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Politica

Alece aprova cinco proposições do Poder Executivo 

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O Plenário da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) aprovou, nesta quarta-feira (12/02), um projeto de lei complementar do Poder Executivo que redefine as competências e valores da Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado (CGE) e o regime jurídico da carreira de auditor de controle interno. O projeto, que revoga dispositivos da Lei Complementar nº 309/2023, visa suprimir restrições à cessão de auditores, permitindo que possam ser cedidos novamente sem a necessidade de um período mínimo no órgão de origem. Além disso, foram aprovados outros quatro projetos do Executivo. O PL 01/2025 altera a Lei nº 16.710/2018 para otimizar a estrutura da Casa Civil. O PL 02/2025 autoriza a construção e doação de imóveis para os Sistemas Integrados de Saneamento Rural (Sisars) e o Instituto Sisar. O PL 03/2025 institui o Selo Amigo do Artesão, e o PL 04/2025 autoriza a concessão de imóveis para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Assembleia também aprovou o projeto 473/2024, da deputada Marta Gonçalves (PSB), que concede o Título de Cidadão Cearense a André Luiz Santos Pessoa. Acompanhe mais notícias da Rádio Clube através do Instagram ou do Portal 85+.
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Brasil

Bolsonaro: entre o leito e o banco dos réus

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Por: Ary Costa
Este artigo reflete a opinião do autor e não representa, necessariamente, a posição institucional da empresa.

No momento em que seu nome ocupa o centro de diversas ações judiciais, Jair Bolsonaro aparece novamente hospitalizado. Ele passou por uma cirurgia de correção de hérnia abdominal que durou cerca de 12 horas e, agora, permanece em observação na UTI, segundo informações da equipe médica. A imagem do ex-presidente deitado em um leito, visivelmente fragilizado, mobiliza reações intensas — de solidariedade, ironia e questionamentos. Para muitos, a dúvida que paira no ar é: estaria a hospitalização ocorrendo em um momento de crescente pressão judicial, o que gera reações diversas sobre a coincidência?

Nas redes sociais, a repercussão da internação expõe o clima político atual. Não se trata de comentários isolados, mas de uma enxurrada de manifestações — muitas delas críticas. A frase “Doença se trata, crime se paga” foi amplamente compartilhada, ao lado de uma fala que o próprio Bolsonaro deu durante a pandemia: “E daí? Não sou coveiro”. Naquele contexto, o país vivia um dos períodos mais sombrios da sua história recente. Hospitais lotados, luto coletivo e milhares de mortes diárias marcaram uma fase ainda muito presente na memória nacional. A forma como o então presidente lidou com esse momento deixou feridas abertas — e ajuda a explicar parte da reação atual.

Os olhares se intensificam no ex-presidente à medida que dois cenários se sobrepõem: o físico e o jurídico. Enquanto a saúde dá sinais de desgaste, a Justiça avança, com novas denúncias e investigações. Surge, então, um terceiro elemento — o político — que conecta esses acontecimentos e lança luz sobre o esgotamento de uma narrativa que, por muito tempo, sustentou o ex-presidente. O fato de Bolsonaro estar na UTI após uma longa cirurgia, neste exato momento em que seu nome volta a figurar com destaque em ações penais, adiciona mais um capítulo à complexa interseção entre corpo, poder e julgamento público.


Como a pandemia moldou o discurso que levou ao 8 de janeiro

Analistas apontam que a postura de Bolsonaro durante a pandemia foi um ponto de virada. Em vez de unir o país diante da crise, optou por minimizar a gravidade do vírus, criticar vacinas e adotar um discurso de enfrentamento institucional. Essa abordagem acabou transformando a pandemia em um campo de disputa ideológica.

Evocando Deus, liberdade e patriotismo, ele construiu uma retórica de resistência que mobilizou seguidores. O que poderia ter sido um momento de união nacional se tornou combustível para a radicalização política. Esse ambiente de confronto pavimentou o caminho para o que viria a ocorrer em 8 de janeiro de 2023, com a invasão às sedes dos Três Poderes em Brasília. A lógica da desconfiança institucional já estava em curso.


