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Análise: terceira rodada do brasileirão

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SÁBADO: A terceira rodada teve início com sinais claros de quem se fortalece e de quem precisa mudar o rumo. Em campo, vitórias consolidadas e derrotas preocupantes traçam o primeiro esboço do que vem pela frente. O Vasco mostrou que está em um bom momento, embora tenha perdido por uma diferença de 3 gols para o Corinthians na rodada anterior. Já o Palmeiras venceu o clássico, mas ainda não convence. O futebol não esquece: o time alviverde perdeu o título paulista para o próprio Corinthians e empatou na estreia do Brasileirão com o Botafogo. O Juventude seguiu invicto em casa, mas terá que mostrar forças longe de seus domínios. A vitória sobre o Ceará foi importante, mas o time gaúcho ainda precisa provar sua competitividade fora de Caxias do Sul, especialmente diante do Flamengo no Maracanã O Ceará, por sua vez, sentiu o golpe da derrota, mas ainda figura no g6. O time vinha embalado, com bom desempenho sob o comando de Léo Condé, e tem se mostrado competitivo na temporada. Ainda assim, a fragilidade defensiva revelada no jogo contra o Juventude precisa ser corrigida, para que não se torne um ponto vulnerável nas próximas rodadas. A busca por equilíbrio será a chave para o time cearense, que esbarra na limitação de peças de reposição — um banco curto que exige criatividade do técnico em momentos decisivos. Em um cenário mais delicado, Botafogo e Sport estão em situações críticas. O Botafogo sofreu uma derrota amarga para o Bragantino, e a pressão por uma reação é crescente. O time carioca terá que ajustar a postura para evitar que a sequência de tropeços comprometa seu campeonato. Já o Sport, com apenas um ponto e na zona de rebaixamento, precisa urgentemente reagir para não se afastar da luta pela permanência. Nos bastidores, a diretoria já questiona os erros de arbitragem, que se repetem nos três jogos até aqui no Brasileirão. O Campeonato Brasileiro está longe de ser definido, mas equipes que falham em se ajustar rapidamente podem se ver em apuros. Palmeiras 2 x 0 Corinthians: A Superioridade Verde O Palmeiras não deu chances ao Corinthians neste sábado (12), vencendo por 2 a 0 em um clássico de forte domínio alviverde. Com gols de Piquerez e Emiliano Martínez, o time de Abel Ferreira foi superior durante toda a partida, impondo seu jogo e explorando as falhas defensivas do Corinthians, que teve uma zaga, composta por Cacá e André Ramalho, criticada duramente. Ainda no início da partida, o Corinthians colocou a bola para fora propositalmente, o que levantou mais uma suspeita sobre lances possivelmente ligados a apostadores. Apesar da vitória, o Palmeiras ainda não vive seu melhor momento: perdeu o título paulista para o próprio Corinthians e empatou com o Botafogo na estreia do Brasileirão. Mesmo assim, mostrou que, com foco e intensidade, pode ser letal. Já o Corinthians, além da falha defensiva, pareceu sem plano B, incapaz de reagir à pressão do rival. Bragantino 1 x 0 Botafogo: A Quebra da Invencibilidade Em Bragança Paulista, o Botafogo viu sua sequência de invencibilidade no Brasileirão ser interrompida após uma derrota por 1 a 0 para o Bragantino. O técnico Renato Paiva classificou o gol sofrido como “inaceitável”, e sua equipe teve dificuldades em criar jogadas durante a partida. A falta de agressividade do Botafogo foi um ponto destacado por Paiva, que indicou mudanças táticas para evitar mais tropeços. Paiva precisará ajustar sua equipe para que o Botafogo retome o caminho das vitórias, especialmente em um campeonato tão competitivo. Juventude 2 x 1 Ceará: Mais uma do El Jaconero em casa Em Caxias do Sul, o Juventude manteve sua invencibilidade em casa, derrotando o Ceará por 2 a 1. A equipe gaúcha, após sair atrás no placar com um gol de Aylon, reagiu rapidamente, empatando ainda no primeiro tempo com Luis Mandaca e virando com Matheus Babi, que entrou no segundo tempo e fez o gol da vitória. Embora o Juventude tenha mostrado força em seu estádio, a verdadeira prova virá nas partidas fora de casa, especialmente no confronto contra o Flamengo no Maracanã. O Ceará, por sua vez, precisará repensar sua estratégia e buscar soluções para além do time titular. A falta de peças de reposição limita as possibilidades e pode se tornar um obstáculo real nas próximas rodadas. Mesmo com a derrota, o time continua fazendo uma campanha sólida, e há confiança na recuperação. Vasco 3 x 1 Sport: A Solidez do Alvinegro O Vasco fez o esperado e venceu o Sport por 3 a 1, com destaque para Vegetti, autor de dois gols no primeiro tempo. O time carioca mostrou seu poderio ofensivo, enquanto o Sport teve algumas tentativas, mas nunca ameaçou realmente uma virada. No segundo tempo, o Vasco soube aproveitar os espaços deixados pelo Sport e fechou o jogo com Rayan, subindo provisoriamente para a terceira posição na tabela. Apesar da derrota na segunda rodada, o time cruz-maltino mostra que, se continuar nesse ritmo, poderá ser uma das surpresas do campeonato. Por outro lado, o Sport segue na zona de rebaixamento, com apenas um ponto — e as atuações da arbitragem também têm sido motivo de polêmica nas três rodadas disputadas até agora.O time cruz-maltino, com confiança e bom futebol, segue firme na competição, mas o desafio será manter esse nível de atuação nas próximas rodadas. DOMINGO:

O Flamengo venceu o Grêmio fora de casa com um gol relâmpago de Arrascaeta logo aos 3 minutos e assumiu a ponta da tabela. Mesmo com poucas finalizações, o Rubro-Negro foi mais eficiente e chegou aos sete pontos, dividindo a liderança com o Palmeiras. A torcida gremista, por sua vez, saiu vaiando e cobrando reação imediata.

O Atlético-MG teve volume, pressão e 33 finalizações — o maior número do clube em uma partida de Brasileirão nos últimos 10 anos — mas só conseguiu empatar com o Vitória aos 87 minutos. Cuello desviou chute de Igor Gomes e evitou a derrota em plena Arena MRV. O time mineiro ainda vive instabilidade jogando em casa, e sai da rodada sob pressão da torcida.

No Morumbis, o São Paulo ficou no empate com o Cruzeiro. Ferreirinha marcou para o Tricolor, que ainda não venceu na competição. O empate foi garantido por Kaio Jorge, de cabeça, após escanteio. O time paulista soma três empates em três jogos e começa a ter seu desempenho questionado pela torcida.

Já o Fortaleza teve a melhor chance do primeiro tempo, criou mais, mas não conseguiu furar a defesa do Internacional. No segundo tempo, Moisés marcou um golaço de bicicleta que foi anulado por impedimento. Na comemoração, acabou se lesionando e saiu de campo com suspeita de concussão. Mesmo com esse drama, o Leão do Pici teve volume e esteve mais próximo da vitória.

A terceira rodada mostrou um campeonato embolado, onde poucos se destacam e muitos ainda buscam consistência. A pergunta que fica: quem realmente está pronto para brigar na parte de cima? FLAMENGO X GRÊMIO – Gol relâmpago e liderança: Flamengo vence o Grêmio fora de casa

Com um gol de Arrascaeta aos 3 minutos, o Flamengo venceu o Grêmio em Porto Alegre e assumiu a liderança do Brasileirão ao lado do Palmeiras. O Tricolor, pressionado pela torcida, teve dificuldade para reagir e pouco ameaçou o goleiro Rossi.

Mesmo com a vantagem, o Flamengo finalizou apenas oito vezes, número inédito sob o comando de Filipe Luís. O Grêmio, que soma apenas três pontos, foi vaiado na saída para o intervalo e terá que buscar recuperação fora de casa.

