitar instabilidades no sistema e garantir tempo hábil para revisar os dados. Informações completas sobre as regras, cronograma e documentação necessária estão disponíveis no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. O acompanhamento de cada etapa é de responsabilidade exclusiva do candidato.
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Teste de rotina no SUS vai buscar sinais de autismo em crianças pequenas

Crianças de 16 a 30 meses de idade que são atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) passarão a ser avaliadas por meio de um teste de triagem durante as consultas regulares. A iniciativa faz parte de uma nova “linha de cuidado” publicada pelo Ministério da Saúde em setembro de 2025.
O que vai mudar
Atualmente, o que era usado em alguns casos ou quando havia suspeitas torna-se obrigatório: o M-Chat, um questionário simples que avalia indicadores de desenvolvimento, agora passará a integrar a rotina dos profissionais da atenção primária (postos de saúde, equipes de saúde da família).
O objetivo dessa mudança é antecipar a identificação de atrasos no desenvolvimento — inclusive sinais que podem indicar autismo — para que intervenções e estímulos possam começar cedo, antes mesmo de um diagnóstico formal.
Quando começa e quem fará
A partir deste ano (2025), o questionário já deve começar a ser aplicado. Em Fortaleza, por exemplo, as 559 equipes de saúde da família espalhadas pelos 134 postos de saúde estão em processo de capacitação para usar essa nova linha de cuidado.
No Ceará, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) coordena o suporte técnico e formação dos profissionais da atenção primária, em especial enfermeiros — que fazem o acompanhamento de rotina (puericultura) das crianças.
O que acontece durante a triagem
Quando uma criança estiver no intervalo de idade entre 16 e 30 meses, o profissional vai aplicar o questionário M-Chat. O resultado indicará se:
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a criança pode seguir sendo acompanhada normalmente pela atenção básica — ou
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precisa de avaliação mais especializada.
Se for constatado que há indícios de atraso ou risco, a criança poderá ser encaminhada para centros de referência especializados. Em Fortaleza, o novo Centro de Diagnóstico Espaço Girassol, inaugurado em agosto de 2025 no bairro Edson Queiroz, será um desses locais de referência.
Caso não haja necessidade de encaminhamento, o acompanhamento segue no âmbito local, com estímulo precoce nos Núcleos de Desenvolvimento Infantil.
Preparação e apoio
Como a implantação depende dos municípios, o Estado dá apoio técnico para que os profissionais saibam usar a ferramenta corretamente. A capacitação está sendo intensificada entre enfermeiros e equipes envolvidas na atenção primária.
Também estão sendo previstas ações para orientar os pais — porque o apoio familiar e estímulos no dia a dia têm papel fundamental no desenvolvimento.
A saúde pública do Ceará reconhece que a demanda é grande. É preciso não apenas detectar cedo, mas oferecer não só diagnóstico, mas terapias que acompanhem essas crianças ao longo da vida.
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Fachin assume presidência do STF com foco em direitos e fortalecimento institucional
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José Airton une fé e política na luta contra a desigualdade: da inspiração de Padre Júlio Lancellotti ao Ceará Sem Fome

José Airton une fé e política na luta contra a fome: do legado do PT ao Ceará Sem Fome
O Brasil conseguiu uma vitória histórica ao sair novamente do Mapa da Fome da ONU, resultado das políticas sociais implementadas pelo governo do presidente Lula. O aumento no valor do bolsa família, a valorização do salário mínimo e os investimentos em programas de segurança alimentar devolveram dignidade a milhões de famílias. Esse feito recoloca o país como referência internacional na luta contra a desigualdade, reacendendo conquistas que haviam sido perdidas nos últimos anos.
Nesse contexto, o deputado federal José Airton (PT-CE) esteve recentemente com Padre Júlio Lancellotti, que visitou Fortaleza. Símbolo nacional da defesa das pessoas em situação de rua, Padre Júlio trouxe sua mensagem de solidariedade e resistência, reforçando a ideia de que fé e política podem caminhar lado a lado quando o desafio é proteger vidas e assegurar direitos. Para o parlamentar, a presença do sacerdote na capital cearense representou um chamado à ação concreta contra a fome.
Em depoimento, a esposa de José Airton, Ilana, descreveu o impacto de estar diante de Padre Júlio como um “rasgo no coração”, lembrando que solidariedade não pode ser apenas discurso, mas precisa se transformar em ação. A frase resume a trajetória do deputado, que sempre defendeu que indignar-se com a desigualdade é apenas o primeiro passo — o essencial é enfrentá-la com políticas públicas de alcance real.
Padre Júlio é hoje um testemunho vivo de dedicação aos pobres, comparado por muitos ao espírito de São Francisco de Assis. Ao lado dele, em Fortaleza, José Airton reafirmou sua missão de representar um projeto político que já mostrou ser capaz de garantir alimentação, dignidade e cidadania ao povo brasileiro. Mais que um encontro, o gesto simbolizou a convergência entre fé e ação política em defesa dos mais vulneráveis.
No Ceará, essa bandeira se materializa no programa Ceará Sem Fome, uma das maiores iniciativas estaduais de segurança alimentar em andamento no país. O projeto reúne 19 secretarias, entidades sociais e milhares de agentes voluntários para assegurar que nenhuma família fique sem o básico. José Airton tem atuado como apoiador e articulador do programa, fortalecendo a rede de solidariedade que alcança todos os municípios cearenses.
Entre as ações previstas, está a segunda edição do Festival Ceará Sem Fome, em outubro, que trará seminários, exposições, manifestações culturais e uma corrida simbólica em Fortaleza. Para José Airton, a mobilização mostra que combater a fome também é celebrar a vida, envolvendo toda a sociedade em um objetivo comum que vai além da política institucional.
No Congresso Nacional, o deputado defende o aumento dos investimentos em segurança alimentar, o fortalecimento da agricultura familiar e a ampliação dos programas de renda. Sua atuação busca conectar a experiência cearense ao debate federal, garantindo que práticas locais sirvam de modelo para o Brasil. Ele defende que restaurantes populares, cozinhas comunitárias e distribuição de cestas básicas sejam integrados a projetos de emprego e geração de renda, formando um ciclo sustentável de combate à miséria.
Para José Airton, a mobilização social é parte essencial desse processo. Ao lado de entidades comunitárias e agentes populares, ele defende que a transformação não acontece apenas com decretos, mas também com participação direta da sociedade. Essa visão dialoga com o exemplo diário de Padre Júlio, que faz da presença nas ruas um ato de resistência e cuidado.
Com a convicção de que a fome é inadmissível em um dos maiores produtores de alimentos do planeta, José Airton reafirma seu compromisso de seguir defendendo políticas que garantam comida no prato e dignidade às famílias. Ao lado de Padre Júlio Lancellotti, em Fortaleza, traduz em imagem e gesto uma aliança simbólica: a de quem acredita que fé e política, juntas, podem sustentar a luta permanente contra a desigualdade.
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