Da desinformação sanitária à tentativa de ruptura institucional

Durante a pandemia, Bolsonaro lançou dúvidas sobre a ciência, as vacinas, o sistema eleitoral e o próprio Judiciário. Em meio à crise, sugeriu que governadores eram autoritários e que as medidas de isolamento destruiriam a economia. Essa construção narrativa criou um inimigo comum e fortaleceu sua imagem junto à base mais fiel.

Após a derrota nas urnas em 2022, a retórica se intensificou: vieram ataques ao processo eleitoral, suspeitas infundadas sobre as urnas e um sentimento de traição alimentado entre apoiadores. Essa tensão acumulada resultou nos atos antidemocráticos de janeiro de 2023 — eventos que já resultaram em ações penais contra diversos envolvidos, incluindo o ex-presidente.

Hoje, Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado e uso indevido da estrutura presidencial. Anteriormente, foi investigado por inserção de dados falsos de vacinação no sistema do SUS, mas o inquérito foi arquivado por falta de provas. São casos distintos, mas que orbitam um mesmo eixo: o uso político da desinformação como ferramenta.


Do leito ao tribunal: a dúvida que não cala

A hospitalização do ex-presidente acontece justamente em um momento de intensificação das investigações. Para alguns, é apenas coincidência. Para outros, há simbolismo. Seria o cansaço físico reflexo da pressão judicial? Ou uma coincidência que reforça narrativas já estabelecidas? O fato de ele ter passado por uma cirurgia longa e delicada nesta mesma fase adiciona mais complexidade à questão.

Não se trata de negar a gravidade de sua condição de saúde, mas de observar que episódios semelhantes ocorreram em outros momentos críticos de sua trajetória. E, como em tudo na política, a repetição de padrões não passa despercebida.

Entre os que torcem por sua recuperação e os que aguardam por responsabilização, uma percepção começa a se formar: o tempo da blindagem política pode estar chegando ao fim. O julgamento definitivo caberá à Justiça. Mas a sociedade, ao que tudo indica, já começou a formar o seu veredito.

 

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Ceará

Deputado José Airton reforça compromisso com o desenvolvimento de Tianguá

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O deputado federal José Airton Cirilo (PT-CE) recebeu em seu gabinete o prefeito de Tianguá, Alex Nunes, e o senhor Carlos Alberto, representante da FM 94.9, afiliada à Rede Som Zoom Sat. O encontro teve como objetivo discutir as principais demandas do município e estreitar a colaboração entre as esferas governamentais e a mídia local.

Durante a reunião, foram abordados temas como infraestrutura, comunicação regional e estratégias conjuntas para promover o desenvolvimento sustentável da Serra da Ibiapaba. José Airton destacou a importância de parcerias sólidas para atender às necessidades da população tianguaense e reforçou seu compromisso com o progresso da região.​

O prefeito Alex Nunes ressaltou a disposição da administração municipal em colaborar com iniciativas que visem à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos de Tianguá. Já Carlos Alberto enfatizou o papel fundamental da FM 94.9 na disseminação de informações e na promoção de ações comunitárias.​

O encontro culminou com o reforço do compromisso mútuo em trabalhar pelo bem-estar da população cearense, evidenciando que, por meio da união de esforços, é possível alcançar avanços significativos para Tianguá e toda a região.

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Brasil

Bolsonaro em Fortaleza

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve passar por Fortaleza no próximo sábado (12), durante uma agenda política pelo Nordeste. O principal destino da viagem é o Rio Grande do Norte, onde ele participará de eventos ao lado do senador Rogério Marinho (PL-RN), um dos principais nomes da direita no Congresso.

Na capital cearense, a visita será breve e sem compromissos públicos. Aliados locais confirmam que Bolsonaro fará apenas uma escala antes de seguir para Brasília, inviabilizando encontros políticos ou atos partidários. Apesar disso, lideranças da direita no Ceará articulam uma visita mais extensa do ex-presidente ao estado em breve.

Nos bastidores, a movimentação política já começou. Bolsonaro indicou Alcides Fernandes, deputado estadual e pai do deputado federal André Fernandes, como seu candidato ao Senado em 2026. O grupo bolsonarista busca consolidar uma chapa majoritária no Ceará para as próximas eleições.

Com esse cenário, qual será o impacto da presença de Bolsonaro na articulação política do Nordeste?

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