Arrascaeta chegou ao quinto gol contra o Grêmio com a camisa rubro-negra, atrás apenas de Vasco e Palmeiras entre suas vítimas favoritas.

O Tricolor enfrenta o Mirassol na próxima quarta-feira (16), às 19h. O Flamengo recebe o Juventude às 21h30, no Maracanã.

Será que o Grêmio vai reagir antes que a pressão vire crise?

SÃO PAULO X CRUZEIRO – Ferreira marca de novo, mas São Paulo tropeça em casa contra o Cruzeiro

No Morumbis, sob um jogo intenso fisicamente, mas de pouca criatividade, São Paulo e Cruzeiro ficaram no empate em 1 a 1. O Tricolor abriu o placar com Ferreirinha no início do segundo tempo, após bela jogada de Cédric, mas viu Kaio Jorge empatar em bola parada.

As mudanças no intervalo surtiram efeito para o time da casa, que cresceu no meio-campo e acelerou o jogo. A resposta cruzeirense veio na base da posse de bola e da insistência no jogo aéreo. A partir daí, a partida ganhou ritmo, mas faltou qualidade no terço final.

Ferreira voltou a marcar e chegou ao terceiro gol seguido — sequência que encerra uma seca de 26 jogos. Já Matheus Pereira, pela Raposa, se destacou na criação e passou da marca de 100 chances criadas nas últimas três temporadas.

O Tricolor, ainda sem vencer, agora encara o Botafogo fora de casa. O Cruzeiro, por sua vez, respira após o vexame anterior e se prepara para receber o Bahia.

Até quando o São Paulo vai se contentar com empates e atuações mornas? FORTALEZA X INTERNACIONAL – Golaço anulado, lesão e frustração: Fica tudo no 0x0

O Fortaleza começou melhor, acelerando sempre que tinha a posse e incomodando a defesa colorada. O Inter, mais cadenciado, tentava controlar o jogo, mas não criou chances relevantes na primeira etapa. O Leão, por outro lado, foi mais incisivo, mas pecou na finalização.

Na volta do intervalo, Moisés marcou um golaço de bicicleta após sobra na área, mas o VAR pegou impedimento no início da jogada. A anulação esfriou o embalo do time e ainda trouxe preocupação: Moisés se lesionou na comemoração e precisou sair de campo com suspeita de concussão.

Mesmo assim, o Tricolor não recuou. Marinho entrou bem, sofreu falta perigosíssima na entrada da área e agitou o ataque cearense. Mas, como na etapa inicial, faltou capricho na conclusão. O Inter tentou responder, mas também não levou real perigo ao gol de João Ricardo.

O empate sem gols frustra o Fortaleza, que foi superior e esteve mais perto da vitória. Agora, o time precisa virar a chave para a Sul-Americana, onde ainda busca a liderança de seu grupo.

Será que o Fortaleza vai conseguir transformar o bom desempenho em vitórias nas próximas rodadas?

ATLÉTICO-MG X VITÓRIA – Galo arranca empate no fim, mas segue sem vencer em casa

O Atlético-MG iniciou a partida pressionando o Vitória e dominou a posse de bola. Contudo, o controle não se traduziu em chances claras. Quem abriu o placar foi o time baiano: Lucas Halter aproveitou um cruzamento preciso e cabeceou para o fundo das redes, colocando o Vitória à frente.

O Galo reagiu e empatou com Fausto Vera, que subiu alto para marcar de cabeça, fazendo 1 a 1. A virada parecia próxima, mas o Vitória foi letal no contra-ataque. Matheusinho apareceu livre na área e recolocou os visitantes na frente, fazendo 2 a 1.

Pressionando até o fim, o Atlético finalmente conseguiu o empate aos 87 minutos, quando Cuello marcou de cabeça após um desvio de Igor Gomes. O gol salvador manteve o Galo na busca pela vitória, mas a oscilação do time em casa acendeu o alerta na Arena MRV.

