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Desastres

Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia segue em espera por resgate

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A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, está há mais de dois dias ferida e à espera de resgate após cair em uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão ativo localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. A jovem, que viajava sozinha pela Ásia desde fevereiro, escorregou e despencou cerca de 300 metros durante uma subida com guia turístico no último sábado (21). Desde então, o que seria uma aventura virou uma luta contra o tempo e a estrutura precária do local.

Juliana foi localizada ainda no mesmo dia por um grupo de turistas que registrou vídeos da situação e compartilhou sua geolocalização com a família no Brasil. Nas imagens, ela aparece consciente, falando com dificuldade e visivelmente debilitada. A jovem está presa em uma área de inclinação extrema, cercada por vegetação densa e com baixa visibilidade. A condição do terreno dificultou qualquer tentativa de retirada imediata.

A região do Monte Rinjani é bastante procurada por mochileiros e trilheiros estrangeiros, mas a estrutura de apoio e resgate mostra-se insuficiente diante de emergências. Equipes locais chegaram a iniciar a operação, mas precisaram recuar por falta de equipamentos adequados, como cordas de resgate. Além disso, as más condições climáticas impediram o uso de helicópteros até o momento.

A demora no socorro chamou atenção das autoridades brasileiras. O Itamaraty confirmou que representantes da embaixada brasileira foram enviados para acompanhar o caso. Apesar disso, até esta segunda-feira (23), Juliana ainda não havia sido retirada do local onde caiu. Familiares relataram que ela está imóvel, com dores intensas, exposta ao frio e à umidade constante.

Em meio à espera angustiante, a família também precisou lidar com desinformação. Circularam notícias nas redes sociais de que a brasileira já havia sido resgatada, mas os próprios parentes desmentiram. Segundo eles, Juliana continua no mesmo local onde foi encontrada e depende da atuação eficiente das equipes de salvamento.

O caso escancara os riscos por trás de destinos turísticos vendidos como “paraísos naturais” sem oferecer estrutura mínima para emergências. Enquanto vídeos com a localização exata da jovem circulam entre familiares e voluntários, o tempo corre contra ela — que segue agarrada à vida, em meio à névoa e à espera de um resgate que não chega.

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Desastres

Vulcão entra em erupção na Itália e fecha espaço aéreo: turistas fogem em pânico

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O Monte Etna, considerado o maior vulcão ativo da Europa, entrou em erupção no domingo (1º), provocando cenas de caos e correria na ilha italiana da Sicília. Turistas e moradores foram surpreendidos por colunas gigantescas de fumaça e cinzas que se espalharam rapidamente pelo céu. A lava desceu pelas encostas, formando um cenário de filme — só que real.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que o vulcão libera uma nuvem densa, cobrindo cidades próximas com uma poeira escura. As autoridades italianas agiram com rapidez, determinando o fechamento temporário do aeroporto de Catânia, um dos principais da região. A medida afetou voos e deixou passageiros retidos em solo, sem previsão clara de retomada.

O Etna é conhecido por sua atividade frequente, mas a intensidade dessa erupção chamou a atenção de especialistas e acendeu alertas. Equipes de monitoramento seguem acompanhando de perto a movimentação sísmica. Enquanto isso, moradores foram orientados a evitar áreas de risco e manter janelas e portas fechadas para reduzir a inalação de partículas vulcânicas.

Ainda é cedo para medir o impacto total, mas a temporada de turismo pode sentir os efeitos. Além dos prejuízos logísticos, a erupção reabre o debate sobre a segurança nas zonas próximas ao vulcão. A beleza natural da Sicília atrai milhares todos os anos, mas o custo de estar tão perto de uma força imprevisível pode ser alto demais.

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Ceará

Alagamento ameaça abrigo de animais em Caucaia: como ajudar?

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O abrigo Anjo de Quatro Patas, em Caucaia, luta para sobreviver após as fortes chuvas que inundaram sua estrutura entre domingo (6) e segunda-feira (7). Seis cachorros morreram, e os quase 200 animais que restam – muitos idosos, cegos e deficientes – correm risco se nada for feito.

A responsável pelo espaço, Isa Lima, busca alternativas para garantir a segurança dos animais. Ela já solicitou apoio da Prefeitura de Caucaia para a realocação do abrigo em um local seguro, mas ainda não obteve resposta oficial.

O município informou que enviará um comitê emergencial para avaliar a situação e anunciou a doação de medicamentos e atendimento veterinário. Além disso, um estudo técnico foi autorizado para verificar a disponibilidade de terrenos para a realocação do abrigo, mas ainda sem prazo definido.

O abrigo sobrevive exclusivamente de doações e precisa de ajuda urgente. Quem puder contribuir pode doar via Pix: CNPJ 41.800.276/0001-31. Em depoimento exclusivo para 85+ A responsável pelo abrigo Isa Lima declarou: “Precisamos de outro terreno, não é primeira vez que este alaga, pedimos urgentemente que alguém nos ceda um local seguro para nossos animais” e a voluntária Lucélia complementou: “Perdemos muito, inclusive vidas, doações de milho, material de limpeza, ração, na verdade qualquer ajuda importa e soma”.

Sem apoio imediato, o que será desses animais?

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