O Atlético teve um grande número de finalizações no jogo, somando 33, seu maior número em um único jogo no Brasileirão Série A nos últimos 10 anos. O recorde anterior era de 31 finalizações contra o Botafogo em agosto de 2020. João Marcelo também fez história ao se tornar o segundo jogador a marcar no Campeonato Brasileiro 2025 com menos de 20 anos, após Rayan, do Vasco. Por fim, Fausto Vera, que marcou seu gol no empate, fez metade de seus gols na competição contra o Vitória, incluindo o gol contra o Leão em outubro de 2024.

Agora, o Galo terá que se reerguer fora de casa, contra o Cuiabá. Já o Vitória comemora seus primeiros três pontos na Série A e se prepara para receber o Cruzeiro em Salvador. Será que o Atlético vai suportar a pressão da torcida diante de mais um tropeço em casa?

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Bolsonaro: entre o leito e o banco dos réus

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Por: Ary Costa
Este artigo reflete a opinião do autor e não representa, necessariamente, a posição institucional da empresa.

No momento em que seu nome ocupa o centro de diversas ações judiciais, Jair Bolsonaro aparece novamente hospitalizado. Ele passou por uma cirurgia de correção de hérnia abdominal que durou cerca de 12 horas e, agora, permanece em observação na UTI, segundo informações da equipe médica. A imagem do ex-presidente deitado em um leito, visivelmente fragilizado, mobiliza reações intensas — de solidariedade, ironia e questionamentos. Para muitos, a dúvida que paira no ar é: estaria a hospitalização ocorrendo em um momento de crescente pressão judicial, o que gera reações diversas sobre a coincidência?

Nas redes sociais, a repercussão da internação expõe o clima político atual. Não se trata de comentários isolados, mas de uma enxurrada de manifestações — muitas delas críticas. A frase “Doença se trata, crime se paga” foi amplamente compartilhada, ao lado de uma fala que o próprio Bolsonaro deu durante a pandemia: “E daí? Não sou coveiro”. Naquele contexto, o país vivia um dos períodos mais sombrios da sua história recente. Hospitais lotados, luto coletivo e milhares de mortes diárias marcaram uma fase ainda muito presente na memória nacional. A forma como o então presidente lidou com esse momento deixou feridas abertas — e ajuda a explicar parte da reação atual.

Os olhares se intensificam no ex-presidente à medida que dois cenários se sobrepõem: o físico e o jurídico. Enquanto a saúde dá sinais de desgaste, a Justiça avança, com novas denúncias e investigações. Surge, então, um terceiro elemento — o político — que conecta esses acontecimentos e lança luz sobre o esgotamento de uma narrativa que, por muito tempo, sustentou o ex-presidente. O fato de Bolsonaro estar na UTI após uma longa cirurgia, neste exato momento em que seu nome volta a figurar com destaque em ações penais, adiciona mais um capítulo à complexa interseção entre corpo, poder e julgamento público.


Como a pandemia moldou o discurso que levou ao 8 de janeiro

Analistas apontam que a postura de Bolsonaro durante a pandemia foi um ponto de virada. Em vez de unir o país diante da crise, optou por minimizar a gravidade do vírus, criticar vacinas e adotar um discurso de enfrentamento institucional. Essa abordagem acabou transformando a pandemia em um campo de disputa ideológica.

Evocando Deus, liberdade e patriotismo, ele construiu uma retórica de resistência que mobilizou seguidores. O que poderia ter sido um momento de união nacional se tornou combustível para a radicalização política. Esse ambiente de confronto pavimentou o caminho para o que viria a ocorrer em 8 de janeiro de 2023, com a invasão às sedes dos Três Poderes em Brasília. A lógica da desconfiança institucional já estava em curso.


Da desinformação sanitária à tentativa de ruptura institucional

Durante a pandemia, Bolsonaro lançou dúvidas sobre a ciência, as vacinas, o sistema eleitoral e o próprio Judiciário. Em meio à crise, sugeriu que governadores eram autoritários e que as medidas de isolamento destruiriam a economia. Essa construção narrativa criou um inimigo comum e fortaleceu sua imagem junto à base mais fiel.

Após a derrota nas urnas em 2022, a retórica se intensificou: vieram ataques ao processo eleitoral, suspeitas infundadas sobre as urnas e um sentimento de traição alimentado entre apoiadores. Essa tensão acumulada resultou nos atos antidemocráticos de janeiro de 2023 — eventos que já resultaram em ações penais contra diversos envolvidos, incluindo o ex-presidente.

Hoje, Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado e uso indevido da estrutura presidencial. Anteriormente, foi investigado por inserção de dados falsos de vacinação no sistema do SUS, mas o inquérito foi arquivado por falta de provas. São casos distintos, mas que orbitam um mesmo eixo: o uso político da desinformação como ferramenta.


Do leito ao tribunal: a dúvida que não cala

A hospitalização do ex-presidente acontece justamente em um momento de intensificação das investigações. Para alguns, é apenas coincidência. Para outros, há simbolismo. Seria o cansaço físico reflexo da pressão judicial? Ou uma coincidência que reforça narrativas já estabelecidas? O fato de ele ter passado por uma cirurgia longa e delicada nesta mesma fase adiciona mais complexidade à questão.

Não se trata de negar a gravidade de sua condição de saúde, mas de observar que episódios semelhantes ocorreram em outros momentos críticos de sua trajetória. E, como em tudo na política, a repetição de padrões não passa despercebida.

Entre os que torcem por sua recuperação e os que aguardam por responsabilização, uma percepção começa a se formar: o tempo da blindagem política pode estar chegando ao fim. O julgamento definitivo caberá à Justiça. Mas a sociedade, ao que tudo indica, já começou a formar o seu veredito.

 

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Bolsonaro em Fortaleza

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve passar por Fortaleza no próximo sábado (12), durante uma agenda política pelo Nordeste. O principal destino da viagem é o Rio Grande do Norte, onde ele participará de eventos ao lado do senador Rogério Marinho (PL-RN), um dos principais nomes da direita no Congresso.

Na capital cearense, a visita será breve e sem compromissos públicos. Aliados locais confirmam que Bolsonaro fará apenas uma escala antes de seguir para Brasília, inviabilizando encontros políticos ou atos partidários. Apesar disso, lideranças da direita no Ceará articulam uma visita mais extensa do ex-presidente ao estado em breve.

Nos bastidores, a movimentação política já começou. Bolsonaro indicou Alcides Fernandes, deputado estadual e pai do deputado federal André Fernandes, como seu candidato ao Senado em 2026. O grupo bolsonarista busca consolidar uma chapa majoritária no Ceará para as próximas eleições.

Com esse cenário, qual será o impacto da presença de Bolsonaro na articulação política do Nordeste?

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Facção criminosa fuzila carro de juíza e mata policial em emboscada no RJ

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A violência fez mais uma vítima no Rio de Janeiro. O policial João Pedro foi morto a tiros em uma emboscada criminosa na zona oeste da cidade. A juíza Tula Mello, sua esposa, conseguiu escapar ilesa. O ataque foi realizado por membros da facção Comando Vermelho.

O casal retornava para casa no último domingo quando João Pedro reduziu a velocidade ao se deparar com um veículo atravessado na pista. Armados, os criminosos abriram fogo. Tula, que vinha logo atrás, conseguiu dar marcha à ré, mas seu carro foi atingido por diversos disparos. João Pedro desceu do veículo e levou cinco tiros. Ele morreu no local.

“Ele não reagiu, ele agiu para me salvar. Ele deu a vida para me salvar”, disse a juíza em entrevista à revista IstoÉ.

A investigação aponta que os criminosos haviam acabado de atacar uma comunidade dominada por milicianos em Campo Grande. Eles queriam roubar outro carro para substituir o que usavam, que estava crivado de balas após o confronto.

“Gente, não é possível. Será que ninguém está vendo o que está acontecendo? A violência está banalizada e nada está sendo feito!”, desabafou Tula Mello em entrevista à revista IstoÉ. “Eu não vou sentar como vítima. Eu vou agir para que haja punição e para que possamos viver em uma cidade segura para todos.”

Até o momento, ninguém foi preso.

 

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